Como jornalista e mídia training não é de hoje que ressalto a importância de  comunicarmos bem e estarmos seguros de que nossa mensagem foi bem entendida. Vale para as pessoas, vale para as instituições. Nesta quarta-feira (16), em Brasília, no estilo faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, o governo federal lançou o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Digo isso porque continuam os erros de comunicação, as vezes verbais e as vezes não verbais, mas que contribuem para o aumento da ansiedade da população e da falta de referências sobre como agir.

O Plano divulgado contempla prioritariamente, e por ordem, grupos já conhecidos e acrescenta outros. O governo federal  anunciou que a campanha de vacinação contra o novo coronavírus poderá começar em fevereiro de 2021, caso os laboratórios farmacêuticos que estejam com as vacinas em fase adiantada de produção cumpram todas as etapas burocráticas até o fim deste ano.No caso, todas as vacinas, até mesmo a Coronavac.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a Anvisa precisa atestar a integral eficácia e segurança das vacinas e, se os laboratórios pedirem autorização de emergência e a mesma for aprovada, lhes permitirá atender a um reduzido grupo de pessoas por falta de produto em quantidade.

No final do dia veio a boa notícia de que a Pfeizer entregou à Anvisa os resultados dos testes da terceira fase, o que pode adiantar esta projeção de início da vacinação no país.

O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que o Ministério dará início imediatamente ao processo de elaboração de campanha de comunicação, em duas fases, com o objetivo de tranquilizar a população quanto à eficácia e segurança de qualquer dos produtos que a Anvisa venha a aprovar.

O presidente Jair Bolsonaro em tom brando passou a mensagem de que esta doença ainda é  desconhecida e precisa da atenção e ações de combate bem planejadas. Até aí tudo bem. Somos referência no mundo quando o assunto é vacinação. Mas, durante a solenidade, ao mesmo tempo em que foi enaltecida a necessidade de que tenhamos calma para aguardar o tempo estimado para uma vacinação segura, houve o alerta para a necessidade de que continuemos com os obrigatórios procedimentos de segurança. No entanto, somente o Zé Gotinha e poucas autoridades presentes usavam máscara.

Enquanto isso a discussão se a vacina deve ou não ser obrigatória foi parar no Supremo. Acreditem! Uns ansiosos pela vacina e outros que não encaram como um direito.

Vai dizer que não vontade de vez em quando de dar uma de Tom Cruise e gritar?

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