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Os emedebistas passaram por um certo constrangimento durante a última semana. Segundo uma fonte, o presidente estadual do partido, deputado federal, Celso Maldaner, teria ligado para os deputados estaduais, Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa e, feito um pedido que irritou os parlamentares. Maldaner queria que os deputados mudassem o voto e se posicionassem contrário ao impedimento do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL) e da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido).

De acordo com o relato da fonte, a atitude inexplicável de Maldaner de ter pedido o que não devia, o fez ouvir o que não queria. A bancada do MDB está mais fechada do que nunca, mesmo após a crise enfrentada no ano passado quando os próprios Sopelsa e Cobalchini se afastaram de seus colegas por causa de desavenças. Superada essa fase, hoje os deputados emedebistas se encontram tão coesos, ao ponto de Maldaner ouvir que a sua atribuição é cuidar de Brasília, pois a decisão sobre o impeachment é da bancada estadual que, inclusive, já fechou a questão.

Uma das importantes lideranças do MDB me disse que o ex-governador Eduardo Pinho Moreira, a maior parte dos deputados federais entre outros nomes, são favoráveis ao impedimento, mas que ao menos para o momento, não haverá uma manifestação externa a respeito do assunto. A fala deixa claro o posicionamento do partido e acaba com especulações que têm sido plantadas por pessoas ligadas a Moisés.

O temor de grandes lideranças emedebistas é de que ao salvar Moisés, o partido possa assumir o ônus dos resultados de um governo inconfiável. Para ter uma ideia, mesmo com o governador oferecendo cargos de primeiro escalão, lideranças e mais os deputados estaduais entendem que colocar as digitais, geraria um grande risco de fracasso do projeto emedebista para 2022.

Em falar nas pessoas que têm sido recrutadas para tentar articular a favor de Moisés, está o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (PSL). Em fim de mandato, ele é um dos nomes cotados para assumir a Casa Civil. A promessa teria sido feita a ele, para o caso de Moisés se livrar do impeachment. Buligon foi a Florianópolis e andou inclusive, conversando com colegas jornalistas em um famoso hotel da capital. Quanto ao efeito, não é conhecido.

Portanto, enquanto o governo segue operando via escritório do ódio, que vale uma investigação, espalhando ataques nas redes sociais ao presidente da Alesc, Júlio Garcia (PSD) e aos deputados e lideranças que são favoráveis ao impeachment, focando na desconstrução ao invés de se defender, os deputados da comissão trabalham para um provável 9 a 0, ou no máximo, um 8 a 1 a favor do prosseguimento. É só aguardar.

 

Dia de debate

Hoje às 11h, terá início mais um debate no SCemPauta. Maria Helena, Ananias Cipriano, Adelor Lessa e eu, Marcelo Lula, debateremos os principais assuntos de Santa Catarina. Acesse www.scempauta.com.br

 

Buscou informações

Uma informação que circulou nos bastidores, é de que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) teria se mostrado preocupado após o afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), por 180 dias, por ser alvo de investigação sobre fraude no sistema de Saúde do Estado Fluminense relacionado ao Combate ao Coronavírus. Vale lembrar que Moisés também está sendo investigado pelo Superior Tribunal de Justiça no caso dos Respiradores Fantasmas da Veigamed, ou seja, na mesma instância que afastou Witzel, porém, em decisão monocrática. A expectativa de todos é para o julgamento da situação de Witzel amanhã no plenário do STJ, quando a decisão de afastamento poderá se mantida pelo colegiado, ou reformada.

 

Tese equivocada

A ação da advogada Karina Kufa, que para defender a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) no processo de impeachment, aponta um suposto interesse do presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), em assumir o Governo do Estado para obter foro privilegiado, tem sido considerada equivocada por advogados que ouvi durante o final de semana. Karina se apega a Operação Alcatraz para tentar desqualificar o processo de impeachment que não teve início na Assembleia Legislativa, pois foi apresentado pelo defensor público, Ralf Zimmer Júnior, com o auxílio do advogado Leandro Maciel. O argumento dos advogados é simples: somente vai para o Superior Tribunal de Justiça, crimes ou supostos crimes de quem os comete durante o mandato em cargo que leva a ação ao STJ, caso contrário, não.

 

Conflito de Interesses x Vaga no TJSC

Está em fase de preenchimento no Tribunal de Justiça de Santa Catarina uma vaga para o cargo de Desembargador destinado à advocacia, o chamado quinto constitucional. Entre os favoritos a ocupar a vaga, dizem influentes expoentes na área jurídica, está a advogada Ana Blasi. Coincidentemente, a ilustre advogada passou a representar os interesses da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), nos processos judiciais que tratam do impeachment. A coincidência decorre do fato de a nomeação para o cargo de Desembargador competir ao Executivo estadual.

 

Controvérsia

A questão controversa é que a mesma advogada, Ana Blasi, representa os Procuradores do Estado nos processos que originaram toda a celeuma relativa ao Impeachment, no caso, o aumento concedido a eles de forma administrativa pelo Executivo. Segundo um bom leitor do cenário político e jurídico, para quem, como a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), que sustenta não ter nada a ver com o ilegal aumento concedido aos procuradores, é no mínimo, inusitado, contar com o aconselhamento jurídico de quem defendeu os interesses dos destinatários dos atos ditos ilegais.

 

Liberais se reúnem

A reunião do Partido Liberal que deveria ter acontecido na semana passada em sua sede estadual em Florianópolis, ficou para hoje. O partido fechará a questão em relação ao processo de impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), a vice Daniela Reinehr (sem partido) e o secretário de Estado da Administração, coronel Jorge Tasca. A informação é de que o partido fechará questão a favor do impeachment.

 

PL com Rodrigues

Um café em Florianópolis entre o senador Jorginho Mello (PL) e o ex-deputado federal, João Rodrigues (PSD), pré-candidato a prefeito de Chapecó, selou a aliança devendo oficializar nesta semana, o PSD, PSC, Progressistas, Podemos, PROS e PL. No acordo ficou acertado que não haverá qualquer imposição de nomes e posição na aliança.

 

De olho

As lideranças catarinenses, sobretudo os deputados federais e estaduais bolsonaristas, aguardam uma decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), se volta para o PSL. O presidente nacional pesselista, o deputado federal Luciano Bivar, disse que aceita a volta de Bolsonaro, desde que ele desista da criação da Aliança pelo Brasil. Se o presidente voltar os deputados permanecem no PSL, caso contrário, na próxima janela o acompanham.

 

Decreto em BC

O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira (Podemos), assinou um decreto prorrogando até sexta-feira (04) desta semana os efeitos do decreto de 11 de agosto. Os bares e similares podem funcionar até às 22h, enquanto foi ampliado até meia-noite os horários de funcionamento de restaurantes, padarias, lanchonetes e similares.

 

Novo colunista

A partir do próximo final de semana o SCemPauta ganhará mais um colunista. Os nossos leitores terão a oportunidade de acompanhar as análises sobre turismo e economia escritas pelo ex-ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. Um dos maiores especialistas do país na área, Lummertz já foi secretário de Estado do Turismo, presidiu a Santur, a Embratur e atualmente é o secretário de Estado do Turismo do Estado de São Paulo. Ainda hoje, Lummertz será homenageado no Fórum Brasileiro de Turismo como destaque do setor. O evento que será online também contará com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

 

Mais novidades

Vale destacar que teremos mais novidades nos próximos dias. Nossos leitores terão acesso a mais informações. Aguardem!!

 

Fachini na disputa

O PSDB de Joinville hoje em convenção que terá início às 14h, definirá o nome do vereador, Rodrigo Fachini, como o nome do partido para disputar a Prefeitura. Até era esperada uma disputa, porém, o também vereador Odir Nunes em um gesto de união partidári,a entregou ontem uma carta ao partido anunciando a decisão de declinar da pré-candidatura a prefeito. “Eu, Odir Nunes, comunico a retirada do meu nome da convenção municipal do PSDB de Joinville para a disputa a prefeitura de Joinville, de forma definitiva e irreversível para melhor demonstração de união partidária”, escreveu. Odir é uma das apostas dos tucanos para permanecer na Câmara de Vereadores.

 

Na live

Amanhã o deputado estadual, Maurício Eskudlark (PL), realizará mais uma de suas lives. Ele terá como convidado o presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick. A transmissão terá início às 19h e será transmitida pela Aprasc TV na internet.

 

Militares na disputa

O deputado estadual Sargento Lima (PSL) está ajudando a construir as candidaturas para as eleições municipais dos bolsonaristas em todo o Estado. Situação curiosa, no entanto, se vive em São José, onde o pré-candidato a prefeito é o comunicador Roberto Salum, que deve concorrer pelo nanico Patriotas. Enquanto a base da prefeita Adeliana Dal Pont (PSD) guerreia pela vaga na cabeça de chapa, Salum corre por fora e tenta emplacar uma narrativa ao estilo Jair Bolsonaro.

 

Fecam se manifesta

A Federação Catarinense de Municípios (FECAM) divulgou nota sobre a decisão judicial da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Florianópolis, que determina que o Estado passe a definir ações de saúde, coordenação e execução das políticas públicas regionais. A entidade considera que a determinação é contra a descentralização das ações de combate ao Coronavírus no Estado e, promove a desconstrução do modelo de regionalização no enfrentamento da COVID-19. A nota da FECAM, assinada pelo presidente da Federação e prefeito de Rodeio, Paulinho Weiss (PT), manifesta-se contrariamente à determinação judicial e afirma que o teor da decisão apresenta “algumas premissas fáticas e equivocadas”, pois desconsidera o trabalho assumido pelos prefeitos e suas equipes na gestão pública municipal.

 

Metas no combate

O presidente da Fecam e prefeito de Rodeio, Paulinho Weiss (PT), reforça que, passados cerca de cinco meses de ações para o enfrentamento do Coronavírus no estado, foram os prefeitos e suas equipes municipais os primeiros que agiram para traçar metas e definir ações pontuais em resposta à pandemia. Em trecho da nota, a FECAM cita que “parece fazer crer que as decisões firmadas pelos Municípios são desprovidas de fundamento técnico e, por conseguinte, são irresponsáveis e colocam em xeque a estratégia de enfrentamento da propagação do Coronavírus em seus territórios”. A FECAM cita que ajustes na gestão compartilhada são necessários e insiste que o Estado amplie o diálogo com os municípios seguindo com as diretrizes fixadas no Decreto 562/2020.

 

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