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Algumas lideranças do MDB e do PSD não estão vendo com bons olhos a aproximação da Assembleia Legislativa com o governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). As manifestações mais contundentes até o momento, foram do ex-governador Eduardo Pinho Moreira e do deputado federal, Carlos Chiodini, ambos do MDB, e do ex-governador Raimundo Colombo, que já pediu uma reunião extraordinária do PSD estadual para discutir a questão.

Quem se reúne hoje é a executiva estadual do MDB que também tratará do tema. Haverá a recomendação de que não haja adesão da bancada na Alesc à base do governo. A ideia é de que somente vote favorável aos assuntos que forem considerados pelos emedebistas como bons para Santa Catarina, porém, devem bater na resistência dos parlamentares, que já pensam que uma reaproximação seria interessante para o Estado e para os seus mandatos. Um deputado me disse claramente que a decisão caberá exclusivamente à bancada. “Ainda não definimos nada, mas se apoiarmos não haverá nada de errado. Tem que ser bom para Santa Catarina e para a nossa base que merece ser atendida. Essa decisão cabe à bancada”, afirmou.

Já entre os pessedistas a conversa que deve acontecer amanhã, também irá pelo mesmo sentido, sobretudo pelo fato de uma importante liderança do partido, Eron Giordani, ter assumido a chefia da Casa Civil do Estado. Acontece que o novo homem forte de Moisés já teria decidido por se licenciar do PSD, o que deve anular a discussão, muito embora, os deputados serão questionados sobre o posicionamento que adotarão no parlamento.

Em meio a tudo isso, o fato é que Moisés encontrou o caminho para construir pela primeira vez uma relação sólida com a Alesc. Giordani tem a confiança dos deputados e um total conhecimento do funcionamento do parlamento, tanto, que terá as portas abertas de qualquer gabinete para dialogar. É o nome certo na hora exata, se tiver carta branca, Moisés terá um resultado muito mais eficaz do que o obtido com as três lideranças que nomeou para a Alesc antes de ser afastado.

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Moisés recebe bancada

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) recebeu em pleno domingo (29) a noite, a bancada do Oeste na Assembleia Legislativa. A grande maioria dos deputados aceitaram o convite, que teve como pauta principal, a estiagem na região, que mesmo com a chuva de ontem e a previsão para esta semana, é um assunto que precisa de uma solução definitiva. Moisés informou que o governo pretende adotar medidas emergenciais, como obras estruturantes para resolver o problema de abastecimento nos grandes centros urbanos de todo o estado, especialmente de Chapecó.

 

Cobranças

Durante o encontro na Casa D’Agronômica o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ouviu cobranças e sugestões para que medidas sejam adotadas rapidamente, sobretudo no socorro aos pequenos produtores rurais. Para agilizar uma solução para essa questão, Moisés deve visitar o Oeste nesta semana para anunciar algumas medidas as quais, segundo uma fonte, atenderão os pedidos da bancada do Oeste, além de atender as demandas da região.

 

Com prefeitos

O prefeito eleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), abre hoje uma série de agendas do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) com prefeitos eleitos das maiores cidades do estado. A ideia de Moisés é projetar ações para os próximos dois anos nos grandes centros. Conversei com Rodrigues que confirmou o encontro e me disse que levará pautas nas áreas de infraestrutura e, para a solução na questão hídrica de Chapecó. Ele se negou a antecipar outros itens da pauta, mas afirmou que bandeiras partidárias e projetos políticos para 2022 não irão se sobrepor a necessidade de união em favor de Santa Catarina. “É hora de darmos as mãos, tanto em Chapecó, quanto em nosso estado a favor de Santa Catarina”, disse.

 

Segundo impeachment

Mesmo de volta, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ainda tem outra preocupação que é a votação em plenário do segundo processo de impeachment, que está relacionado ao caso dos R$ 33 milhões perdidos na compra dos respiradores fantasmas da Veigamed, além da contratação do Hospital Mahatma Gandhi para a instalação de um Hospital de Campanha em Itajaí. Neste segundo caso o que pega, é o fato de que até o momento o dinheiro não foi recuperado, além disso, o grande questionamento não é a participação, ou não de Moisés, mas, se ele sabia, ou não da operação de compra.

 

Tentando se salvar

Assim que Carlos Moisés da Silva (PSL) foi absolvido no julgamento do primeiro impeachment na Assembleia Legislativa, apareceram na Casa D’Agronômica primeiramente o agora ex-chefe da Casa Civil, general Ricardo Miranda Aversa, além de Carlos Rocha, que atuou no Executivo a convite de Daniela Reinehr (sem partido) no período em que ela esteve de forma interina a frente do Governo do Estado. Tentaram falar com Moisés, mas ganharam no máximo um cumprimento antes de serem exonerados. Já Daniela conseguiu falar a sós com o governador, em conversa que não durou mais do que dois minutos. Após as ações que promoveu para permanecer a frente do governo, Daniela só conseguiu uma coisa conforme já escrevi: explodiu qualquer ponte que permitiria uma aproximação de Moisés.

 

Vai para o ostracismo

Daniela Reinehr cairá no ostracismo. Desde o início se mostrou incompetente para exercer o poder que tanto desejou. No período em que esteve a frente do Governo do Estado nada fez. Se mostrou incapaz de construir uma relação com a Assembleia Legislativa, transformou um chefe da Casa Civil com o currículo que tem o general Ricardo Miranda Aversa, em um simples secretário, quiçá, chefe de gabinete, além de aceitar indicações estapafúrdias. Um dos que nomeou vindo de Brasília, segundo fontes próximas ao governo, “exalava loucura”. Totalmente ideológico, chegou a implicar com servidores que usavam máscara de proteção ao Coronavírus. Ela mesma, por questões ideológicas se calou em relação a vacina. Coube a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) tomar à frente para tentar garantir aos municípios, o acesso a vacina que está em fase de testes no Instituto Butantã em São Paulo. Daniela se tivesse ficado a frente do Estado, representaria um atraso histórico para Santa Catarina e a Assembleia Legislativa sabe bem disso.

 

Diário oficial

A publicação do Diário Oficial de Sábado foi uma resposta do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), a Daniela Reinehr (sem partido), para mostrar quem manda. Ela chegou a anunciar nomeações às vésperas do julgamento do impeachment de Moisés, numa profunda dissintonia com a realidade. Um exemplo foi a exoneração de Henry Uliano Quaresma, praticamente um dia após ter assumido o cargo de Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Foi nomeado o então secretário executivo do Meio Ambiente, Celso Lopes de Albuquerque Júnior.

 

De volta

O coronel Jorge Eduardo Tasca está de volta ao cargo de Secretário de Estado da Administração. Homem da confiança do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), Tasca nunca deixou de defender o governador durante o processo de impeachment. Lucas Esmeraldino também volta a ocupar a Secretaria Executiva da Articulação Nacional. Alisson de Bom de Souza é novamente o procurador geral do Estado, enquanto o coronel Márcio Ferreira volta a ocupar a chefia de gabinete de Moisés.

 

Comunicação

Jeferson Douglas é quem comandará a Comunicação do Governo do Estado. Experiente, deve profissionalizar o comando do setor que padeceu nas mãos de Gonzalo Pereira que teve atuação contestada. Grande parte dos profissionais que estavam antes de Carlos Moisés da Silva (PSL) ser afastado devem ficar, incluindo Maurício Locks.

 

Joana de Gusmão

No Diário Oficial extraordinário de sábado, foi tornado sem efeito a decisão de Daniela Reinehr (sem partido), de trocar a direção do Hospital Joana de Gusmão. Flamarion da Silva Lucas volta ao cargo de diretor, enquanto Maurício Laerte Silva teve a sua nomeação anulada.

 

Vitória maiúscula

 A população de Blumenau deu uma vitória maiúscula ao prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) que se reelegeu com 72,1% dos votos. Vale destacar que o resultado de ontem representa a aprovação de um governo que começou com Napoleão Bernardes (PSD), que tinha em Hildebrandt o seu vice. A ligação do resultado de ontem com o hoje pessedista é obrigatória, pois grande parte das ações que estão sendo realizadas começaram na época de Napoleão. Claro que Hildebrandt deu o seu ritmo, conseguiu dar sequência no que estava dando certo e, agora terá a oportunidade de dar uma cara 100% sua à gestão de uma das maiores economias do estado.

 

A opção pelo Novo

A vitória de Adriano Silva que comandará a Prefeitura de Joinville a partir do próximo ano, foi a opção pelo “novo”, não pelo partido, mas por alguém que não é político tradicional e, nem está em um partido que tenha tradição na gestão do município. O primeiro prefeito eleito pelo Novo no Brasil, também não é simplesmente uma aposta em um empresário de sucesso, assim como foi com o atual prefeito, Udo Döhler (MDB), mas, a aposta em quem traz um olhar de fora, que prega o diferente e que agora terá quatro anos para mostrar que a renovação faz melhor do que a experiência. Adriano já deverá ter facilitada a relação com a Câmara de Vereadores desde o início, uma vez que tem três eleitos pelo seu partido, terá ainda os três emedebistas e a confirmar, Maurício Peixer (PL), restando apenas mais três para conseguir a maioria.

 

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