Famílias atingidas pela enxurrada na Lagoa da Conceição têm pressa; segunda-feira (1º) tem eleição da Mesa da Alesc que deve confirmar Mauro de Nadal (MDB) na presidência; o desabafo de Gean Loureiro, entre outros destaques
Nesta sexta-feira (29) a Casan promete manter profissionais da área jurídica e administrativa no Centro de Operações montado na Servidão Luis Manoel Duarte, no bairro Lagoa da Conceição, para auxiliar os moradores na solicitação do adiantamento no valor de R$ 10 mil como parte do ressarcimento aos danos nas residências em razão da enxurrada após rompimento da lagoa de infiltração da estação de tratamento de esgoto da empresa.
O ressarcimento total por família será calculado a partir da vistoria que a Casan está fazendo em cada imóvel na região A reparação financeira contemplará imóveis, bens móveis, danos parciais ou totais em veículos, despesas de limpeza e outros gastos alusivos ao evento. Moradores temem que o processo seja moroso.
A enxurrada deixou 35 residências danificadas e atingiu 66 pessoas diretamente, segundo levantamento da Defesa Civil, além de danos ambientais que estão sendo avaliados. A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) autuou a Casan e a multa prevista é da ordem de R$ 15 milhões.
Segunda-feira (1º) tem eleição da Mesa da Alesc
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina realiza na próxima segunda-feira (1º) a sessão preparatória para eleição do presidente que comandará a Casa no biênio 2021-2023. A sessão ocorrerá no Plenário Deputado Osni Régis, a partir das 14 horas.
O deputado Romildo Titon (MDB), mais idoso entre os de maior número de legislaturas vai presidir a sessão que prevê votação é aberta e nominal
Os trabalhos em 2021, ano correspondente à 3ª sessão legislativa da 19ª legislatura, serão oficialmente abertos com a leitura da mensagem anual do governador em sessão especial que ocorrerá também na próxima semana. Também a partir da próxima semana serão retomadas as sessões ordinárias.
Em novembro do ano passado o MDB escolheu o nome do deputado Mauro de Nadal, atual vice-presidente da Alesc, para concorrer à presidência. Seu colega Moacir Sopelsa também tem pretensões. Veio o pré-acordo para que cada um fique no cargo por um ano, sendo que Nadal ocupará a presidência no primeiro ano. Para formalizar este acordo é preciso uma nova eleição com renúncia do presidente.
“A presidência da Alesc é algo que vem sendo construída dentro do Parlamento. Percebemos ao longo dos anos um amadurecimento dos pares, em buscarmos um consenso, sem disputas e com amplas discussões . As expectativas são boas, mas cada um tem, e respeitamos a sua opinião”, nos diz Nadal.
Na vice-presidência, junto com presidente Júlio Garcia, foi possível fazer uma boa gestão na Casa. Essa gestão, destaca, passou por economias e algumas adaptações. “2021 será um ano de muitas realizações”, garante.
Em segunda sessão preparatória, já sob o comando do presidente eleito, acontece a eleição dos demais membros da Mesa Diretora para o biênio 2021-2023: 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 3º secretário e 4º secretário. As candidaturas para esses cargos poderão ser apresentadas individualmente ou em chapa. A votação também é aberta e nominal.
O deputado Mauro de Nadal (MDB) é formado em Direito, cursou a Escola da Magistratura e tem especialização em Gestão Pública. É natural de Caibi.
Foi Prefeito de Cunha Porã, no Extremo Oeste catarinense, por dois mandatos consecutivos. No primeiro mandato tinha 27 anos. Exerceu o cargo de Secretário Regional de Palmitos e atuou como assessor jurídico da Bancada do PMDB na Assembleia Legislativa.
Chega de chantagem
O prefeito Gean Loureiro (DEM), logo após sancionar o projeto da Comcap – que revogou privilégios de empregados e fez mudanças administrativas, utilizou as redes sociais e desabafou sobre o que chama de chantagens frequentes do sindicato para obter benefícios.
Gean disse: “Há anos a cidade de Florianópolis convive com greves no recolhimento do lixo. O sindicato exigia sempre um benefício a mais para retornar, e assim conseguia tudo que queria, na base da chantagem. De greve em greve, a coleta da cidade chegou ao custo que está hoje, totalmente acima do que outras cidades pagam. Dessa vez, o sindicato viu que parar a coleta não adiantaria mais. A cidade não suporta mais ser chantageada”
Reconheceu o desgaste com acúmulo de lixo na cidade. “Deixo qualquer popularidade de lado para “colocar o dedo na ferida”.
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