Para seguir recebendo a coluna via WhatsApp, favor salvar o número: 49 98504.8148. Para quem ainda não recebe, favor enviar mensagem para o mesmo número.
FAZER JORNALISMO COM INDEPENDÊNCIA CUSTA CARO. ASSINE O SCEMPAUTA E APOIE A CONTINUIDADE DE NOSSO TRABALHO! |
Algumas lideranças do MDB e do PSD não estão vendo com bons olhos a aproximação da Assembleia Legislativa com o governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). As manifestações mais contundentes até o momento, foram do ex-governador Eduardo Pinho Moreira e do deputado federal, Carlos Chiodini, ambos do MDB, e do ex-governador Raimundo Colombo, que já pediu uma reunião extraordinária do PSD estadual para discutir a questão.
Quem se reúne hoje é a executiva estadual do MDB que também tratará do tema. Haverá a recomendação de que não haja adesão da bancada na Alesc à base do governo. A ideia é de que somente vote favorável aos assuntos que forem considerados pelos emedebistas como bons para Santa Catarina, porém, devem bater na resistência dos parlamentares, que já pensam que uma reaproximação seria interessante para o Estado e para os seus mandatos. Um deputado me disse claramente que a decisão caberá exclusivamente à bancada. “Ainda não definimos nada, mas se apoiarmos não haverá nada de errado. Tem que ser bom para Santa Catarina e para a nossa base que merece ser atendida. Essa decisão cabe à bancada”, afirmou.
Já entre os pessedistas a conversa que deve acontecer amanhã, também irá pelo mesmo sentido, sobretudo pelo fato de uma importante liderança do partido, Eron Giordani, ter assumido a chefia da Casa Civil do Estado. Acontece que o novo homem forte de Moisés já teria decidido por se licenciar do PSD, o que deve anular a discussão, muito embora, os deputados serão questionados sobre o posicionamento que adotarão no parlamento.
Em meio a tudo isso, o fato é que Moisés encontrou o caminho para construir pela primeira vez uma relação sólida com a Alesc. Giordani tem a confiança dos deputados e um total conhecimento do funcionamento do parlamento, tanto, que terá as portas abertas de qualquer gabinete para dialogar. É o nome certo na hora exata, se tiver carta branca, Moisés terá um resultado muito mais eficaz do que o obtido com as três lideranças que nomeou para a Alesc antes de ser afastado.
Debate no SC
Como de costume hoje é dia de debate no SCemPauta. A partir das 11h, você terá ao vivo mais um SCemDebate. Não perca!! Acesse : www.scempauta.com.br
Moisés recebe bancada
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) recebeu em pleno domingo (29) a noite, a bancada do Oeste na Assembleia Legislativa. A grande maioria dos deputados aceitaram o convite, que teve como pauta principal, a estiagem na região, que mesmo com a chuva de ontem e a previsão para esta semana, é um assunto que precisa de uma solução definitiva. Moisés informou que o governo pretende adotar medidas emergenciais, como obras estruturantes para resolver o problema de abastecimento nos grandes centros urbanos de todo o estado, especialmente de Chapecó.
Cobranças
Durante o encontro na Casa D’Agronômica o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ouviu cobranças e sugestões para que medidas sejam adotadas rapidamente, sobretudo no socorro aos pequenos produtores rurais. Para agilizar uma solução para essa questão, Moisés deve visitar o Oeste nesta semana para anunciar algumas medidas as quais, segundo uma fonte, atenderão os pedidos da bancada do Oeste, além de atender as demandas da região.
Com prefeitos
O prefeito eleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), abre hoje uma série de agendas do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) com prefeitos eleitos das maiores cidades do estado. A ideia de Moisés é projetar ações para os próximos dois anos nos grandes centros. Conversei com Rodrigues que confirmou o encontro e me disse que levará pautas nas áreas de infraestrutura e, para a solução na questão hídrica de Chapecó. Ele se negou a antecipar outros itens da pauta, mas afirmou que bandeiras partidárias e projetos políticos para 2022 não irão se sobrepor a necessidade de união em favor de Santa Catarina. “É hora de darmos as mãos, tanto em Chapecó, quanto em nosso estado a favor de Santa Catarina”, disse.
Segundo impeachment
Mesmo de volta, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ainda tem outra preocupação que é a votação em plenário do segundo processo de impeachment, que está relacionado ao caso dos R$ 33 milhões perdidos na compra dos respiradores fantasmas da Veigamed, além da contratação do Hospital Mahatma Gandhi para a instalação de um Hospital de Campanha em Itajaí. Neste segundo caso o que pega, é o fato de que até o momento o dinheiro não foi recuperado, além disso, o grande questionamento não é a participação, ou não de Moisés, mas, se ele sabia, ou não da operação de compra.
Tentando se salvar
Assim que Carlos Moisés da Silva (PSL) foi absolvido no julgamento do primeiro impeachment na Assembleia Legislativa, apareceram na Casa D’Agronômica primeiramente o agora ex-chefe da Casa Civil, general Ricardo Miranda Aversa, além de Carlos Rocha, que atuou no Executivo a convite de Daniela Reinehr (sem partido) no período em que ela esteve de forma interina a frente do Governo do Estado. Tentaram falar com Moisés, mas ganharam no máximo um cumprimento antes de serem exonerados. Já Daniela conseguiu falar a sós com o governador, em conversa que não durou mais do que dois minutos. Após as ações que promoveu para permanecer a frente do governo, Daniela só conseguiu uma coisa conforme já escrevi: explodiu qualquer ponte que permitiria uma aproximação de Moisés.