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A reunião de ontem de parte da executiva estadual do MDB foi só mais um capítulo de uma disputa fratricida. A falta de habilidade do presidente estadual do partido, Celso Maldaner, e de contundência da bancada estadual na defesa do projeto o qual considera melhor, levou o partido a uma situação de incerteza.

Entre as decisões de ontem, está a de proibir eventos públicos do partido, ou seja, fica claro que o grupo que defende o apoio ao governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), quer evitar a todo custo os impactos que o evento programado para o próximo dia 11, quando Antídio Lunelli deverá ser apresentado formalmente como o pré-candidato do MDB ao Governo do Estado, poderá causar nas bases. Uma fonte me confidenciou ontem que o evento está mantido, porém, já há uma corrida em busca da segurança jurídica necessária para que tudo ocorra dentro da legalidade.

A mesma fonte me disse que o grupo antidista, não abrirá mão tão fácil da programação do dia 11, por entender que será o momento de reunir as bases, sobretudo os integrantes do diretório em um grande evento, com o objetivo de causar a impressão de que Antídio pode ser o nome do partido. Já por outro lado, uma fonte favorável a Moisés, me confidenciou que não há uma preocupação, mas, sim, um incômodo. A leitura é que se os deputados estaduais forem ao evento, estarão dando força para Maldaner e Lunelli, por outro lado, caso não compareçam, poderão dar a impressão de que não estão conectados com o projeto do partido.

Ontem mesmo Maldaner e pessoas próximas a ele, começaram a fazer contato com alguns integrantes das bases. Eles querem evitar qualquer situação na reunião do diretório que, provavelmente acontecerá entre os próximos dias 9 ou 10 em um hotel de Florianópolis, que constranja ou enfraqueça Antídio. Uma fonte ligada a Maldaner, afirmou que o contato é só por formalidade, já que há o entendimento de que as bases estarão com o projeto de candidatura própria do MDB.

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Baleia desmarca

O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, cancelou a agenda com o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). A versão oficial foi um desencontro de agendas, porém, o líder emedebista não deverá conversar com Moisés, até que o impasse no MDB catarinense seja resolvido. Por mais que seja a vontade do governador definir a situação com os emedebistas de cima para baixo, Rossi após conversar com lideranças do MDB de Santa Catarina, tranquilizou a todos dizendo que a escolha do partido no estado será respeitada pela nacional. Os movimentos de Moisés tentando resolver via Brasília, incomodaram até mesmo, lideranças que defendem o apoio à sua tentativa de reeleição.

Jogo arriscado

Se realmente deseja um casamento com o MDB, o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) terá que esperar. As discussões serão levadas até a convenção em agosto. Uma novidade é que lideranças que participaram da reunião de ontem do MDB, me disseram que, além da tese da candidatura própria com Antídio Lunelli, também entrará na discussão uma aliança com Moisés e até mesmo, qualquer outra aliança que for proposta ao partido. Portanto, o jogo está aberto. O fato é que Moisés entra num jogo arriscado para as suas pretensões, pois, se não conseguir o MDB, terá que se contentar com o Republicanos e o Podemos, situação que poderá inviabilizar o seu projeto.

Temos novidade!!!

A partir de hoje eu gravarei vídeos comentando os assuntos da coluna e outros acontecimentos do dia. Os convido a assistir. Ontem à noite fizemos os últimos ajustes e está tudo pronto para disponibilizarmos em vídeo, as principais informações da política de Santa Catarina. Assista e compartilhe!!!

Estranhos no ninho

A deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), e o seu marido, o prefeito de Bombinhas, Paulo Müller, tem incomodado lideranças do MDB. A reclamação é grande, sobretudo na bancada estadual que acusa a dupla de se envolver nas discussões do MDB com o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). “É um assunto que não compete a eles, não são do MDB e não vão de forma alguma interferir no nosso partido”, afirmou um parlamentar. A reclamação é que Paulinha e Paulinho constantemente tem procurado o presidente nacional dos emedebistas, deputado Baleia Rossi, para pressioná-lo a intervir nos rumos do partido em Santa Catarina. Na bancada o sentimento já é muito forte de rejeição.

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Não gostaram

Lideranças do MDB não gostaram de um fato que aconteceu na semana passada, durante o jantar promovido na Casa D’Agronômica pelo governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), para prefeitos e deputados do partido lhe ofereceram apoio público. Acontece que os convidados ficaram por cerca de 40 minutos sem a presença de Moisés, o anfitrião do encontro. O que irritou alguns dos presentes, foi que após uma longa espera, Moisés saiu de seu gabinete acompanhado do prefeito de Bombinhas, Paulo Müller, o Paulinho, com quem ficou despachando ignorando a presença dos convidados.

Inspiração

Os emedebistas terão um bom momento para tentar acalmar os ânimos e se inspirar na maior liderança que o MDB catarinense já teve, no caso, Luiz Henrique da Silveira. Somente quem não conhece a política, poderá comparar a força da história do falecido ex-senador, com qualquer outro nome do partido, muito embora, o MDB tenha grandes lideranças. Acontece que hoje às 11h, no cinema do Shopping Beira-Mar em Florianópolis, acontecerá a pré-estreia do documentário que aborda a eleição da virada, quando LHS venceu o então favorito, Esperidião Amin, além de retratar a história do emedebista. A direção do filme é de Anderson Dresch, com a produção de Fábio Cabral da Ocotea Filmes.

Gean em Timbó

Quem segue com a agenda é o pré-candidato ao Governo do Estado, Gean Loureiro (UB). Ele esteve em Timbó, onde reuniu mais de mil pessoas entre simpatizantes e lideranças do Médio Vale do Itajaí. Ontem a agenda foi em Indaial e região. Em Timbó o evento contou com a participação do ex-governador, Raimundo Colombo (PSD), pré-candidato ao Senado, deputado estadual Laércio Schuster (UB) e Paulinho Bornhausen (PSD), pré-candidato a deputado federal.

Confiança em Lula

Ontem o pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Décio Lima, acompanhado de Gelson Merisio (Solidariedade), almoçou com o ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à Presidência da República. Décio e Merisio se mostraram animados com as possibilidades da esquerda em Santa Catarina e, com uma possível vitória de Lula no primeiro turno. O encontro aconteceu na Fundação Perseu Abramo em São Paulo. Merísio fez uma defesa de Décio Lima, afirmando a Lula que ele tem agido com grandeza para construir a unidade na Frente Democrática e que, em nenhum momento, agiu com qualquer soberba e imposição. É interessante a defesa de Merisio, já que ele foi apresentado há pouco tempo a Lula, pelo próprio Décio, amigo de longa data da maior liderança petista.

Merisio, pode?

É um tanto estranho esse relacionamento dos partidos da esquerda catarinense com o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (Solidariedade). Ao mesmo tempo em que viram a cara para um senador, no caso, Dário Berger (PSB), encontram em Merisio um possível nome para a majoritária. Até as pedras sabem que Merisio nunca foi de esquerda, que apoiou o hoje presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição passada e que, não tem base alguma para oferecer ao projeto da chamada Frente Democrática, além do diminuto Solidariedade. O PDT, o PSOL e os demais, aceitarão de forma passiva essa composição que ultrapassa os limites do pragmatismo? Deixarão as suas lideranças de fora da composição majoritária para uma aposta no mínimo estranha? Com a palavra, os partidos da esquerda catarinense.

Abrindo espaço

Ontem o colunista do UOL, Kennedy Alencar, escreveu que o ex-presidente Lula (PT), quer resolver a questão de São Paulo, onde deseja ter o pessebista Márcio França, desistindo de sua candidatura ao Governo do Estado, para ser o vice de Fernando Haddad (PT). As pesquisas mostram que um casamento tornaria a dupla quase que imbatível. Mas para isso, é necessário abrir espaço em alguns estados, entre os quais, aqui em Santa Catarina. Lula defende que no Rio Grande do Sul, Edegar Pretto (PT), apoie Beto Albuquerque (PSB) e aqui no estado, que Décio Lima (PT) abra mão para o senador, Dário Berger (PSB).

Missão na Alemanha

O prefeito de Rio do Sul, José Thomé (PSD), está em Munique na Alemanha, participando de uma missão de prefeitos de Santa Catarina e do Paraná. Eles visitam a maior feira de saneamento básico do mundo a IFAT. Membros da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS), também estarão presentes, a qual é responsável pela regulação e fiscalização do contrato de Programa do Município de Rio do Sul com a Casan. Thomé me disse que nenhum outro evento no mundo apresenta tantas soluções para o uso sustentável dos recursos naturais como a IFAT. Além da feira, há uma vasta programação técnica com seminários e apresentações sobre os principais desafios ambientais.

A IFAT

Mais de 2.500 expositores de 50 países estão em Munique na Alemanha. Todos os 18 pavilhões do Centro de Exposições, além de áreas externas, estão ocupados para exposições de tecnologias e soluções para gestão de água e resíduos. Ainda, há pavilhões para troca de experiências internacionais com a Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, República Checa, Dinamarca, França, Itália, Japão, Holanda, Coreia do Sul, Suíça, Peru, Reino Unido e Estados Unidos, que são líderes mundiais nas políticas de gestão de águas, saneamento básico e coleta de resíduos sólidos.

Vitória após pressão

O Governo do Estado enfrentou ontem, uma grande manifestação em Florianópolis dos trabalhadores da Epagri, Cidasc e Ceasa. Na discussão sobre a reposição salarial não estava havendo acerto, já que o governo ofereceu 4,49%, enquanto que a categoria pedia 12,47%, equivalente ao INPC. Após manifestações em frente a Secretaria de Estado da Agricultura e do Centro Administrativo, o governo cedeu e aceitou conceder o percentual pedido pelos trabalhadores, com efeitos também para o vale alimentação.

BR-470

A divulgada vistoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) na BR-470, não abrangeu os trechos mais problemáticos da rodovia, restringindo-se à área duplicada desde a BR-101 até Blumenau, denunciaram membros do bloco informal do União Brasil e do PSD, na sessão de ontem da Assembleia Legislativa. “Cerca de duas semanas atrás veio uma comitiva do Dnit de Brasília para vistoriar a BR-470. Pousaram em Navegantes e essa comitiva não chegou a trafegar até Blumenau, andou entre os lotes 1 e 2 da duplicação. Devem ter saído com a impressão de que a 470 está toda duplicada”, ironizou Ricardo Alba (UB). O deputado questionou por que os vistoriadores de Brasília não foram até a ponte de Ibirama, tomada de rachaduras, ou até a ponte sobre o rio das Pombas, em Pouso Redondo, que está interditada.

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