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Conforme escrevi nesta semana o governo de Carlos Moisés da Silva (PSL) busca construir uma base sólida, uma verdadeira tropa de choque na Assembleia Legislativa. Quem é o encarregado dessa construção é o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, mas sempre com Moisés ao lado participando das principais discussões.

A soma do governo leva em conta a manutenção da aproximação com a bancada do MDB, que tem nove parlamentares, mais os dois do PSDB, além de tentar buscar os quatro do Partido dos Trabalhadores. Do Progressistas o governo conta dois deputados, já que João Amin tem se posicionado como independente, mesmo assim, uma fonte me disse que o governo não descarta o seu nome para se juntar a base. “É uma questão muito mais dele (João Amin) do que propriamente do governo”, me relatou a fonte. Ainda tem Coronel Mocellin (PSL), companheiro de farda de Moisés.

A ideia inicial é garantir esses 18 deputados que hoje estão mais próximos, para depois conquistar mais seis parlamentares, o que dará ao governo uma maioria segura na Alesc. Mas para que isso aconteça, muitas conversas acontecerão nos próximos dias.

Os primeiros a serem recebidos por Moisés, Giordani e demais integrantes do núcleo duro do governo são os emedebistas e petistas. A agenda marcada para o início da semana foi cancelada devido ao falecimento do ex-governador e senador, Casildo Maldaner.

Insatisfeitos

Pré-candidatos do MDB a deputado estadual tem se mostrado insatisfeitos. Algumas conversas já ocorreram e o que mais preocupa os postulantes a vaga na Alesc, é a estrutura que hoje está disponível aos deputados estaduais, o que segundo eles, gera uma grande discrepância com os que vão disputar sem ter mandato. “O segundo escalão do governo está ocupado por indicações da bancada. É muita diferença de estrutura”, reclamou um pré-candidato.

É hoje!!!

Atendendo aos pedidos hoje voltamos com os nossos debates no SCemPauta. Maria Helena, Ananias Cipriano e eu, Marcelo Lula, estaremos ao vivo a partir das 22h. É só acessar o SCemPauta e acompanhar as discussões sobre as principais pautas políticas de Santa Catarina.

Bloco

Ponticelli é o favorito de Jorginho para ser o vice na chapa

Após o PSL praticamente fechar com o senador Jorginho Mello (PL), a chapa começa a ganhar forma. Os nomes de Kennedy Nunes que está próximo de assinar ficha no PTB, e de Jorge Seif (PL) estão sendo cogitados para a disputa ao Senado. Jorginho estaria em busca de um nome do Sul para ser o seu vice e, Joares Ponticelli (Progressistas) é o seu preferido. Acontece que Jorginho tem que dar espaço para o PSL, se não o vice, pelo menos uma vaga ao Senado. Neste caso um nome para a vaga de vice seria o do deputado federal, Daniel Freitas, abrindo espaço para Júlia Zanatta (PL) ser a candidata à federal da região.

Fora?

Gelson Merisio (PSDB) comentou entre seus amigos que se o projeto do PSL se confirmar com Jorginho Mello (PL), ele avaliará a possibilidade de ficar de fora das próximas eleições. Merisio é conselheiro da JBS e possui um alto salário. Para disputar as eleições teria que abrir mão, muito embora, tenha o apoio da empresa.

Ruído

No Centro Administrativo não têm sido bem recebidas as postagens do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), sobre o cronograma de vacinação. “Até agora quantas vacinas o consórcio dele trouxe para Santa Catarina? ”, questionou uma fonte governista.

Pegou mal 1

Lideranças definiram como inconveniente a postura do deputado federal Hélio Costa (Republicanos), o qual, segundo relatos, constrangeu os catarinenses na reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, realizada ontem. Mais de uma fonte me ligou para contar que Hélio falou por mais de dez minutos numa audiência que estava com o tempo contado. Por diversas vezes dirigiu-se ao ministro de forma desrespeitosa e irônica e, até demonstrou desconhecimento sobre o andamento de algumas obras no estado. Além disso, teria sido desrespeitoso com a coordenadora do Fórum, deputada Ângela Amin (Progressistas), e ainda criticou o deputado Daniel Freitas (PSL), reclamando que deveria ter sido o primeiro parlamentar a falar na audiência, por ter sido o mais votado.

Pegou mal 2

O ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas desmontou toda a argumentação do deputado Hélio Costa (Republicanos) e até mostrou fotos das obras do contorno viário de Florianópolis, que são tocadas pela concessionária Arteris com mais de 2 mil trabalhadores no canteiro de obras atualmente. Isso aconteceu após Costa ter afirmado que a obra estava parada. “Verdadeiro papelão, numa reunião importante que era justamente para unir esforços na busca da recomposição de recursos para execução de obras de infraestrutura federais em Santa Catarina”, relatou uma liderança.

Mas…

Isolando a situação que envolve o deputado federal, Hélio Costa (Republicanos), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tem muito a explicar para Santa Catarina. Foram R$ 150 milhões tirados do estado, dinheiro que seria para obras importantes em rodovias federais. Pelo menos, Freitas garantiu a manutenção das obras na Serra da Rocinha, BR-285, que liga Araranguá a São Borja no Rio Grande do Sul. Essa também é uma importante ligação com a Ruta 14 da Argentina.

Recursos para rodovias

O deputado estadual, Ricardo Alba (PL), leu ontem na tribuna da Assembleia Legislativa o parecer da Procuradoria Geral do Estado, que diz não existir inconstitucionalidade na autorização que o parlamento deu ao Governo do Estado, para firmar convênio com o Governo Federal, visando repasse de recursos para investimento nas obras de rodovias federais em andamento em Santa Catarina. Ao todo, serão R$ 350 milhões para três rodovias: BRs 470, 280 e 163. Em seu discurso, Alba foi além e cobrou atitude dos representantes catarinenses em Brasília, os quais, segundo ele, não se mexeram após o anúncio do corte dos recursos.

Crítica a bancada federal

Durante a sua fala sobre as rodovias, o deputado estadual Ricardo Alba (PSL), fez duras críticas aos deputados federais de Santa Catarina. Segundo ele, os catarinenses esperam mais de seus representantes na capital federal. “Enquanto brigamos aqui pela possibilidade do estado auxiliar com recursos as obras em rodovias federais, vemos apatia da bancada federal catarinense em relação ao corte de verbas federais para essas mesmas rodovias”, afirmou. Alba também garantiu que nenhum recurso previsto para obras nas rodovias estaduais, será utilizado nas federais e, ainda lembrou do veto feito pela interina Daniela Reinehr (sem partido), que será derrubado nos próximos dias.

Impopular

Após aumentar a gasolina e vetar recursos para a BR 470, Daniela Reinehr (sem partido) sumiu do cenário. Não aparece em projeções para 2022, pois nenhum partido se mostrou interessado em conversar com ela. Em suas redes, nem o deputado estadual Laércio Schuster (PSB) aparece, o único parlamentar que apareceu em seu isolamento foi Felipe Estevão (PSL).

Encontro da FECAM

A Federação Catarinense de Municípios (FECAM) promoveu ontem, em Chapecó, o primeiro Encontro Regional dos Secretários Municipais de Desenvolvimento Econômico. A reunião, em modelo híbrido, aconteceu no Centro de Inovação da cidade. A agenda faz parte das ações planejadas pela Câmara Técnica de Desenvolvimento Econômico da entidade, criada em março, com o objetivo de discutir e apresentar um programa emergencial de combate aos efeitos econômicos da pandemia.

Destaque no desenvolvimento

Um dos destaques do evento foi o secretário de Desenvolvimento Econômico de São José, Marcelo Fett, que apresentou aos participantes, o programa de recuperação econômica Avança São José, que está sendo implementado na gestão do prefeito Orvino de Ávila. Além de falar das ações de curto, médio e longo prazo planejadas para o quarto maior município catarinense, ele aproveitou o encontro com os demais secretários municipais de desenvolvimento para alinhar a construção em conjunto, via FECAM, de programa de desenvolvimento econômico a partir dos municípios catarinenses.

CPFs e CNPJs

Na sua coluna desta semana aqui no SCemPauta, o ex-ministro do Turismo Vinícius Lummertz aborda a questão da proteção da vida e da salvação da economia. “Seja com relação a viagens, turismo ou cargas, todos nós já sabemos que em qualquer setor de atividade só haverá reabertura, retomada e ampliação, se tivermos vacinas suficientes. Infelizmente, o Brasil continua assistindo a um triste espetáculo, em que a omissão na compra e a negação das vacinas por parte do Governo Federal acende uma luz vermelha com relação à meta – que era perfeitamente factível – de vacinar a população brasileira até o final deste ano”, afirma Lummertz. Por fim, o ex-ministro escreveu que não existe qualquer dicotomia entre salvar vidas e salvar a economia. “CPFs e CNPJs estão ligados umbilicalmente, porque são CPFs que constituem CNPJs. Por essa razão, é preciso primeiro salvar as vidas, porque sem vidas não há empresas, empregos, nem renda, quanto mais consumo e arrecadação”, concluiu.

Ex-candidato é solto

O ex-candidato a prefeito de Garopaba, Luizinho Campos (PSB), foi solto ontem após o pedido de habeas corpus apresentado pelo seu advogado, Eduardo Faustina, ter sido aceito pelo Superior Tribunal de Justiça. Campos ficou preso por seis meses, após a operação do Gaeco, “Ordem Urbana Núcleo de Garopaba”. O ex-candidato é acusado de envolvimento com os crimes de corrupção, contra o meio ambiente e a administração pública. Empresários e servidores municipais foram presos junto com Campos, acusados de integrarem uma organização criminosa que atuaria no parcelamento irregular de solo. Ninguém foi julgado até o momento.

ATENÇÃO!!

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