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Ato em que Daniela assumiu o governo nas férias de Moisés.

É interessante notar que os dois personagens principais do processo de impeachment, ou seja, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), estão enfrentando a mesma dificuldade, porém, distantes um do outro e assim devem permanecer.

Daniela segue fechada e mantém conversas somente com a sua equipe e alguns apoiadores. Ela se coloca à disposição para assumir o comando do Estado, contando que pode escapar do impedimento se tentar desvincular a acusação que tem contra ela, no caso do aumento concedido aos procuradores de forma administrativa e, que a atinge pelo fato dela ter assumido no lugar de Moisés no início deste ano, ignorando orientações para sustar o ato, Ela não fez e, para piorar para Daniela, ainda foi rodada uma folha de pagamento dos servidores.

Por sua vez, em público e nas redes sociais, o governador finge que nada está acontecendo, tanto, que segue com a sua agenda, porém, a portas fechadas com assessores mais próximos faz conta, afinal, o número de parlamentares próximos a ele é muito baixo.

Hoje Moisés tem no máximo, seis votos. Segundo parlamentares com quem conversei, a princípio votariam com o governador os deputados Vicente Caropreso (PSDB), Zé Milton Scheffer (Progressistas), Rodrigo Minotto (PDT), Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), Coronel Mocellin (PSL) e Ricardo Alba (PSL). Mesmo assim, deixaram a entender que devido ao desgaste do governo, que pelo menos, dois, ou três nomes, devem deixar a lista com medo da contaminação junto ao eleitorado.

Uma informação que chama a atenção, é que o governador ainda sonha com a bancada do MDB, porém, os deputados já deixaram claro que não se interessam numa reaproximação, não escondem que não tem mais confiança nas promessas de Moisés, tanto, que um parlamentar chegou a dizer que a bancada votará em bloco e, que não há chance de reaproximação com o governo.

Se era isolamento que Moisés queria desde o início de seu mandato, ele pode acreditar que conseguiu. Se tornou radioativo, as lideranças já sentem o clamor das ruas, sabem que se unir a um governo nada popular, poderá lhes provocar um prejuízo político sem precedentes.

 

Comissão do impeachment

Ontem havia uma grande curiosidade a respeito da participação de cada partido, ou bloco, na Comissão do Impeachment que será formada por nove deputados estaduais. Duas vagas serão ocupadas pelo MDB, e mais duas vagas para o bloco PSD, PSDB, PDT e PSC. PT, PL e PSL terão uma vaga cada.

 

De olho no TCE

Uma fonte relatou o teor da conversa do deputado estadual, José Milton Scheffer (Progressistas), com o presidente estadual do PSL, deputado federal, Fábio Schiochet, e com o governador Carlos Moisés da Silva (PSL). Zé Milton queria saber se abrirá uma vaga para o Tribunal de Contas do Estado, estaria interessado na indicação.

 

Constrangimento no Oeste

Ontem o clima no meio político de Chapecó foi de grande constrangimento, após o compartilhamento do vídeo gravado pela deputada federal, Caroline de Toni (PSL), desmentindo o prefeito Luciano Buligon (PSL), que a lançou como pré-candidata a prefeita. Buligon fica numa situação extremamente difícil politicamente, perde a força para indicar qualquer outro nome e até mesmo para conversar com os demais partidos a respeito de uma possível aliança. Sai chamuscado e alijado prematuramente do processo eleitoral.

 

Os bastidores

Há alguns meses o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (PSL), pediu permissão para a deputada federal, Caroline de Toni (PSL), para lançá-la como pré-candidata a prefeita. Seria um balão de ensaio, a parlamentar serviria como uma espécie de chamarisco de outras siglas. Acontece que passou o tempo e a aproximação de Buligon com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), começou a incomodar a parlamentar. Uma fonte que está sempre junto da deputada me disse que ontem a noite em um hotel em Florianópolis, Caroline começou a receber mensagens com o link do SCemPauta, com a informação que divulguei a partir de Buligon, de que ela era a pré-candidata a prefeita de Chapecó pelo PSL. Choveram críticas, situação que irritou a deputada que ligou para o prefeito cobrando explicação. Em resposta, Buligon pediu a ela que mantivesse por um tempo a situação, porém, a pressão da base ideológica foi maior e Caroline resolveu gravar o vídeo com o desmentido.

 

Gama Lobo responde

“Em matéria vinculada no dia 23 de julho, no portal SC em Pauta, o prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo, vem a público esclarecer sobre o possível contato e interesses econômicos com o deputado Jessé Lopes (PSL). Em relação ao deputado Jessé Lopes (PSL), o prefeito ressalta que não o conhece e nunca teve contato com o deputado. Quanto ao outdoor que a matéria cita, na rodovia SC-415, coincidentemente nas proximidades de acesso à empresa do prefeito, ele está localizado em um espaço de propriedade de um morador de São Paulo. Nada tendo a ver com o prefeito em questão. Gama Lobo enfatiza, mais uma vez, que não possui nenhum contato com o deputado Jessé Lopes e nem com o proprietário do espaço onde está fixado o outdoor. “Quem promoveu esta informação é mentiroso. Como sempre falo, tem três coisas que não se escondem por muito tempo: o sol, a lua e a verdade”, afirma – Gerência de Comunicação da Prefeitura de São Francisco do Sul

 

Errata

Ontem errei ao escrever que o prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo, era do PSD. Lobo deixou o partido há algum tempo para se filiar ao Cidadania.

 

Ed Pereira

O vereador de Florianópolis, Ed Pereira (PSDB), entrou em contato para apresentar o exame que fez para o Coronavírus, que testou positivo. Ele disse que se incomodou com a palavra “coincidência” que escrevi na nota, onde relato a situação do vereador que está convocado a falar à CPI dos Respiradores.  “Só incomodou a palavra coincidência que abre brecha para interpretações”, afirmou, destacando que já enviou um documento aos membros da CPI garantindo que irá depor por videoconferência.

 

Sobre a conversa

Questionei o vereador de Florianópolis, Ed Pereira (PSDB), a respeito da gravação em que aparece falando que empresários patrocinaram o ex-secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, e que ajudaram com dinheiro na eleição de Carlos Moisés da Silva (PSL), além de afirmar que o secretário de Estado da Articulação Nacional, Lucas Esmeraldino, seria o pivô do esquema. Primeiramente o vereador negou que a conversa tenha qualquer ligação com a CPI dos Respiradores e, que não passou de um momento do cafezinho onde foi pressionado pelo fato de constantemente criticar Borba. Perguntei se realmente havia alguém que patrocinou os então integrantes do Governo do Estado. Pereira respondeu que, num momento em que definiu como de “bravura”, que realmente disse o que está na gravação, mas que o fato é que não conhece ninguém de São Paulo. “Eu não conheço ninguém que patrocinou. Os que patrocinou está lá nas gráficas, nas redes sociais, no TRF4, nas declarações do cara, a cidade e o Estado é pequeno. Eu estava debatendo com os vereadores e no sentido bravura eu falei, não vou falar a palavra enfeitou, eu uso a palavra bravura”, admitiu.

 

Apoio a Colombo

Ontem à tarde logo após eu divulgar a informação que o ex-governador, Raimundo Colombo (PSD), havia sido absolvido da acusação de crime eleitoral no Caso Odebrecht, outro ex-governador, atual senador, Esperidião Amin (Progressistas), me enviou a seguinte manifestação de apoio: “Parabéns por veicular decisão que, acima de tardia, conforta o Cidadão Raimundo Colombo, seus amigos e familiares”, escreveu Amin.

 

Coelho na disputa

O vice-prefeito de Joinville, Nelson Coelho (Patriota), segue trabalhando forte para a disputa da Prefeitura de Joinville. Ele tem conversado com alguns partidos, porém, não quis abrir com quais. Coelho se afastou do prefeito, Udo Döhler (MDB), ao se sentir alijado do processo eleitoral, já que o pré-candidato de Udo para a sua sucessão é o deputado estadual, Fernando Krelling.

 

Pronampe

O senador Jorginho Mello (PL) participou ontem da assinatura do contrato que marca o primeiro mês de operação do Pronampe, Programa Nacional de Apoio a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, de sua autoria. Neste curto período de tempo, já foram liberados mais de R$ 17 bilhões em contratos por meio da nova linha de crédito. “O Pronampe está revolucionando a história do crédito para os pequenos negócios no País”, diz Jorginho. A assinatura ocorreu na sede da empresa Pontual Cobranças, microempresa que atua na área de cobranças condominiais, em Florianópolis.

 

Na coluna exclusiva aos assinantes

– Presidente Jair Bolsonaro volta a criticar o governador Carlos Moisés;

– Denúncia deve ser apresentada contra vereador de Florianópolis

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