Exclusivo: Entrevista com o governador de São Paulo João Dória
O governador do Estado de São Paulo, João Doria tem uma meteórica trajetória política. Empresário de sucesso, entrou para a vida pública ao disputar a eleição para prefeito de São Paulo em 2016, quando venceu em primeiro turno, fato único na história paulista. Os bons resultados na gestão municipal tiveram respaldo no Estado, ele renunciou ao mandato, disputou novamente e foi eleito governador em 2018.
Agora, lembrado em boa parte do país por ser o responsável pelo início da vacinação contra o Coronavírus em janeiro, o tucano busca disputar sua terceira prévia dentro do PSDB para ser o nome do partido na eleição presidencial de 2022. Em entrevista exclusiva concedida aos jornalistas Marcelo Lula e Marcos Schettini no Palácio dos Bandeirantes, Doria fez uma avaliação das ações de combate à pandemia e citou a vacina como como o mote principal. “Vacina salva, vacina é vida”.
Acompanhado do secretário de Estado do Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz, o governador afirmou ainda que as ações foram em razão da saúde pública e, que as medidas de distanciamento adotadas estão sendo responsáveis pela retomada econômica de São Paulo e do Brasil, mostrando um estudo que aponta um crescimento de 7,8% no PIB de SP para 2021.
Firme e enfático nas palavras durante a entrevista, Doria diz ser uma possibilidade eleitoral entre os extremos em 2022, fazendo uma análise de que o brasileiro “não quer horror, nem terror”, disse ao falar de Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Crítico ferrenho do Governo Federal, o governador de São Paulo taxou o presidente da República de “doente, incapaz e psicopata”, observando que ele flerta com o autoritarismo e ameaças à democracia.
Convicto de que pode vencer as prévias dentro do PSDB, João Dória revelou ter agenda programada para 22 Estados até novembro, onde disse que vai dialogar com propostas para vencer a disputa interna no partido. “De prévias eu conheço. Sem perder a modéstia e o respeito pelos outros candidatos, eu não entro em disputa para perder”, finalizou, ao lembrar que venceu duas prévias tucanas em 2016 e 2018 em SP. Confira:
Marcos Schettini: O senhor fez tudo que foi possível para iniciar a vacinação contra o Coronavírus. Com isso, como trabalha a imagem de expectativa em cima do seu nome?
João Doria: Cumpri esse dever em uma razão de saúde, em uma razão humanitária. Não por uma razão política, nem eleitoral. Desde que a primeira pessoa foi infectada pela Covid-19, isso no dia 28 de fevereiro de 2020, aqui em São Paulo, temos um centro de contingência montado. Naquela tarde, inicialmente com 10 membros, hoje tem 21, tivemos a decisão de respeitar a ciência, a saúde e a vida. Isso fez com que São Paulo fosse o primeiro Estado a organizar esse centro de contingência para orientar as nossas ações, depois todos os demais Estados seguiram essa mesma orientação, mas com nomes diferentes. Fomos o primeiro Estado do Brasil a fazer a quarentena e o primeiro a transformar em lei a obrigatoriedade do uso de máscara, também o primeiro que tornou obrigatório o uso de máscara para ingressar no transporte coletivo, tanto de trilhos quanto de pneus. Também foi o primeiro Estado a trazer a vacina. Se não fosse São Paulo, na perseverança de lutar pela vacina, nós não teríamos iniciado a vacinação no Brasil em janeiro, mas sim em abril, seguramente já com mais de 100 mil a 120 mil pessoas mortas, por falta de vacinas. Foi a luta e a perseverança de São Paulo que permitiram que nós iniciássemos a vacinação no dia 17 de janeiro, com a Coronavac. Vacina que já salvou 51% dos brasileiros que tomaram Coronavac. Inclusive eu, que acabo de sair de uma segunda quarentena de uma segunda infecção, mas bem, completamente assintomático. Não tive nenhum problema, de nenhuma espécie, de nenhuma ordem, graças à vacina. A vacina salva, a vacina é a vida. Esse é o mote. Se isso depois vier a se traduzir em popularidade ou de ordem político eleitoral, do ponto de vista de prestígio, força e reconhecimento, tanto que bem, mas a prioridade sempre foi a defesa da ciência, da vida e da saúde dos brasileiros de São Paulo.
Marcelo Lula: Como explicar para uma parcela da população que medidas de distanciamento social e vacinação salvam vidas?
João Doria: A população já começou a compreender isso. Começou a compreender, infelizmente, com os tristes números da pandemia. Mais de 550 mil mortes no Brasil. A morte bateu à porta da família, de amigos, vizinhos, companheiros de trabalho. Difícil encontrar um brasileiro que não tenha perdido alguém muito próximo, familiarmente ou do ponto de vista de amizade. Isso toca o coração, porque são vidas que se perderam para Covid-19. Isso tem ajudado as pessoas a compreenderem melhor, ainda que tardiamente, as iniciativas que nós tomamos para proteger vidas. Se não tivéssemos feito isso, estaríamos hoje com mais mortes. Se não tivéssemos trazido a vacina, estaríamos também com mais mortes. Então, o reconhecimento disso virá naturalmente com o tempo, que não será tão longo. Primeiro, com as perdas, que foram contabilizadas e da tristeza que foi representada. Segundo, graças ao que fizemos, vamos retomar o normal, com a condição adequada de recuperação da economia e empregos, também do direito de ir e vir, de se divertir, de sair, de beijar, de abraçar.
Marcelo Lula: Quais são os números dessa perspectiva de crescimento?
João Doria: Os números são da Fundação Seade, da Universidade de São Paulo, que indicam que o Estado de São Paulo vai ter um crescimento de 7,8% no seu Produto Interno Bruno (PIB) em 2021. É um PIB robusto, é um PIB de primeiro mundo. Graças a esse PIB é que o Brasil vai ter também um PIB elevado, de 5,3%, de acordo com a Fundação Seade, porque hoje São Paulo roda 36% da economia brasileira. 36% sobre 5,3% é praticamente 2 pontos, que são contribuições de São Paulo. Se não fosse SP, o PIB brasileiro seria de 2,8% ou 2,9%. São Paulo lidera a economia, a recuperação do PIB e a geração de empregos, com isso estimula a geração de riquezas e empregos em todo o Brasil. Como aqui é o maior mercado de consumo da América Latina, não apenas do Brasil, tudo que se produz em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Bahia ou em qualquer outra parte do Brasil, o maior mercado de consumo está aqui. São Paulo deve representar, no mínimo, 40% de todo o consumo. Logo, se aqui vai bem, o Brasil vai bem.
Marcos Schettini: Devido aos constantes ataques que recebe do presidente da República, o senhor se percebe no caminho diferente entre os dois extremos? O senhor se observa como necessidade do Brasil?
João Doria: Sim. A pesquisa Datafolha publicada recentemente indica claramente que há 52% dos brasileiros que não querem nem Lula, nem Bolsonaro. É uma parcela majoritária da população que quer uma opção que não seja a volta ao passado da corrupção, nem a continuidade do presente da negação. Nenhum dos dois. Nem Lula, nem Bolsonaro. Nem horror, nem terror. Há um campo de pessoas esperando que se tenha uma candidatura e um nome que represente os anseios desta parcela, que é expressiva da população, que gostaria de ter a esperança retomada, a fé, confiança e respeito pelo Brasil, orgulho de serem brasileiros, e ao mesmo tempo, da geração de empregos, da proteção à vida, com saúde e com o SUS funcionando adequadamente, com a vacinação anual da população, para se proteger de novas ondas do vírus, garantindo a sobrevivência destas pessoas, da proteção ambiental, dos investimentos em educação pública, de qualidade, digital, moderna, eficiente, inovadora. Dos programas de cultura e esportes, nos quais o Brasil tem que ser potência, assim como na geração de empregos, para diminuir as distâncias sociais das pessoas que vivem à margem da sociedade, são 20 milhões de desempregados, metade passa fome e não tem o que comer. Estes só sobrevivem pela generosidade de igrejas, instituições, empresas, pessoas ou grupos que oferecem alimentos para essas 10 milhões de pessoas que estão na faixa da miséria ou da extrema miséria. Então, uma candidatura que realize, debata e apresente tudo isso, que seja construtiva no arco de alianças para 2022, poderá ser arrebatadora. Aí não será a terceira via, mas a melhor via.
Marcelo Lula: Essa má relação com o Governo Federal resultou em até ameaças. Gostaria que o senhor falasse um pouco disso…
João Doria: Foram várias ameaças contra a minha vida, da minha esposa e dos meus filhos. Tive que sair da minha casa por uma semana para realizar um programa de segurança e proteção, porque eu não moro no Palácio dos Bandeirantes, embora eu tenha esse direito, meus antecessores residiam aqui onde nós estamos falando, mas eu preferi manter minha residência em casa. Eu não recebo salário, trabalho de graça porque trabalho feliz. Eu doo integralmente meus salários para o Fundo Social de Solidariedade, todos os meses. No mesmo dia em que recebo — sou obrigado a receber, até gostaria de até nem receber— eu destino o mesmo valor líquido para este fundo que beneficia, por exemplo, pessoas da campanha “Inverno Solidário”. As ameaças foram na minha casa. Tem cinco processos-crime, dos quais três já condenados. São ameaças de morte, “vou matar você”, “vou matar seus filhos”, “vou matar sua esposa”, não é “vou bater em você”, “vou agredir você”, ou até xingar, mas não, são ameaças de morte mesmo. Destes cinco, três foram presos e estão respondendo em liberdade, por ameaça de morte. Fora as ameaças de incendiar minha casa com coquetel molotov ou matar meus cachorros. Eu tenho oito cachorros em casa e amo muitos os animais. “Na hora que saírem na calçada vou dar um tiro no seu cachorro”, são ameaças deste nível, além das ameaças de ordem verbal, intimidadora e xingamentos. Isso é típico de um governo fascista, de uma família fascista. Bolsonaro é um extremista, extrema direita, com forte propensão ao autoritarismo e à reimplantação da ditadura no Brasil. É um genocida pela negação que fez à pandemia e pelas ameaças que faz, não só a mim, são muitos outros homens públicos, jornalistas, intelectuais e cientistas que são ameaçados por bolsominions, bolsonaristas, pessoas alimentadas pelo gabinete do ódio. Tem ministros do Supremo Tribunal Federal que são ameaçados, como Alexandre de Moraes, que teve que reforçar a segurança da sua casa em SP devido ao número de ameaças que tem recebido de bolsominions que querem atentar contra sua vida e da sua família.
Marcos Schettini: Esta lógica extremista coloca a eleição de 2022 sob ameaça?
João Doria: A eleição foi ameaça por Bolsonaro e por ministros do Bolsonaro e filhos do Bolsonaro. O próprio general Braga Netto teve diálogo, e o diálogo existiu, com o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, ameaçando que se não houvesse aprovação do voto impresso, não haveriam eleições em 2022. Isso é ameaça de golpe. Claramente uma ameaça golpista para implantar-se uma ditadura militar novamente no Brasil, que é maior que estas ameaças e flertes bolsonaristas com a ditadura e regimes autoritários. As instituições do Brasil são fortes, inclusive a imprensa e a opinião pública. O poder Executivo, não o federal, mas dos Estados e municípios, e o poder Judiciário, garantem a democracia brasileira. A população deve sempre se manifestar contrariamente, como tem feito a qualquer flerte autoritário do Governo Bolsonaro, muitos deles defendidos publicamente.
Marcelo Lula: O que apresentar à população que tem medo dos extremos?
João Doria: Com propostas pelo caminho democrático. Não vejo nenhum outro caminho. Sou um defensor das eleições em 2022 e que a derrota de Bolsonaro se faça nas urnas. Obviamente que é prerrogativa do Congresso avaliar os pedidos de impeachment, ele tem quase 130 pedidos de impedimento protocolados. Não tiro o mérito dos que pedem o impeachment, muito menos o direito da população de se manifestar e protestar, como tem feito nas ruas em todo o Brasil. Eu espero que Bolsonaro seja derrotado nas urnas, para que ele não tenha nenhuma possibilidade de reivindicar qualquer tipo de posicionamento de que foi vítima de um golpe. Ele será um perdedor pela democracia. O mesmo voto que o elegeu, será o voto que vai expurgá-lo do Palácio do Planalto. Ele sofrerá o julgamento da história e, provavelmente, dos tribunais pela sua postura genocida, errada e desumana, que fez com que muitas vidas se perdessem no Brasil, com uma posição longe da solidariedade.
Marcos Schettini: Qual é o peso de João Doria no meio empresarial para fazer este confronto?
João Doria: Não é peso, é respeito. É diferente. Mantenho uma relação de respeitabilidade com o segmento empresarial. Com Bolsonaro não há respeito, há medo. Você não pode respeitar aquilo que não merece. Bolsonaro é um incapaz, além de ser doente. Ao meu ver ele é um psicopata. Os empresários brasileiros que são sérios, já perceberam isso faz tempo. Já sabem que ele é incapaz, despreparado, temperamental e doente. Portanto, não há nenhuma relação solidificada de Bolsonaro com setores empresariais sérios no Brasil, seja em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina. Em qualquer Estado brasileiro, na dimensão empresarial, não há quem defenda Bolsonaro majoritariamente. Podem, de maneira mais silenciosa, não agir ou promover palavras contra Bolsonaro, mas já perceberam que ele é absolutamente incapaz de governar o Brasil transformador. Poderíamos estar dentro de uma plataforma de mudança e transformação pela transparência na administração pública, pelo uso correto do dinheiro público, pela saúde e proteção à vida, pela educação transformadora… O Brasil andou 10 anos para trás nestes dois anos e meio com Bolsonaro, com três ministros da Educação. Com as agressões ao meio ambiente, quando deveríamos estar protegendo, perfilando ao lado dos países que assinam o Acordo de Paris, que será ratificado em novembro na COP em Glasgow, na Escócia, com objetivo de zerar as emissões de carbono. Nada disso Bolsonaro fez, ainda promoveu e defendeu as rachadinhas, escondeu os filhos, intimidou o Ministério Público no Rio de Janeiro para não avançassem as investigações. Mais recentemente, a CPI descobriu que além de comprar cloroquina no lugar de vacina, quando tardiamente começou a comprar vacina, começou a comprar vacina com propina. Isso é o Governo Bolsonaro, o governo da mentira.
Marcelo Lula: Para disputar uma eleição presidencial, o senhor precisa passar pela prévia no PSDB. Como está sendo o trabalho nas bases para se tornar o nome dos tucanos?
João Doria: Somos em quatro candidatos disputando as prévias. São bons candidatos. Disputei as duas únicas prévias realizadas no Brasil até hoje, as duas únicas do Brasil, não do PSDB. Foram no PSDB e foram em São Paulo. Em 2016, para Prefeitura da capital de São Paulo, e em 2018, para o Governo do Estado de São Paulo. Disputei as prévias, sem o apoio do meu partido, e venci em 2016. Na sequência venci as eleições em primeiro turno. Eleições difíceis, Fernando Haddad era o prefeito da capital de São Paulo pelo PT. Lula era vivo e fazia campanha para Fernando Haddad, como ex-presidente da República. Dilma era presidente da República e operava pelo Fernando Haddad como prefeito de São Paulo. Mesmo assim, com todas as adversidades e outros bons candidatos, como Marta Suplicy, Luiza Erundina, Major Olímpio e Celso Russomano. Eram cinco candidatos fortíssimos.
Na primeira pesquisa Ibope eu tinha 1%, oito meses antes, não foram 12 meses, nem 15 meses, nem 16 meses como agora do pleito de 2022. Foram oito meses antes do pleito. De 1% fui para 53% e venci as eleições em primeiro turno, pela primeira vez na história. Em 2018, não foi diferente. Renunciei ao meu mandato como prefeito, uma situação difícil, sendo o único do Brasil que renunciou para disputar o governo. Por que ninguém fez? Porque é um gesto de alto risco. Tudo ou nada. Eu fiz porque parte do meu partido pediu, porque não queriam Márcio França, mais conhecido como Márcio Cuba, dirigindo o Governo do Estado de São Paulo pelo voto direto. Eu fui à luta, fui de novo, disputei as segundas prévias do PSDB, com parte do meu partido lançando três candidatos contra mim, dizendo que eu não venceria as prévias por ter pedido renúncia do meu mandato de prefeito e que o Palácio dos Bandeirantes, aqui onde estamos fazendo esta entrevista, estaria operando, como de fato operou, para criar um destes três candidatos com condição para que vencesse as prévias e me derrotasse, com isso mantivesse aqui na sucessão o próprio Márcio Cuba, que já era governador, aliado de alguns integrantes do PSDB, para que continuasse na condição de governador eleito de São Paulo. Venci as prévias mais uma vez e venci as eleições. Portanto, de prévias eu conheço. Sem perder a modéstia e o respeito pelos outros candidatos, eu não entro em disputa para perder. Eu entro para ganhar.
Marcos Schettini: Qual sua relação com os demais governadores? O senhor vai visitar os Estados?
João Doria: Eu converso com todos eles, inclusive com Carlos Moisés, governador de Santa Catarina. Tudo ao seu tempo. Uma coisa que a política ensina, é “não seja ansioso”. Saiba administrar o tempo, na hora certa, no momento certo, com a palavra certa e da forma certa. Eu volto a repetir, eu disputei duas prévias, portanto sei conduzir as prévias. Disputei duas prévias com toda a adversidade, inclusive do meu partido. As prévias você não ganha com a corrida de velocidade, você ganha com a corrida de inteligência e de propostas. É exatamente isso que vamos fazer. Iremos a Santa Catarina, ao Paraná, ao Rio Grande do Sul, para todos os Estados. Talvez eu não consiga fazer 27 Estados, mas 22 destes 27 Estados eu farei até novembro, antes das prévias.
Marcelo Lula: Se o senhor for candidato à Presidência da República, irá trabalhar nos Estados para que o PSDB tenha candidatos a governador, ou pode abrir mão para uma determinada coligação que lhe apoie?
João Doria: Preferencialmente que o PSDB possa ter candidatos na cabeça de chapa, mas pode ser que as circunstâncias locais determinem que o PSDB possa ter um candidato a vice, ou compor uma chapa apoiando um outro nome de outro partido. Para uma disputa eleitoral você precisa ter grandeza, discernimento, humildade e capacidade de compartilhamento, porque não se ganha eleição impondo ideias. Se ganha eleição trabalhando suas ideias e dialogando com outras ideias, então isso exige a capacidade de dialogar com outros candidatos. Caso a caso, analisando Estado por Estado. Em Santa Catarina, faz sentido que o PSDB avalie a possibilidade de ter uma candidatura, se possível com aliados, num arco de alianças, para disputar o governo, assim como disputar mais posições na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa e ao Senado. Há uma vaga que será disputada também por Santa Catarina. É a terra da minha esposa, portando metade do sangue dos meus filhos é catarinense. Minha esposa é do Oeste, de Pinhalzinho, ao lado de Chapecó, portanto tenho ligação espiritual, sanguínea, moral e afetiva nesta relação diferenciada com Santa Catarina. Assim será.
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