O recado pouco contundente da Alesc na formação do Tribunal Misto do segundo Impeachment
A formação do Tribunal Misto para o julgamento do segundo processo de impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), foi um recado pouco contundente da Assembleia Legislativa. Se foi escolhido José Milton Scheffer (Progressistas) um aliado de primeira hora de Moisés para compor a comissão, por outro lado, há nomes como Laércio Schuster (PSB), que chegou a ridicularizar o hoje governador afastado ao levar um telefone vermelho ao plenário, quando foi anunciado um celular que seria utilizado para que Moisés falasse com os parlamentares.
Fabiano da Luz (PT) deve votar pró-Moisés, afinal, o petista será pressionado a tirar uma governadora alinhada à direita, enquanto Marcos Vieira (PSDB) deve ser o responsável pelo voto técnico devido a sua formação em direito. Por fim, o também experiente Valdir Cobalchini (MDB), tem uma tendência maior a votar pelo prosseguimento do processo, já que integrou a CPI dos Respiradores. Vale lembrar que os objetos do segundo processo são a compra dos 200 respiradores fantasmas da Veigamed, além da contratação do Hospital de Campanha.
Os demais integrantes serão os desembargadores Luiz Zanelato, Sônia Maria Schmtiz, Rosane Portela Wolff, Luiz Antônio Fornerolli e Roberto Lucas Pacheco, cujos nomes foram sorteados em sessão extraordinária do Pleno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), realizada ontem. A reunião de instalação do tribunal misto está marcada para a próxima sexta-feira (30), às 10 horas, no Plenário Deputado Osni Régis, na Assembleia Legislativa. O encontro será presidido pelo desembargador Ricardo Roesler, presidente do TJSC, e nele será escolhido o relator do processo.
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