Hoje às 14h a terceira turma revisora do Conselho Superior do Ministério Público do Estado, deve analisar a decisão de arquivamento das investigações contra o governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), no âmbito do MP.

O procurador geral de Justiça, Fernando Comin, e o próprio Gaeco, determinaram em janeiro o arquivamento das investigações contra Moisés, no caso dos respiradores. Na decisão, afirmam que o governador não teve participação na compra junto à Veigamed.

Vale destacar que todos os pedidos de arquivamento que partem do MP, o conselho deve analisar em plenário obrigatoriamente, decidindo se mantém a decisão, ou se retoma as investigações.

Porém, o advogado Marcos Probst reclama que tanto ele, quanto o governador afastado, não foram informados da pauta de hoje e, que estranhamente a publicação feita no dia 28 passado, nem menciona as partes do processo que será julgado.

O advogado já pediu o adiamento da sessão por uma semana, para que possa ter acesso aos documentos do processo que serão pautados pelo conselho. Além disso, Probst pede para que lhe seja dado o direito de fazer a sustentação oral. “Pautar hoje é querer criar um fato às vésperas do julgamento do processo de impeachment”, afirmou, destacando que o pedido de adiamento é por apenas uma sessão.

Outro ponto questionado por Probst, é que o arquivamento é de 19 de janeiro passado, portanto, segundo ele, não há razão para pautar na semana do julgamento. “É estranho ter pautado isso agora, tiveram tanto tempo”, disse.