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Neste sábado (07) a partir das 17h, os assinantes do SCemPauta assistirão a uma entrevista exclusiva com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Para assistir basta se tornar um assinante apoiando o nosso trabalho.

A entrevista foi gravada no Palácio do Planalto, na manhã de ontem. Há cerca de dois meses que Bolsonaro não concede entrevista exclusiva, mas abriu uma exceção após meses de negociação para a abertura de um espaço.

Após a organização da sala que fica localizada próxima ao gabinete do presidente, o militar que atua como ajudante de ordens foi chamá-lo. Após uma audiência que atrasou cerca de dez minutos, Bolsonaro chegou animado.

Durante a entrevista falamos sobre Santa Catarina e a relação com o governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), com a governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido) e com demais lideranças. Além disso, os impactos da pandemia, quando Bolsonaro falou sobre a polêmica em torno da vacina, o uso da cloroquina e as ações de combate a crise econômica, a exemplo do auxílio emergencial e do Pronampe.

Bolsonaro foi além, aceitou falar abertamente sobre a relação com os Estados Unidos, a eleição americana e voltou a criticar a China, assim como alguns governadores. Defendeu a soberania da Amazônia do que chamou de intervenção estrangeira. Esses e outros assuntos com exclusividade para os assinantes do SCemPauta. Não perca a estreia do SC Entrevista neste sábado (07) com o presidente Jair Bolsonaro.

Assista ao vídeo promocional da entrevista:

 

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Estadia adiada

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) cancelou o seu fim de semana em São Francisco do Sul. Ele me informou ontem um pouco antes de iniciarmos a gravação da entrevista. Bolsonaro disse que será marcada uma nova data, mas evitou dar detalhes. Mais tarde uma fonte informou que o presidente teria se incomodado com a tentativa de uso político de sua visita a Santa Catarina. Mesmo assim, a visita de amanhã está mantida, quando Bolsonaro participará da formatura de policiais federais rodoviários em Florianópolis. Logo após a cerimônia ele embarca de volta para Brasília.

 

Daniela visita Bolsonaro

A governadora interina Daniela Reinehr (sem partido) conseguiu uma agenda com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A conversa durou cerca de uma hora e não foram liberados detalhes, porém, conforme me adiantou mais cedo o presidente, foi dada uma “dica” para Daniela. Quando o questionei que dica seria, Bolsonaro respondeu que ficaria restrito a eles. O fato é que a governadora interina falou das necessidades de Santa Catarina, mas conseguiu o que mais queria, que era uma foto ao lado de Bolsonaro para tentar conquistar os bolsonaristas catarinenses. Ela foi acompanhada do chefe da Casa Civil, general Ricardo Miranda Aversa. No final da conversa, quase na hora do lançamento do novo programa da Caixa Econômica, Bolsonaro convidou Daniela para participar. Ela voltou ontem a noite para o estado.

 

Novo secretário

Entre hoje e amanhã deve ser anunciado o nome do novo secretário de Estado da Saúde. Está sendo organizada uma reunião com a Associação Catarinense de Medicina para discutir a questão. Conforme adiantei, a intenção da governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), é de se aproximar das entidades médicas. Ontem o colega Moacir Pereira adiantou que o presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Júnior, é cotado para assumir a Secretaria de Estado da Saúde.

 

Estiagem

A governadora interina Daniela Reinehr (sem partido) se reúne hoje, às 10h, com o gabinete de crise para debater ações que minimizem os efeitos da estiagem no estado. Ela também repassará os encaminhamentos da agenda em Brasília que tratou sobre o tema. Após a reunião, Daniela atenderá a imprensa. O gabinete de crise é composto pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural; Instituto do Meio Ambiente (IMA); Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema); Secretaria do Desenvolvimento Econômico; Defesa Civil e Epagri.

 

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Moisés se movimenta

O governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL) esteve ontem na Assembleia Legislativa. Moisés não apresentou apenas um novo visual, com barba por fazer, mas também entregou uma carta ao presidente do parlamento Júlio Garcia (PSD), onde na qual se dirige aos 40 deputados e, em especial a ex-líder do governo, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT) a quem agradeceu pelo apoio. Na carta, Moisés fala sobre a necessidade de diálogo e da redução de distâncias. O fato é que o governador se aproxima da Alesc por saber que o parlamento é o único meio para voltar a governar o Estado. Nos bastidores do parlamento a cada dia é mais forte o rumor de que Moisés será reconduzido ao cargo.

 

Fidelidade

A deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), recebeu em seu gabinete a visita do governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL). Ele entregou uma lembrança à parlamentar e conversou por algum tempo. Paulinha demonstrou uma fidelidade poucas vezes vista na política a Moisés durante o processo de impeachment que ainda segue.

  

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Entrevista

A ex-servidora da Prefeitura de Florianópolis, Rosana Ferrari, que acusa o prefeito Gean Loureiro (DEM) de estupro, me concedeu uma entrevista sobre o caso. Vale lembrar que Loureiro nega o suposto crime e diz que teve um caso com Rosana. Segue a entrevista:

 

SCemPauta – A senhora fez uma acusação muito grave contra o prefeito Gean Loureiro (DEM). A senhora confirma tudo o que foi dito à Polícia?

Rosana – Eu fui a delegacia e fiz o comunicado de um fato, eu não acusei absolutamente de nada, apenas comuniquei um fato e na delegacia acatou para investigar. Então, tudo o que decorrer do fato ocorrido em si está em segredo de justiça. A gente sabe que andou tendo um vazamento de fotos e do boletim que não deveria ter ocorrido. Isso está sendo investigado e da forma que foi só tem me prejudicado. As pessoas já estão me julgando e condenando de antemão, antes da própria polícia encerrar a investigação.

 

SCemPauta – O prefeito Gean Loureiro nega a suposta prática de estupro e diz que teve um caso com a senhora. Os senhores tiveram um caso?

Rosana – Não, claro que não, eu nunca tive caso com ele, de forma alguma. Não tem sentido o que ele está dizendo.

 

SCemPauta – A senhora o acusa primeiramente de abuso sexual e depois do ato em si de estupro. Na época dos supostos crimes a senhora ficou com medo de denunciar? Por qual motivo só denunciou agora?

Rosana – O que eu posso dizer é que todas essas questões que envolvem a pergunta que você está fazendo, como está em segredo de justiça eu não posso falar do assunto. Mas o medo ele existe pelo poder que a pessoa tem, o medo é fato, a pessoa fica numa situação que não sabe o que fazer, então eu busquei ajuda psicológica e médica nesse sentido.

 

SCemPauta – Em algum momento houve ameaça?

Rosana – Eu não posso entrar nesse mérito. Eu preciso evitar o máximo de falar, eu já fui exposta ao máximo sobre esse assunto, preciso aguardar as investigações para me posicionar.

 

SCemPauta – Teve mais gente envolvida nesse suposto estupro? Alguém mais teria participado ou sabia?

Rosana – Isso está em segredo de justiça, não posso falar muito nesse assunto.

 

SCemPauta – Quando a senhora resolveu contar para a sua família essa situação?

Rosana – A questão é que quando eu tomei a decisão de buscar ajuda foi lá em 2018. Eu venho fazendo acompanhamento psicológico acompanhado de psiquiatra também. Início de 2019 eu busquei uma ajuda mais aprofundada para poder tá contando para o meu marido e tendo o apoio da família. O que me deixou assustada mesmo, foi com a decisão da Câmara de Vereadores. Entraram com dois pedidos para averiguar a situação e os vereadores se negaram, então, que políticos que temos hoje em Florianópolis, que tem o Legislativo conivente com o Executivo?! O prefeito tem a maioria, então isso é democracia? Isso me deixou bastante assustada na questão política da coisa. Como envolve duas pessoas públicas que sou eu, candidata a vereadora, e o prefeito atual. Eu já estou no partido desde 2016 e ele agora também está no nosso partido, isso me assustou.

 

SCemPauta – A senhora falou em ter medo do poder. Do que mais a senhora tem medo?

Rosana – Tendo em vista o nosso caso que a gente teve recentemente que foi amplamente divulgado na rede de comunicação, o caso “Mariana Ferri”, eu temo sim, agora eu fiquei com medo. Não falando da delegacia das mulheres, eu fui muito bem recebida ali, eu tive todo um tratamento e acompanhamento, a delegacia das mulheres é bem acolhedora onde fui atendida, mas falo do que vem depois. Isso mostra que pra gente mulher, ou para qualquer outra pessoa de gênero ir fazer uma denúncia, onde bastaria a palavra da vítima, ela ainda tem que se preocupar em estar provando, sendo que o abusador que tem poder pra isso, ela tem que se preocupar em fazer provas. Foi o caso das fotos que vazaram que eram para ser as provas do que estava acontecendo dentro de um órgão público, não para as pessoas irem para as redes sociais para me achincalhar. Me surpreende mais ainda esse xingamento vir de muitas mulheres, sem esperar o procedimento de apuração dos fatos, sem esperar o julgamento em si, somando de novo aquela questão do advogado do caso Mariana, me assusta muito chegar no judiciário e ter um posicionamento daquela forma, de quem estaria para apurar imparcialmente e acabar fazendo comigo o que fizeram com aquela menina. Na época também fizeram isso com a Mariana (Ferri) e, também estão fazendo comigo em rede social a nível nacional. Então eu também tenho medo sim, e de represália também, quando as pessoas têm poder a gente não imagina até onde podem ir.

 

SCemPauta – Eu tive acesso a um laudo de uma passagem sua pelo Hospital Governador Celso Ramos, além de um laudo assinado por uma psiquiatra. Quanto ao psicólogo, a senhora deve pedir um lado e deve ter algo relacionado a estupro, já que os outros não tinham?

Rosana – Toda essa informação relacionada a informação psicológica e da psiquiatra eles têm um dever clínico com os pacientes de se manter em segredo o que se passa. Eu também não posso me manifestar em relação a isso, pois o delegado provavelmente irá chamar as pessoas que estavam próximas de mim. Como a investigação está em curso, ele está investigando e isso com certeza será investigado pelo próprio delegado.

 

SCemPauta – Conforme já falamos o boletim de ocorrência vazou. A senhora sabe quem foi o responsável pelo vazamento?

Rosana – Eu prefiro não me pronunciar em relação a isso. Como disse, a própria investigação vai apontar de onde foi que teve esse vazamento, também está sendo investigado.

 

SCemPauta – É que no boletim de ocorrência aparece o nome da pessoa que lhe atendeu como quem imprimiu o documento. A senhora acha que pode ter sido alguém envolvida no atendimento a senhora?

Rosana – Eu não sei! Prefiro não me manifestar sobre isso.

 

SCemPauta – O que a senhora espera que aconteça em relação a esse caso?

Rosana – Eu espero que seja feita justiça para que outras mulheres não tenham medo de ir a delegacia para falar e denunciar, não tenham medo da exposição né, de acabar sendo exposta de uma forma esdrúxula como aconteceu comigo. De que elas podem ter esse apoio judiciário que a gente tanto espera e que tem a necessidade de acontecer.

 

SCemPauta – A senhora segue sendo candidata mesmo com tudo isso? O que a levou a ser candidata mesmo com toda essa situação?

Rosana – Eu sempre fui empreendedora, sempre fui uma pessoa que gostava de empreender. Eu criei a minha primeira empresa com 23 anos e, depois eu fiquei 15 anos atuando no mercado público com um bar e choperia que tinha ali, que se chamava A Toca do Urso. Depois que encerrei as atividades, por consequência disso me envolvi com a política. O que me faz seguir em frente, eu até pensei em retirar a minha candidatura, mas achei que ia tá me acovardando e isso não seria bom para as mulheres, elas têm que acreditar que as coisas podem ir pra frente. Então nesse sentido me motivou a continuar na eleição mesmo estando no mesmo partido da pessoa que fiz o BO sobre a situação e, isso está me dando força para eu poder continuar e tenho as minhas propostas e meus projetos.

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