Hoje eu divulguei com exclusividade a informação de um almoço em Brasília, que reuniu o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), o presidente estadual do Podemos, Camilo Martins, que é ex-prefeito de Palhoça e, o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (Solidariedade). Em pauta, um pacto em favor do ex-presidente Lula (PT), que envolve a troca recíproca de apoio em Santa Catarina.

Após a publicação que mexeu com o cenário político, a Casa Civil do Estado comandada pelo secretário, Juliano Chiodelli, começou a espalhar que a informação divulgada não passa de fake news. Até mesmo um banner, com um print do SCemPauta e uma logo escrita “fake News”, chegou a ser criada. Dizem que foi criada em Bombinhas com a concordância de pessoas do Centro Administrativo.

Primeiro, contra a imagem não tem argumento, a foto está ali bem clara para todos. Qual dos três terá a coragem de negar que almoçaram no restaurante franco-italiano Marie? Segundo, é no mínimo estranho Moisés estar ali, ao lado de Gelson Merisio, que lhe foi um duro adversário na eleição passada e, pior, que aproveitou o governo interino de Daniela Reinehr (PL), após o afastamento de Moisés durante o processo de impeachment, para conspirar pelo afastamento definitivo do governador.

Será que se reuniram para falar de amenidades, de futebol, de música ou qualquer outra coisa? É claro que não! Merisio tenta mostrar serviço para a esquerda, sobretudo para Lula. Ele é articulado e busca em Moisés e Camilo um acordo sim e, o pior, Moisés levou a conversa adiante à revelia de seu partido, o Republicanos, que já se declarou pró-Bolsonaro. Para avançar ainda mais, o governador aceitou conversar, porque busca de todo modo viabilizar o seu projeto de tentar a reeleição. Só acredita que o assunto é uma fake news, quem é muito inocente, ou tem algum interesse particular.