Discussão do mérito da reforma administrativa será nesta terça-feira (25), na CCJ da Câmara; Na CCJ da Alesc a expectativa é para a votação da lei que promete mais segurança para escolas e creches
Em Brasília, acompanho a discussão na Câmara da reforma administrativa. A admissibilidade da polêmica matéria deverá ser definida na Comissão de Constituição e Justiça, nesta terça-feira (25). A oposição tem tentado obstruir a votação.
O vice-presidente da Comissão e relator da reforma administrativa é o catarinense Darci de Matos (PSD) que no texto apresentado sugere a retirada de todos os novos princípios da administração pública previstos pelo governo como “imparcialidade”, “transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública” e “subsidiariedade”. Para o deputado, a retirada foi para evitar que sejam geradas interpretações múltiplas e divergentes.
Após a admissibilidade na CCJ, a reforma administrativa segue para debate na Comissão Especial para deliberação sobre o mérito e, para votação em Plenário, a previsão é para o início do segundo semestre. O governo tem maioria na Câmara e, com a liderança de Arthur Lira(PP-AL), a reforma deverá ser aprovada.
Darci de Matos explica que para os atuais servidores públicos os direitos serão mantidos, mas tudo muda a partir do ano que vem. “Concurso com estabilidade somente para a carreira típica de estado, servidores com poder de polícia. Todos os demais passam a carga de 44 horas, sem licença prêmio, sem triênio, sem progressão automática de carreira, não mais que um mês de férias, entre outros benefícios, e sem estabilidade. O Brasil vai começar a andar, economizar R$ 300 bilhões em 10 anos e o poder público vai começar a oferecer um serviço de melhor qualidade”, defende.
O relator também retirou da proposta o item que trata da extinção de fundações e autarquias por decreto, sem avaliação da Câmara. Também o item que não permitiria a procuradores e demais carreiras típicas exercer qualquer outro tipo de atividade remunerada.
Na Alesc, projeto para garantir mais segurança em escolas e creches na pauta da CCJ
Está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça desta terça-feira (25), o projeto de lei complementar da deputada Dirce Heiderscheidt (MDB), para tornar obrigatória em Santa Catarina a utilização de serviços de vigilância em todas as escolas, creches, berçários e afins, públicos e privados.
A parlamentar apresentou o projeto na Alesc, um dia após a tragédia em Saudades, no Oeste do estado. A proposta abre a possibilidade de que os órgãos públicos firmem convênio com a Polícia Militar catarinense para a utilização do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP). Dessa forma, eles seriam os responsáveis pela realização do serviço de vigilância, segurança e guarda do patrimônio público.
Para a deputada, a educação e a segurança são deveres do Estado.
Pais e professores aguardam com expectativa a aprovação desta lei.
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