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Após a conversa de ontem com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Aristides Cimadon, cotado para o cargo de ministro da Educação voltou para o estado em um voo particular, aproveitando a carona de um amigo.
Foram 45 minutos de conversa com Bolsonaro, tempo usado pelo reitor para reforçar as suas convicções a respeito da educação do país. Apoiador de Bolsonaro, ele goza da simpatia dos filhos do presidente, no caso, Carlos e Eduardo Bolsonaro, que palestraram na Unoesc em fevereiro de 2017, a convite de Cimadon a respeito do porte de armas.
O reitor falou a Bolsonaro sobre a sua preocupação com o baixo rendimento das universidades públicas, as quais, segundo ele, consomem muito dinheiro público, mas dão de retorno resultados inexpressivos. Cimadon também defende o fim do Enem e do Enade. Ao final, o presidente agradeceu a ida do reitor a Brasília. Fontes me contaram que o contato com Cimadon impressionou o presidente, que mesmo assim, preferiu não marcar uma data para uma próxima conversa, mas disse que voltarão a se encontrar.
Enquanto isso durante o domingo (05), quando o SCemPauta divulgou que Aristides Cimadon estava cotado a partir da indicação do senador, Jorginho Mello (PL), que a ala ideológica do governo começou a vasculhar a vida do reitor catarinense. Não querendo perder o domínio do MEC, eles tentam impor mais um nome ligado ao lunático Olavo de Carvalho.
Vale dizer que também é por culpa desse senhor que mora nos Estados Unidos, que a educação brasileira está sofrendo um grande retrocesso, graças a incompetentes e irresponsáveis como Ricardo Velez e Abraham Weintraub, ambos indicados por Olavo.
Também de acordo com uma fonte, Jorginho Mello resolveu não participar da reunião entre Bolsonaro e Cimadon. “Ele não quis causar nenhuma situação com outros parlamentares que poderiam se incomodar”, relatou uma fonte próxima ao senador.
Quem também se manifestou a favor de Cimadon foi o deputado federal, Celso Maldaner (MDB). Através das redes sociais ele exaltou o currículo do reitor e, pediu que a Bancada Catarinense se manifeste em apoio a indicação.
Presidente com Coronavírus?
Jair Bolsonaro (sem partido) não se sentiu bem ontem ao final da tarde. Após conversas, incluindo com o reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, Bolsonaro se submeteu a um novo exame do Coronavírus, o resultado sai hoje até o meio-dia. O presidente estava com 38ºC de febre e 96% de taxa de oxigenação no sangue. Ele se submeteu a um exame nos pulmões e informou que está usando a hidroxocloroquina.
Preocupação em SC
O resultado do exame para Coronavírus feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), é aguardado com atenção por lideranças catarinenses. Quando esteve no sábado em visita relâmpago a Santa Catarina, Bolsonaro teve contato com os três senadores catarinenses, inclusive em uma foto ele aparece apertando a mão de Esperidião Amin (Progressistas), e da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido). O senador Jorginho Mello (PL) esteve no helicóptero e depois voltou no avião presidencial para Brasília com Bolsonaro, que também deu carona para a deputada federal, Caroline de Toni (PSL), que tirou uma foto ao lado do presidente. Os deputados Daniel Freitas (PSL) e Rogério Peninha (MDB), e até mesmo o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), também estão atentos. Se der positivo, as lideranças catarinenses terão que ir para a Quarentena.
CPI dos Respiradores
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Respiradores na Assembleia Legislativa, prossegue com seus trabalhos hoje, a partir das 17h, quando deverá prestar depoimento o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca. Outra testemunha que será ouvida é o chefe de gabinete da Secretaria do Estado da Saúde, tenente coronel Bombeiro, Vanderlei Vanderlino Vidal. A oitiva de Tasca foi requerida pelo relator da CPI, deputado Ivan Naatz (PL), e a justificativa tem base em um grupo de conversas no WhatsApp chamado “Covid-19 compras”, em que Tasca participa dando dicas e informações sobre as aquisições. As conversas foram disponibilizadas aos membros da CPI.
Participações de Tasca