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André Stefani Bertuol Bruno Covas Carlos Moisés da Silva Casildo Maldaner Coronel Mocellin Daniel Freitas Darlete Terezinha Junckes Fabiano da Luz Fábio Schiochet Gelson Merisio Jair Bolsonaro Jorginho Mello Júlia Zanatta Marcos Vieira Mário Hildebrandt Maryanne Mattos Vinicius Lummertz

PSL aguarda decisão de Moisés; Hildebrandt em 2022; MDB sob o risco de perder cadeiras na Câmara de São José entre outros destaques

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Schiochet e Moisés não se falam desde o ano passado

O PSL catarinense aguarda uma posição do governador Carlos Moisés da Silva, se fica, ou não no partido. De acordo com o presidente estadual dos pesselistas, o deputado federal Fábio Schiochet, o prazo é outubro deste ano. Ele também me disse que se Moisés decidir por ficar, o PSL poderá ter candidato ao Governo do Estado, caso contrário, o partido irá focar na eleição de parlamentares e, obrigatoriamente, somente aceitará apoiar quem abrir a vaga para vice, ou, ao Senado.

Acontece que um fato pode mudar esse posicionamento. Moisés tem conversado com outros partidos e, é praticamente certa a sua saída do PSL, portanto, abrindo esse espaço, Gelson Merisio poderá ocupá-lo. Filiado ao PSDB, o ex-deputado estadual ficou numa situação de constrangimento no ninho tucano, ao não conseguir mudar o voto do deputado Marcos Vieira no processo de impeachment. Ainda tem a sombra do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, que mesmo tendo participado de um roteiro com Merisio, é chamado por alguns setores do partido a participar da eleição majoritária.

Mesmo com todo esse cenário, uma eventual saída de Merisio do PSDB não é totalmente certa, mas uma proposta dos pesselistas pode se tornar atraente, já que o PSL é um dos partidos com mais tempo de rádio e TV, além de que não terá um nome para disputar espaço com o ainda tucano. Vale informar que desde um primeiro contato com Schiochet em Brasília, as conversas entre Merisio e o deputado federal tem se intensificado, primeiro, para um apoio do PSL a ele no PSDB, depois, houve algumas sondagens sobre a possibilidade de sua filiação.

Schiochet e Antônio Rueda receberam Merisio em Brasília

Uma outra liderança pesselista me disse que Merisio é visto com respeito, pelos mais de um milhão de votos que recebeu em 2018, mesmo que agora, tenha saído enfraquecido do processo de impeachment de Carlos Moisés, ao não conseguir manter a sua tutelada Daniela Reinehr a frente do governo. Isso, sem falar do escândalo do uso de aviões do Estado. “Mesmo com algumas questões, é um nome que não pode ser menosprezado, pelo menos, não neste momento”, me disse a fonte.

Por hora, Schiochet leva a situação de uma forma mais discreta, tanto, que despista dizendo que as conversas se devem ao fato de Merisio ter se tornado um amigo, mas tudo pode acontecer. A cautela do presidente do PSL também se deve a sua amizade com a deputada federal, Geovania de Sá, que preside o PSDB no estado.

Voltando a Moisés, questionei a Schiochet se ele fará contato com o governador. “Olha, não fui eu que me afastei, foi ele. Não nos falamos desde que ele se livrou do primeiro impeachment”, respondeu.

Outras conversas

Uma outra possibilidade para o PSL catarinense é o de apoiar o senador Jorginho Mello (PL), pré-candidato a governador com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Hoje de manhã o presidente estadual pesselista, Fábio Schiochet, se reúne com Jorginho na capital. Eles discutirão as movimentações visando a próxima eleição e a possibilidade dos pesselistas estarem juntos.

Projeto proporcional

O presidente estadual do PSL, deputado Fábio Schiochet, confirmou ainda a informação que eu já havia adiantado em primeira mão. Ele não quer a permanência dos deputados estaduais no partido, salvo a única exceção, Coronel Mocellin, a quem Schiochet convidou para disputar uma vaga à Câmara Federal. De resto, o líder pesselista quer limpar o campo, para que novos nomes se sintam estimulados a disputar o pleito para o parlamento catarinense, sem a sombra dos que já tem mandato.

Hildebrandt no cenário?

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), até pouco tempo afirmava categoricamente que não disputaria a eleição estadual do próximo ano. Acontece que esse cenário pode mudar conforme ele mesmo deixou a entender. Questionado se disputará, Hildebrandt respondeu que é uma discussão que tem que ser feita dentro de seu partido, deixando claro que terá uma participação ativa no pleito. O prefeito não quis explicar de que forma será essa participação ativa e pediu para que eu procure o presidente estadual do Podemos, o ex-prefeito de Palhoça, Camilo Martins. “Estou conversando com o Podemos. Tenho um compromisso com a cidade e com certeza isso pesa”, afirmou. Perguntei se a pressão é grande para que ele seja candidato e a resposta foi rindo. “Por hoje chega de conversa”. Tanto Hildebrandt, como o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira e Camilo Martins, são vistos como peças importantes para o projeto do partido para o próximo ano.

Não apoiou

Ainda durante o processo de impeachment do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), recebi a informação de uma fonte ligada ao governo que, se o então secretário adjunto da Infraestrutura do governo interino, André Espezim, o Dedeco, voltasse para a Prefeitura de Blumenau após a volta de Moisés, o entendimento seria de que o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) teria apoiado Daniela Reinehr (sem partido), situação que poderia dificultar a relação com o governo Moisés. Questionado sobre uma possível volta de Espezim, Hildebrandt me disse que ainda não conversou com o ex-homem forte de seu governo. “Eu não tive nenhuma participação da ida dele para o governo. Ele me perguntou e eu disse a ele que poderia ir, mas não com a minha indicação”, explicou.

Relação com Moisés

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), me disse que ninguém o viu fazendo qualquer manifestação pró-impeachment de Carlos Moisés da Silva (PSL). Segundo o prefeito, a sua relação com o governo sempre foi cordial. “Depois do primeiro baque, o Moisés mudou o governo, melhorou a interlocução e eu disse isso a ele (Moisés). Se essa questão do André (Espezim) for critério, ele tá voltando a ser o Moisés anterior. Aqui no Vale do Itajaí ele não tem que olhar para o prefeito, tem que olhar para os 70% dos votos que ele levou na eleição. Eu penso, que se ele for maduro ou amadureceu, ele vai levar isso em conta, com todo respeito. Aqui tem um vereador que era oposição, mas agora todo mundo trabalha junto pela cidade”, disse Hildebrandt.

Casildo

Foi grande a comoção no MDB estadual após a divulgação do SCemPauta que, Casildo Maldaner (MDB), ex-governador e senador está internado no Hospital da Caridade em Florianópolis. No início do mês ele foi diagnosticado com um câncer no cérebro, que é uma metástase de um câncer no peritônio. Segundo o deputado federal, Celso Maldaner, a situação de Casildo é tecnicamente irreversível. O ex-governador está sedado e somente a família e pessoas próximas tem acesso.

Ausências

O jantar organizado pelo deputado federal Daniel Freitas para o ministro do Turismo, Gilson Machado, em Governador Celso Ramos, foi bastante prestigiado, mas chamou a atenção pelas ausências. O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ao invés de participar do evento seguido de festa, que inclusive desrespeitou as regras de distanciamento e uso de máscara, foi para o município de Saudades com o ministro da Educação, Milton Ribeiro. Outra ausência sentida foi a de Júlia Zanatta, que atualmente ocupa um importante cargo na Embratur, justo a pasta do ministro que visitou Santa Catarina. Para os presentes, o recado ficou claro, Júlia, que é muito próxima do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua família, é pré-candidata a deputada federal e deve disputar com Daniel Freitas, que no primeiro rompimento de Bolsonaro com o PSL, hesitou sobre o apoio ao presidente, mas que agora trabalha para ter a chancela de Bolsonaro à sua candidatura.

Bola fora

A morte precoce do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, chocou a todos no país. Em Santa Catarina as maiores lideranças se manifestaram, entre elas, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e os senadores Dário Berger (MDB) e Esperidião Amin (Progressistas). Já outras lideranças não se manifestaram, uma bola fora. São Paulo é a maior cidade do país e Covas, prefeito reeleito, marcou a história pelo seu trabalho e por sua luta.

Lummertz homenageou

Quem também homenageou Bruno Covas, foi o secretário de Turismo de São Paulo e colunista do SCemPauta, Vinicius Lummertz. “Acometido de doença grave, Bruno continuou a se alegrar com o trabalho. Aqui estamos juntos, e com nossas equipes, em setembro de 2020 na primeira versão do “ Ocupa Rua” no Centro de São Paulo. Sempre aberto, leve e sorridente – e sempre que possível uma gargalhada. Ele deu um sentido nobre e espiritual à vida pública. Obrigado Bruno”, escreveu Lummertz postando uma foto ao lado de Covas.

Candidaturas laranjas

A proximidade com as eleições de 2022 levantam a questão sobre as candidaturas laranjas. Atualmente, os partidos precisam preencher 30% das candidaturas com mulheres, mas não há cota de assentos nas casas legislativas. Aqui no estado o vereador do DEM de Joinville, Sidney Sabel, teve o mandato cassado. O também vereador do município, Osmar Vicente (PSC), será julgado. O advogado e ex-Juiz eleitoral do pleno do TRE, Wilson Pereira Junior, o Tiji, defende que a candidatura das mulheres deve se dar por vontade própria, não para preencher vagas. Ele lembra que Santa Catarina é representada no Congresso Nacional por 16 Deputados Federais e, apenas, 4 mulheres, sendo Ângela Amin (Progressistas), Carmen Zanotto (Cidadania), Caroline de Toni (PSL) e Geovania de Sá (PSDB). Tiji é advogado dos suplentes que ingressaram com ações contra o DEM e o PSC.

Laranjas em São José?

O procurador regional eleitoral, André Stefani Bertuol, se manifestou a favor do recurso do PSL de São José, contra o MDB local, o qual, segundo denúncia, teria feito uso de candidata laranja para preencher a cota destinada às mulheres na eleição proporcional. “Darlete Terezinha Junckes: (i) não fez campanha; (ii) não realizou gastos de campanha no período eleitoral; (iii) totalizou apenas três votos e, pasmem, (iv) pediu voto para a sua sobrinha nas redes sociais, que concorria ao mesmo cargo de vereadora no município, mas por outra legenda”, alegou o diretório pesselista. Na decisão, Bertuol afirma reconhecer que houve fraude. “Nesse cenário, esta Procuradoria Regional Eleitoral manifesta-se pelo provimento do recurso, a fim de que seja reformada a sentença, reconhecendo-se a fraude a cota de gênero e o consequente o abuso de poder na composição da lista de candidatos às eleições proporcionais pelo MDB de São José, desconstituindo-se todos os mandatos obtidos pelos candidatos do partido recorrido, titulares e suplentes e, via de consequência, considerando-se nulos todos os votos obtidos pelo partido recorrido, determinando-se, no mais, quanto aos mandatos conquistados, a observância à regra do art. 109 do CE”, escreveu na decisão.

Testemunhas complicam o MDB

De acordo com os autos do processo impetrado pelo PSL de São José contra o MDB do município, pelo suposto uso de candidata laranja, Darlete Terezinha Junckes, suspeita de ter sido usada como laranja recebeu R$ 7,5 mil de recursos públicos repassados pela coligação que foram gastos na contratação de seu filho, Lucas Junckes de Souza, que recebeu R$ 5 mil para exercer as funções de “motorista, assessor para a campanha, produção de material em mídia social e fotógrafo”, o qual, em depoimento pessoal ao juiz do caso, afirmou que não realizou qualquer trabalho em prol da candidata nas mídias sociais, nem registrou qualquer foto da mesma em campanha, limitando-se às funções de motorista e distribuidor de santinhos. Elson Augusto Souza, ex-marido de Darlete e pai de Lucas, foi contratado por R$ 1 mil para a função de “cabo eleitoral”, o qual, embora tenha sido arrolado como testemunha, acabou não sendo ouvido. Além deles, Rafael Weingartner, amigo de Lucas, recebeu R$ 1,5 mil, para exercer a função de “coordenador de equipe”, mas, quando ouvido, esclareceu que não atuou como coordenador da campanha de Darlete, limitando-se a fazer a distribuição de santinhos da candidata, juntamente com Lucas. “Fato que, diga-se, não restou minimamente comprovado, merecendo destaque, por fim, que Rafael e Elson não votam em São José, tendo domicílio eleitoral em Florianópolis”, dizem as informações que constam nos autos.  

Titulares e suplentes

Se a Justiça Eleitoral seguir a manifestação do procurador regional eleitoral, André Stefani Bertuol, e reformar a sentença que deu ganho de causa em primeira instância ao MDB, o partido perderá as vagas hoje ocupadas por Sanderson de Jesus, Alini Castro e Alexandre Cidade. Os suplentes emedebistas também perdem as vagas. Assumem os suplentes Amauri dos Projetos (PSL), Nei Amaral (DEM) e Juremi Zanetti (PT).

Polêmica da guarda

A vereadora de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), ex-subcomandante e comandante da Guarda Municipal e ex-secretária municipal de segurança pública, entrou em contato com a coluna após ter lido as informações divulgadas pelo SCemPauta, de que estaria ocorrendo alguns problemas na guarda da capital. Ela informou que também tem recebido denúncias de guardas municipais sobre perseguição política, a qual, segundo ela, o atual comandante Valcir Brasil estaria acometendo os seus colegas de corporação. “Conheço bem este tipo de atitude, inclusive, na época em que o atual comandante foi secretário adjunto da Segurança Pública também fez este tipo de perseguição comigo, pois eu era oposição ao grupo político que ele fazia parte. Por ironia do destino, hoje estamos em grupos contrários, motivo que o leva a tomar novamente atitudes pensando em prejudicar pessoas que não o apoiaram politicamente ”, afirmou.

Mudanças

De acordo com a vereadora de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), entre as alterações já feitas, ela cita a troca sem diálogo de turno de servidores para realizar a mesma função que faziam em outro horário. “Tenho notado que não faz sentido esta mudança, pois estão formando guarnições com mais de 3 guardas por viatura num turno e, no turno matutino há viaturas paradas no pátio por falta de equipe, provando, assim, que é desnecessária e inclusive prejudicial na gestão do recurso humano esta mudança. Só demonstra a imaturidade para comandar e na verdade não demonstra ações concretas de atividades em seu comando”, disse. O espaço está aberto para o contraponto do comando da Guarda.

Violência contra crianças

Debater a violência contra crianças e adolescentes em Santa Catarina e definir ações de enfrentamento são os objetivos da audiência pública que acontece hoje, na Alesc, a partir das 14h. O evento foi proposto pela deputada estadual, Marlene Fengler (PSD), que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Pesquisas indicam subnotificação desse tipo de crime que teve queda de registro durante a pandemia, sobretudo pela dificuldade de acesso às vítimas. Geralmente a violência contra a criança é identificada pelos professores, mas com as escolas fechadas muitos casos ficaram impunes.

Voo Chapecó – Floripa

O deputado estadual, Fabiano da Luz (PT), coordenador da Bancada do Oeste na Assembleia Legislativa, anunciou a retomada dos voos diretos entre Chapecó e Florianópolis, destacando a intervenção do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL) na discussão. “O retorno dos voos diretos estava previsto para maio, conforme nossa conversa com o governo para evitar o cancelamento do serviço”, declarou o parlamentar, líder da Bancada do PT na Assembleia. A linha direta para a rota Oeste e Capital voltou a ser disponibilizada aos passageiros na segunda-feira (10). Em março, quando o serviço foi suspenso, Fabiano enviou ofício ao governo solicitando intervenção na decisão da empresa e, também conversou pessoalmente com o governador, que acatou o requerimento da Bancada.

ATENÇÃO!!

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