As manifestações pelo país contra ou a favor do governo colocaram a campanha de 2022 nas ruas e escancara a deplorável e execrável polarização. Importante não nos deixarmos colocar em bolhas.
As redes sociais já estão abarrotadas de manifestações que, em sua maioria, não contribuem em nada para o país que queremos. Ao contrário, grupos sem diálogo, fechados em suas convicções, adotadas em muitos casos sem o mínimo de conhecimento, mas por conta de onda ou modismo, propagam informações falsas, incitam o ódio. Temo o aumento da violência com a proximidade da eleição. Confusões quanto o que significa esquerda e direita e sua relação com governo e oposição.
Este extremismo absurdo não se justifica por várias razões. Primeiro porque representa uma ameaça à democracia tão jovem e que custamos tanto a conquistar e, segundo, pelo fato de termos em nosso Brasil muitas direitas e muitas esquerdas. Extrema esquerda, esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita, direita e extrema direita.
Há os que defendem as propostas mais ao centro como as únicas capazes de aglutinar ideias. Não vislumbro pelo menos por enquanto esta possibilidade.
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