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Em reunião na tarde de ontem na Assembleia Legislativa, houve o encaminhamento da formação da próxima mesa diretora. Conforme antecipei com exclusividade, o MDB comandará o parlamento nos próximos dois anos, sendo que em 2021 a presidência ficará a cargo de Mauro De Nadal, e 2022 o comando passa para Moacir Sopelsa.

Também já estão confirmados conforme já noticiei, os dois próximos vices. Neste próximo ano a vice-presidência será de Nilso Berlanda (PL), e 2022 será a vez de Maurício Eskudlark (PL). A primeira-secretaria deverá ficar para o PSL que indicará Ricardo Alba. Não está confirmado, mas é possível que o Progressistas não tenha representante na mesa, já que segundo uma fonte, nenhum dos três deputados do partido se interessam em assumir algum dos espaços. Os demais partidos ainda não definiram os seus nomes.

Outra definição durante o dia de ontem, foi a reedição da bancada formada pelos deputados do PL e do PSL. O acordo foi firmado através de uma articulação dos atuais líderes, Ivan Naatz (PL) e Ana Caroline Campagnolo (PSL). Conversas de bastidores podem atrair mais oito parlamentares.

 

Presidente Getúlio

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) visitará áreas atingidas pela enxurrada em Presidente Getúlio Vargas, que matou seis pessoas e deixou inúmeros desaparecidos. Moisés deve aguardar a chegada do secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas, para acompanhar o sobrevoo e fazer uma primeira análise dos estragos no Vale do Itajaí. A destruição foi muito grande. A expectativa é de que Lucas já anuncie a libração de recursos. Na manhã de hoje o governador inaugurou o novo centro tecnológico de Blumenau e amanhã estará em Balneário Camboriú onde entregará ao prefeito, Fabrício de Oliveira (Podemos), a Licença Ambiental e Instalação para a obra de alargamento da faixa de areia. Amanhã eu trago mais detalhes.

 

Provocando a Alesc

Os deputados estaduais poderiam se manifestar a respeito da perda de recursos federais a fundo perdido, para a construção da macrodrenagem do Rio Chapecozinho no Oeste. Foram R$ 180 milhões jogados no ralo devido a um erro absurdo da atual presidente, Roberta Maas dos Anjos, e de sua diretoria. Atenção deputados, são R$ 180 milhões. Agora o Governo do Estado fará com recurso próprio, usando valores que poderiam ser utilizados para outro projeto de captação de água necessário para o Oeste, que seria via o Rio Uruguai, ou para outras regiões do estado que também sofrem com a falta de água. Será que ficarão de braços cruzados? Para refrescar a memória, segue o link da denúncia que fiz ainda no mês de maio: (clique aqui)

 

Maiores economias

 Santa Catarina tem quatro cidades entre as 100 maiores economias do país, segundo o Ranking dos Municípios com maior Produto Interno Bruto de 2018. Joinville está na 28º posição, Itajaí na 36º, Florianópolis na 45º e Blumenau na 56º colocação. Os dados foram divulgados pelo IBGE e mostram também que o Estado teve o quarto maior crescimento do Brasil, quando comparado com o ano de 2017. De acordo com o economista da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Zoldan, o maior PIB catarinense foi o de Joinville com R$ 30,7 bilhões. Se analisado o ranking divulgado pelo IBGE, o setor de serviços aparece como o maior motor da economia catarinense. O maior PIB per capita continua sendo o do município de Piratuba, com R$ 155 mil por habitante por ano.

 

Dobradinha no MDB

 O presidente estadual do MDB, Celso Maldaner, não disputará a reeleição a deputado federal. Uma das lideranças mais experientes do partido, Maldaner sonha com o Governo do Estado, ou com o Senado. Para isso, ele começa a construir algumas relações no partido, sendo que possivelmente a principal seja com o deputado estadual, Valdir Cobalchini, que terá o apoio de Maldaner na disputa a uma vaga na Câmara dos Deputados. Por não querer mais ser deputado estadual, Cobalchini não levou a diante o interesse que chegou a ter de presidir a Assembleia Legislativa. Além de não colocar o nome, ajudou a solucionar a disputa entre Mauro De Nadal e Moacir Sopelsa, sugerindo também a divisão do comando da Alesc em um ano para cada.

 

Ferrovia da Integração

O contrato assinado com a Valec para a elaboração dos estudos e projetos da chamada Ferrovia da Integração será cancelado. A informação foi repassada pela empresa à Associação Empresarial de Rio do Sul, em resposta aos questionados enviados pela ACIRS. Com o encerramento do contrato nº 49/2014 com o consórcio Prosul/Setepla/Urbaniza/Hansa, a VALEC não possui mais previsão de executar os serviços de levantamento aerofotogramétrico e de elaboração do projeto básico do empreendimento. “A malha concebida para o cenário 2025 do Plano Nacional de Logística, publicado em junho de 2018, não contempla o Corredor Ferroviário de Santa Catarina”, informou em nota.

 

Sem viabilidade

Os estudos de viabilidade do Corredor Ferroviário de Santa Catarina apontaram que nenhum traçado avaliado apresenta viabilidade financeira. Os indicadores demonstraram, entretanto, que a ligação direta entre Dionísio Cerqueira e Itajaí, passando pelo Vale do Itajaí, possui viabilidade socioeconômica. No pedido enviado, a ACIRS solicitou à VALEC a socialização dos resultados dos estudos de viabilidade por meio de uma reunião virtual. Na resposta, a empresa pública informou que disponibilizou os estudos em seu site e que não possui previsão de realizar audiências públicas para apresentar os resultados. “Pela resposta que recebemos, o sentimento é que a VALEC não está disposta a conversar com a sociedade. É lamentável. Esperamos que alguém em Brasília esteja disposto a acompanhar o assunto e a defender os interesses de Santa Catarina”, conclui o presidente da ACIRS, Eduardo Schroeder. A questão é que além de não conversar com a entidade, é preciso saber quanto o Governo Federal já repassou para a Valec e, devido a quebra do contrato, quanto a empresa precisa ressarcir os cofres públicos.

 

Com as forças de Segurança

Ontem à noite o prefeito eleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), se reuniu com os comandos das forças de segurança que atuam no município. Segundo o prefeito, foi uma conversa de aproximação e também para ouvir o que cada órgão tem a dizer sobre as suas dificuldades e projetos. Rodrigues se disse um parceiro se colocando à disposição para ajudar, mas também colocou algumas ideias a mesa. Novas reuniões estão pré-agendadas com todos os representantes novamente em grupo, mas também de forma individualizada com cada força.

 

Participantes

Estiveram no jantar promovido pelo prefeito eleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), o advogado Márcio Bueno, o futuro secretário de Defesa do Cidadão, Clóvis Leuze; o delegado regional, Ricardo Casagrande; delegado coordenador do SAER-Fron, Albert Silveira; diretor de Polícia da Fronteira, Carlos Augusto Morbini; o comandante do 2º Batalhão da PM de Fronteira, tenente-coronel Fábio Machado; comandante da 4ª Região da PM, coronel Jorge Luiz Haack; comandante da Polícia Militar, tenente-coronel Adair Antônio Pimentel; comandante do 11º batalhão dos Bombeiros, tenente-coronel Marcos da Silva; comandante do 6º Batalhão dos Bombeiros, tenente-coronel Walter Parizotto; bombeiro militar, capitão Glaycon Jean Reitz e o chefe da Polícia Federal, Fabrício Argenta.

 

O Conselheiro

De acordo com o prefeito eleito, João Rodrigues (PSD), o advogado Márcio Bueno foi o grande mentor do encontro. Ele será uma espécie de conselheiro de Rodrigues, que chegou a convidá-lo para ser o homem forte de seu governo como secretário. Bueno declinou do convite, mas se colocou à disposição do prefeito para auxiliar no que for possível. É inevitável que num futuro próximo, Bueno ganhe mais destaque ainda através de João Rodrigues, dado o seu poder de articulação, com livre trânsito nos três poderes, além de uma forte atuação na área empresarial devido a sua atuação como advogado. Sem sombra de dúvida, Márcio Bueno, mesmo sem ter assumido cargo, se torna um dos principais nomes do governo de Chapecó. Outro detalhe é que a articulação das reuniões e contatos com as forças de segurança, passarão preferencialmente por ele.

 

Investimento em SC

A última reunião do ano da diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), marcada para amanhã, terá uma agenda intensa voltada a investimentos com a presença de autoridades. Estão confirmadas as participações do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque; do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL) e do presidente do Banco ligado ao BRICS, o brasileiro Marcos Troyjo. Albuquerque fará uma palestra sobre a nova lei do Gás e incluiu na agenda uma visita ao parque fabril da Portobello, em Tijucas, uma das maiores consumidoras de gás natural do estado. A expectativa é de que poderá ser questionado sobre o pleito catarinense de mudança do projeto de privatização do Aeroporto de Navegantes. Já Moisés falará sobre investimentos estaduais, acompanhado do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli. O governo conseguiu colocar em andamento obras de infraestrutura em diversas regiões do Estado e o setor produtivo gostaria de saber sobre a evolução desses projetos no próximo ano.

 

Orçamento com déficit

A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade o Projeto de Lei que estima a receita e fixa a despesa para o exercício financeiro de 2021. A matéria, que trata do orçamento do Estado (LOA) para o ano que vem, segue para sanção do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). A proposta foi aprovada na forma de emenda substitutiva global encaminhada na semana passada pelo Executivo. Para isso, a LOA 2021 estima receita de R$ 31,749 bilhões, com despesas R$ 32,981 bilhões, o que resultará em um déficit orçamentário superior a R$ 1,2 bilhão. Para superar, segundo a lei aprovada, o governo terá que promover um aumento na arrecadação e ações de recuperação econômica no pós-pandemia; além de limitar as despesas primárias e correntes e reduzir o déficit previdenciário mediante reforma da previdência estadual.

 

Plurianual

Também foi aprovada pela Assembleia Legislativa a alteração do Plano Plurianual (PPA) 2020-2023, na forma de emenda substitutiva global enviada pelo Executivo na semana passada O novo texto contempla 83 ações, entre as quais há 32 que tratam de investimentos em infraestrutura. Além da LOA 2021 e da alteração no PPA, outras 12 matérias de autoria do Poder Executivo foram votadas no último dia de votações antes do recesso parlamentar.

 

Sem aumento salarial

O prefeito reeleito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), foi às redes sociais negar que a Câmara de Vereadores tivesse aprovado um aumento salarial para ele e demais agentes públicos. Vereadores com quem conversei também disseram que não é verdade. Loureiro chegou a escrever nas redes sociais que se tivesse havido aumento, que o teria vetado.

 

Secretariado de Adriano

Mais um nome do primeiro escalão do governo do prefeito eleito de Joinville, Adriano Silva (Novo), foi definido. Ricardo Mafra foi selecionado como Secretário de Administração e Planejamento. Graduado em engenharia mecânica, especialista em gestão financeira e mestre em engenharia da produção, o secretário fez sua pesquisa voltada à gestão de sistemas produtivos. Para a Procuradoria Geral o nome é o da advogada Christiane Schramm Guisso, profissional com mais de 25 anos de experiência na área jurídica. O professor Diego Calegari será o secretário de Educação. Ele é graduado e mestre em Administração, master em Liderança e Gestão, formado em liderança e gestão de Líderes para Gestão Pública do Brasil e no Programa de Liderança do Visitante Internacional. Calegari é autor do livro “Planejamento e estratégia nas escolas”.

 

Outros nomes

Schirlene Chegatti que tem formação superior em Química Industrial e mestrado e doutorado em Engenharia Ambiental, será a próxima secretária de Agricultura e Meio Ambiente. O jornalista, especialista em comunicação estratégica e mídias sociais, Thiago Boeing foi o escolhido para assumir a Secretaria de Comunicação.

 

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