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A visita ao estado do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, serviu para deixar alguns pontos mais claros em relação ao projeto do partido. O primeiro é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), deve mesmo se filiar para disputar a Presidência da República. Essa situação poderá gerar um embate com um dos principais nomes do partido em Santa Catarina, que é o prefeito de Chapecó, João Rodrigues.

No encontro, Rodrigues abriu divergência ao afirmar que apoiará o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o que vai contra o projeto pessedista de ter candidatura própria. O prefeito me disse ontem que parte do PSD apoia o presidente e que não mudará o seu posicionamento. Ele acredita que Kassab deve liberar o partido nos estados.

Rodrigues apoia Bolsonaro

Em resposta, Kassab disse que as divergências acabarão nas prévias que devem acontecer até o início do próximo ano. A leitura de algumas lideranças pessedistas ao final do encontro no Hotel Faial em Florianópolis, é de que as afirmações feitas por ele em seu discurso, mostram que, em tese, há uma maior sintonia com o ex-governador Raimundo Colombo, que não é bolsonarista e que se coloca para apoiar o projeto nacional do partido. Por outro lado, algumas das fontes com quem conversei apontam para a força de Rodrigues.

Colombo fez um discurso mais próximo do que defende Kassab

Uma situação que revela o clima entre os três pré-candidatos, é que há um acordo entre João Rodrigues e o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes. Quem estiver melhor nas pesquisas no mês de fevereiro do próximo ano, terá o apoio do outro para seguir como o nome do partido. Colombo não participou ou não foi chamado para participar do acordo.

Além de discutir as questões paroquiais, Gilberto Kassab visitou algumas lideranças. Acompanhado da vice-presidente estadual do partido, deputada Marlene Fengler, e do deputado estadual Júlio Garcia, foi ao escritório do ex-governador, Jorge Bornhausen, que é um dos principais conselheiros político do PSD. Mesmo não sendo filiado, Bornhausen tem ajudado a traçar os rumos do projeto pessedista.

Outro encontro que chamou a atenção, foi com Gean Loureiro (DEM). Kassab, Garcia e Marlene conversaram por mais de uma hora com o prefeito de Florianópolis. O líder do PSD destacou a proximidade de seu partido com o Democratas em vários estados e, afirmou que vê com simpatia um projeto em conjunto aqui no estado. “Vamos trabalhar um projeto em conjunto, os nomes vemos lá na frente”, disse Kassab a Loureiro. A conversa reforça os rumores de bastidores, sobre a intenção de lideranças como Júlio Garcia, de construir uma tríplice aliança, a qual teria a participação do DEM.

Adeliana

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, citou o nome da ex-prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, como uma pré-candidata do partido ao Governo do Estado. O problema é que Adeliana já sairá com certa dificuldade de sua própria cidade, tanto, que o projeto desenhado para ela em São José é a Assembleia Legislativa.

Cirurgia de Gean

Ontem eu conversei com o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM). Conforme escrevi na semana passada, ele passará por um novo procedimento médico nesta quarta-feira (04), na verdade, será a sua 29ª cirurgia após o grave acidente de carro que sofreu. Os cirurgiões ortopédicos Richard Canella e Carlos Alberto Pierre, serão os responsáveis pela cirurgia. Eles cuidam de Gean desde o primeiro procedimento. A previsão é que até a segunda-feira da próxima semana o prefeito esteja liberado e, na quarta-feira, ele já deve embarcar para Brasília onde tem uma agenda no Ministério da Saúde.

Roteiro

O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM) não nega que tem feito alguns roteiros pelo estado. Segundo ele, são reuniões e agendas ligadas ao seu mandato, porém, na condição de presidente estadual do Democratas, aproveita as noites para conversas com as lideranças regionais do partido. Loureiro revela que tem um acordo com a direção nacional do DEM, que se chegar no próximo ano em boas condições para disputar o Governo do Estado, que terá total apoio. “Eles querem que eu vá”, afirmou. Gean chamou o seu vice, Topázio Neto (Republicanos), para trabalhar mais perto dele, dividindo algumas decisões e repassando alguns ensinamentos sobre a gestão. Hoje eles se reúnem com os vereadores da base para discutir o retorno do recesso legislativo e, preparam o lançamento do projeto “Floripa no Capricho”, que terá meio bilhão em investimentos na cidade.

Atos pró-voto auditável

Ontem ocorreram atos em apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e, ao voto impresso auditável. Manifestantes se mobilizaram em várias cidades. Neste momento de tamanha polarização, acredito que seria importante a criação de mais um mecanismo para evitar contestações em relação ao pleito. Pela proposta, ninguém sairá com um papelzinho na mão expondo o seu voto, o que colocaria em risco o pleito, sobretudo em locais dominados pelo crime, que mandaria no voto do eleitor de acordo com os seus próprios interesses. Mas ao contrário, as pessoas votarão normalmente nas urnas eletrônicas e o comprovante somente será acessado pelo Superior Tribunal Eleitoral, se houver denúncia e claras evidências de fraude. É por isso que não vejo com maus olhos, mas tem um, porém…

Segurança e o custo

Mesmo sendo favorável a qualquer mecanismo que aperfeiçoe a segurança do pleito, acredito que tem dois pontos que servem como argumento para a não adoção do voto impresso auditável neste momento. Primeiro, o custo. R$ 2,5 bilhões é muito dinheiro em um país que vive uma grave crise com mais de 14 milhões de desempregados. Segundo, o sistema da urna eletrônica é seguro, já passou por auditoria e, mais, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) não conseguiu provar que houve fraude na eleição passada. Vale dizer que o ônus da prova cabe a quem acusa, então, não é o TSE que precisa provar algo. Portanto, se tiver um meio mais barato para auditar as eleições, sem problema, agora, querer gerar um custo bilionário em meio a uma crise, é dar mais importância a disputa política do que aos interesses reais de quem atualmente, tem dificuldade até mesmo para comer.

Ligou para Bolsonaro

O presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma chamada de vídeo com o senador Jorginho Mello (PL), durante o ato que pedia a aprovação do voto impresso em Joinville na tarde de ontem. Durante a chamada, o senador conversou com o presidente que direcionou palavras de apoio aos manifestantes. Assista:

Jorginho e o Ministério

A quase certa nomeação do senador Jorginho Mello (PL) no Ministério do Turismo, pode sofrer uma reviravolta. Por hora, o senador se nega a falar sobre o assunto, porém, lideranças próximas a ele relatam que Jorginho teme assumir um ministério com problema de orçamento. “Ele quer entrar em um ministério que o permita ajudar a Santa Catarina”, relatou uma fonte. Além disso, outro problema estaria na distância que o cargo de ministro provoca, já que Jorginho teria que dar atenção a todo o país, não somente ao estado. Mesmo assim, nada está descartado, Jorginho ainda pode ser ministro. Ontem em Joinville, Jorginho conversou com lideranças locais e almoçou com o deputado estadual, Sargento Lima (PL).

Disputa ao Senado

A ala conservadora catarinense tem pelo menos, três nomes para a disputa ao Senado. O deputado estadual, Kennedy Nunes (PTB), o secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Jorge Seif Júnior que é filiado ao PL e, agora, também, o empresário Luciano Hang. Catarinenses próximos ao Palácio do Planalto relataram que pela amizade que tem com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), hoje, Hang teria a preferência.  

Recuo no IPO, avanço na política

Pensando em lançar ações da Havan no mercado, o empresário Luciano Hang almejava em agosto do ano passado, uma Valuation que é o termo em inglês para Avaliação de Empresa, de R$ 100 bilhões. No mês de março deste ano o valor caiu para R$ 70 bi e, já chegou a R$ 45 bilhões com viés de baixa. Analistas de mercado destacam o posicionamento político de Hang como um fator de risco para o IPO, além da centralização excessiva da gestão da empresa na figura dele, o que faz com que o setor entenda que são necessários ajustes nas questões envolvendo a governança e transparência. Se por um lado a política pode ser um empecilho para a abertura do capital da Havan, por outro, fortalece o nome de Hang junto ao eleitorado bolsonarista, caso realmente deseje disputar a vaga catarinense ao Senado.

Centro de Eventos de BC

Conselheiro Luiz Eduardo Cherem quer a suspensão da licitação

Apesar de já ter sido homologada pela Santur e o Governo do Estado, a licitação do processo de concessão à iniciativa privada da gestão do Centro de Eventos de Balneário Camboriú, pode voltar ao estágio inicial. Em parecer divulgado neste final de semana, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Luiz Eduardo Cherem, decidiu que o processo licitatório de concessão deve ser suspenso, devido ao desatendimento da qualificação técnica por parte do vencedor, o Consórcio BC Eventos, composto pelas empresas Insight Gestão e Consultoria Ltda e Quality Empresarial Ltda, de Blumenau e São José, respectivamente. O conselheiro, a partir da avaliação do seu corpo técnico, entendeu que falta qualificação à Quality Empresarial para participar da licitação. A decisão de Cherem deverá ainda se referendada pela maioria dos Conselheiros nos próximos dias.

Sem experiência

Os técnicos do Tribunal de Contas do Estado investigaram e concluíram que uma das empresas integrantes do consórcio vencedor, a Quality Empresarial, atua desde sua fundação com o fornecimento de alimentos, bebidas e serviços correlatos e não com gestão de centros de eventos, como exigia o edital, tendo havido alteração do contrato social com essa previsão somente cinco dias antes do julgamento da licitação em 18 de maio último. Os representantes do consórcio têm prazo de 30 dias para recorrer ao próprio TCE. O que chamou a atenção dos técnicos é que a Arena Petry Produções e Eventos S.A, que forneceu o atestado de capacidade técnica, pertente ao ex-deputado federal e ex-prefeito de São José, Djalma Berger, que é um dos sócios administradores da Quality Empresarial.

Deputado pede esclarecimento

O presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Ivan Naatz (PL), que em junho último pediu esclarecimentos sobre suspeitas de direcionamento na licitação da concessão do Centro de Eventos de Balneário Camboriú, realizou ontem à noite, uma live por meio de suas redes sociais com representantes do trade turístico de BC para debater o assunto. Naatz disse que vai solicitar novas informações e esclarecimentos tanto da Santur como do Tribunal de Contas do Estado. “São mais de R$ 160 milhões de dinheiro público envolvido na construção do Centro de Eventos, o que exige profissionalismo e experiência de gestão e a licitação não pode se transformar num jogo de interesses políticos ou entre amigos”, opinou.

Pedrão

Após ser derrotado nas eleições municipais de Florianópolis o ex-vereador Pedro Silvestre, o Pedrão, que já esteve com a família Amin e com o senador Jorginho Mello (PL), agora tem se aproximado de Paulinho Bornhausen do Podemos. O partido que faz parte da base do governo de Gean Loureiro (DEM), pensa em Pedrão para correr as eleições a deputado estadual ou federal. Como ao contrário do Podemos, Pedrão é adversário de Gean, qual seria a estratégia visando o pleito do próximo ano?

Reforçando a pré-candidatura

O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (Podemos), escreveu um artigo criticando antigas alianças da política catarinense, a exemplo da “Tríplice Aliança”, a qual define como uma forma de compadrio entre forças políticas. Segundo ele, o Podemos, ao apresentar uma pré-candidatura ao Governo do Estado, parte da premissa que este modelo se encontra exaurido em sua forma e conteúdo. “Parte da ideia de que o debate sobre o futuro do Estado deva ser colocado sob uma ótica diferente da que vem sendo colocada nas últimas décadas”, escreveu. Oliveira ainda completa que o partido percorrerá todas as regiões do estado. “É sob esse prisma que se coloca nossa pré-candidatura ao Governo do Estado. Não uma pré-candidatura que representará um projeto pessoal, mesquinho, individualista. Tampouco que represente um projeto de uma determinada força política”, concluiu.

Geração de emprego

No primeiro semestre deste ano, Santa Catarina teve um saldo positivo de 126.111 vagas com carteira assinada. Foi o terceiro melhor resultado do país em números absolutos, atrás apenas de São Paulo com 491 mil e Minas Gerais com saldo de 185 mil. Na divisão por municípios, as cidades catarinenses também se destacam. São seis entre as 50 que mais geraram postos de trabalho, segundo o Ministério da Economia.

As que mais empregam

O melhor desempenho entre as cidades catarinenses foi de Joinville, que teve um saldo de 10.838 empregos, ficando na 12ª colocação nacional. Em seguida, aparece Blumenau com saldo de 9.763, em 16º lugar no país. Completam a lista catarinense São José (26ª), Itajaí (28ª), Chapecó (41ª) e Jaraguá do Sul (42ª). Para o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), o resultado demonstra que a economia catarinense cresce de maneira semelhante em todas as regiões. Ele cita ainda cidades como Florianópolis, Brusque, Criciúma e Tubarão, todas com mais de 3 mil empregos gerados entre janeiro e junho.

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