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Gelson Merisio (PSDB) não desistiu de manter Daniela Reinehr (sem partido) à frente do Governo do Estado, mesmo que de forma interina. O pré-candidato tucano a governador, disse ao ex-prefeito de Palhoça, Camilo Martins (Podemos), que irá a Brasília nesta próxima semana. O plano de Merisio é tentar judicializar o processo, para atrasar a tramitação e deixar Daniela por mais 60 dias no cargo. O que chama a atenção, é que ora Merisio disse que não participava do governo interino, ora prometeu uma série de situações e não obteve êxito e, agora, tentará a judicialização do processo.

Tese de Merisio

Outra questão defendida por Gelson Merisio, é que o presidente do Tribunal de Justiça, Ricardo Roesler, também seria obrigado a votar no julgamento do impeachment do governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL). Acontece que se contar os 11 membros e os quatro deputados mantiverem os seus votos, mesmo com um eventual voto de Roesler, não se atingirá os dois terços. Vale dizer que o presidente somente votará em caso de empate.

 Só no desespero

O deputado estadual Laércio Schuster (PSB) precisa cuidar, para não passar a ser visto como um parlamentar de conveniência. Há alguns meses ele gravou um vídeo afirmando que acreditava na inocência do governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), no caso dos respiradores. Agora, faz uma declaração de que Moisés é culpado e elogia a interina Daniela Reinehr (sem partido). Schuster que tem indicado cargos no governo desde a entrada de Daniela, perde o pudor e se entrega ao mercantilismo.

Festa em Palhoça

A simpática cidade de Palhoça fez aniversário ontem. Entre as atrações, a inauguração da nova Upa Sul. Quem esteve presente foi a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, que ficou para um churrasco que ocorreu na belíssima Ponta do Papagaio. O jantar que contou com a participação do prefeito, Eduardo Freccia (PSD), do ex-prefeito e presidente estadual do Podemos, Camilo Martins e vereadores, causou aglomeração. Chamou a atenção de uma fonte que não houve o mínimo de cuidado com distanciamento. Carne, bebida e muita festa sem lembrar que estamos passando por uma pandemia.

Fim da investigação

A segunda Turma Revisora do Conselho Superior do Ministério Público de Santa Catarina decidiu no último dia 08 de abril, mas só divulgou a decisão ontem, arquivar em definitivo o pedido do deputado estadual Kennedy Nunes (PSD), de instauração de investigação. Kennedy acusou o comando da Polícia Militar de ter descumprido Lei Estadual, deixando de divulgar as decisões judiciais proferidas em ações movidas por 23 candidatos do último concurso de oficiais. “A Comissão do Concurso divulgou todos os atos relativos às etapas do certame. A agregação requerida pelos candidatos é questão funcional entre eles e o seu órgão de origem, sem relação com o concurso público em si, não obrigando, portanto, a publicação pela comissão”, destacou a relatora do processo, a conselheira Gladys Afonso.