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O senador Jorginho Mello (PL) gravou um vídeo ontem à noite, para falar de sua questão de ordem na CPI da Covid, em que ele pediu o afastamento dos senadores Renan Calheiros (MDB) e Jader Barbalho (MDB), da condição de integrantes da comissão, já que são pai de governadores que também serão alvos da CPI.

Jorginho tem razão, pois, como os pais poderão fiscalizar os próprios filhos? Além disso, ter o senador Renan Calheiros (MDB) como relator é no mínimo temeroso, dado o histórico de suspeitas e investigações contra ele. CPI é para investigar e, é justo que se apure todos os problemas envolvendo o Governo Federal e os Estados em relação a pandemia, porém, os integrantes no mínimo, devem ser totalmente ficha limpa.

Por outro lado, Jorginho errou na mão ao criticar o MDB, partido que o ajudou a se eleger ao Senado. “Foi uma grande montagem capitaneada pelo MDB, que é profissional nisso, para que o Renan (Calheiros) pudesse ser o relator, e o Omar Aziz o presidente da Comissão”, afirmou.

Vale lembrar que a primeira suplente de Jorginho é Ivete Appel da Silveira, MDB de carteirinha, partido ao qual não é interessante para ele brigar.

Tiro pela culatra

Fontes afirmam que está sendo produzido pelos gestores da Secretaria de Comunicação do Estado, dossiês apócrifos contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e os deputados que participam do Tribunal Misto do impeachment. O clima do governo interino com a Assembleia Legislativa já não era bom, mas agora que a informação chega para os deputados Fabiano da Luz (PT), Marcos Vieira (PSDB), Valdir Cobalchini (MDB) e Zé Milton Scheffer (Progressistas), o clima tende a piorar. A equipe da interina Daniela Reinehr (sem partido) quer constranger os deputados com a imprensa nacional. Mas acontece que até agora, não obteve sucesso. Falta credibilidade.

O mensaleiro e o agressor

De olho em cargos no Governo do Estado, o ex-deputado federal, João Pizzolatti (Progressista), um dos principais envolvidos no mensalão do PT, e o ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (Progressistas), estão liderando um movimento para pressionar o deputado estadual, Zé Milton Scheffer (Progressistas), a votar a favor do impeachment do governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL). A dupla deseja obter mais secretarias para o partido. Pizzolatti além do mensalão, tem uma condenação em relação à Prefeitura de Pomerode, e provocou há alguns anos, um grave acidente de trânsito por estar embriagado. Já Antônio, foi flagrado agredindo uma mulher por causa de uma briga de condomínio em Itapema. Assista o vídeo.

Agressão do ex-prefeito de Canoinhas a uma vizinha

Articulando

Ontem à noite se reuniram o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (PSDB), o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM), e o ex-prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing (DEM). Na pauta, as eleições do próximo ano. Nos bastidores é dito que Merisio abriria mão de disputar o governo, desde que a vaga na chapa ao Senado, seja dele. Por outro lado, fontes próximas a Merisio informam que a JBS, empresa da qual ele faz parte do conselho, somente autorizaria a participação do tucano no pleito, se for para a eleição a governador. Tendo feito mais de um milhão de votos na eleição passada, Merisio dificilmente abrirá mão para outro nome.

Parlamentares catarinenses e os madeireiros

Ontem a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, determinou que a Procuradoria-Geral da República se manifeste o mais rápido possível, sobre duas notícias-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele é suspeito de ter tentado atrapalhar a investigação da maior apreensão de madeira da história do país. Acontece que os nomes do senador Jorginho Mello (PL) e da deputada federal, Caroline de Toni (PSL), foram citados por Salles em uma entrevista, como autores de pedidos de atenção a madeireiros catarinenses que atuam no Pará. Isso poderá fazer com que Jorginho e Caroline tenham que prestar esclarecimentos.

Caso das aeronaves

Além do Tribunal de Contas do Estado, agora o Ministério Público também pede explicações sobre o contrato do Governo do Estado com empresas que alugam aeronaves. O alvo é o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio (PSDB).

Movimentações

Nesta sexta-feira (30) o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, participará de uma reunião virtual com prefeitos do PSD, da região da BR-116 até Dionísio Cerqueira. Em pauta, as eleições do próximo ano. Nomes a candidatos a deputado estadual e federal, além do possível candidato do partido ao Governo do Estado estará em discussão. Rodrigues está entre os pré-candidatos pessedistas à majoritária estadual.

Napoleão na ativa

O ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes (PSD), que também é pré-candidato a governador, segue com a sua agenda pelo estado. Napoleão ganhou o ok de lideranças do partido para realizar um grande roteiro.

Isolamento

Quem acompanhou as redes da governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), enquanto ela esteve em Brasília, percebeu que de sábado até ontem, da bancada catarinense ela somente se reuniu com o deputado federal Daniel Freitas (PSL). Quem estava em Brasília evitou aparecer na foto com Daniela.

Incomodados

Parlamentares da bancada catarinense em Brasília, estão incomodados com o fato do deputado federal, Daniel Freitas (PSL), estar usando a Secretaria de Articulação Nacional. “Além de ter emplacado o assessor (Jorge Davi) como secretário, agora ele ocupa a secretaria como fosse o seu gabinete”, me disse um deputado. Freitas recebeu no dia de ontem, o prefeito de Pescaria Brava, Deyvisson da Silva (MDB), vereadores de Laguna e, até usou a mesa do secretário para conceder entrevista via telefone.

Faltou o pedido de desculpas

Assessoria da interina Daniela Reinehr (sem partido) pediu para retirar tudo que foi divulgado sobre a agenda com o suposto pessoal da Lamborghini. Mesmo que seja deletado, a assessoria de Daniela deveria pedir desculpas para a imprensa que já havia divulgado. Nas redes sociais, como Twitter e Facebook e, até no site do governo foram deletadas as postagens, mas o SCemPauta ainda possui a imagem e compartilha com vocês.

Até a pequena base critica

A pequena base de Daniela Reinehr (sem partido) não tem poupado críticas ao seu governo interino, nem de sua secretária de Saúde, Carmen Zanotto. Depois do deputado estadual, Jessé Lopes (PSL), agora foi a vez do deputado Sargento Lima (PL). O deputado Laercio Schuster (PSB) vai ficando isolado.

Falta gestão

No dia em que a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, postou que estava conversando com a Santur sobre a retomada do setor de eventos muito afetado na pandemia, a governadora interina exonera Mane Ferrari, da Santur. Parece que o governo interino de Daniela Reinehr continua desarticulado.

Devagar

Após um mês, o secretário de Estado da Infraestrutura, do Governo interino de Daniela Reinehr (sem partido), Leodegar Tiscoski, marca a primeira reunião com os coordenadores regionais, responsáveis pelo andamento das obras. O governo de Daniela provocou a paralisação nas obras de infraestrutura do estado todo.

Sobre os agentes

Ontem divulguei que o desembargador, Arthur Jenichen Filho, concedeu uma liminar determinando o estancamento das renovações dos contratos dos agentes prisionais temporários. Na decisão, o magistrado considera inconstitucional a preterição do Estado, em decorrência de inúmeros concursados que estão sendo prejudicados pela Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa. Os representantes dos ACTs entraram em contato e hoje a advogada Luiza Souza dará a versão dos temporários.

Correção

Ontem escrevi que “o impedimento da renovação de agentes prisionais temporários e, com a enorme necessidade de agentes em todo Estado, e ainda, com o agravante da não conclusão do curso de formação para o cadastro reserva do concurso público em questão, acarretará num risco para todo o sistema prisional nos próximos meses”. Os agentes concursados entraram em contato para informar que já concluíram o curso e que estão prontos para começar a atuar como policiais penais.

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