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O SCemPauta entra na campanha de ajuda aos mais necessitados neste momento tão difícil para todos. Abriremos 5 espaços no site para as empresas que doarem cesta básica para famílias carentes. Em troca das doações, daremos dois meses de anúncio gratuito no site. A doação deve ser no mínimo de 30 cestas básicas. As empresas que doarem poderão escolher o município beneficiado e, as doações deverão ser entregues aos setores sociais que terão que atestar o devido recebimento. Ajude!!!

Destaque do dia

O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, participou de uma videoconferência com alguns prefeitos, incluindo o presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Saulo Sperotto (PSDB), prefeito de Caçador.

Segundo fontes que participaram da conversa, parece que não faltou sinceridade a Eli, que falou sobre o cenário econômico e projetou o comportamento da arrecadação para os próximos meses. O ICMS de março teve uma queda de 12%, enquanto que a projeção para este mês é de uma redução de 25%. Dependendo do tempo que se arrastar a crise, há uma projeção de até 50% de queda na arrecadação.

O secretário disse que é um momento de cautela nas ações e, se colocou à disposição para seguir com o canal aberto com os prefeitos. Também disse que não houve negativa de auxílio aos municípios, mas devido ao fluxo de caixa que já é negativo, há limitações frente a um cenário econômico mundial sem precedentes.

Ainda de acordo com Paulo Eli, o Estado e os municípios dependem de auxílio federal e, destacou que uma PEC poderá manter o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), no mesmo patamar de 2019, pois, caso contrário, somente em relação a março a queda real foi de 10,48% para os municípios, o que representa uma perda de arrecadação em torno de R$ 20 milhões.

Ao final, ficou acertado que a Fecam trabalhará em um estudo para identificar o impacto em cada município da redução do ICMS, baseado nas informações da Secretaria de Estado da Fazenda.

Situação difícil

Conforme divulguei ontem, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) admitiu que a situação da arrecadação não é boa. Durante a coletiva à imprensa ele admitiu que o Estado passará por uma situação financeira complicada e, que entende que o Governo Federal tem que ajudar os Estados e municípios, além das pessoas mais carentes. Moisés relatou ainda que o seu governo já percebe uma redução da arrecadação e, que vai começar a programar o desembolso do orçamento do próximo mês. O fato é que será um grande esforço para superar os problemas de receita.

Concursados

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) disse que não terá condição de chamar os concursados, com exceção de profissionais da Saúde que devem passar por uma chamada especial. Também está sendo estudada a compra de hospitais de campanha que contam com efetivo médico.

Insatisfação em Chapecó

Conversei ontem com alguns empresários que estão insatisfeitos com o problema de abastecimento de água em Chapecó. Eles culpam a Casan de não cumprir com os investimentos prometidos ao município que é considerado superavitário, ou seja, dá lucro para a estatal. Os empresários não quiseram se identificar, mas pediram que fosse divulgada a irritação com o prefeito, Luciano Buligon (PSL). “O Buligon tem que escolher se quer ser prefeito, ou amigo do governador. Enquanto ele não fizer nada em relação a Casan, nós continuaremos sofrendo”, criticou o empresário.

Mudança em São José

Depois de 25 anos de filiação no MDB, onde disputou quatro eleições à Câmara Municipal de São José, o vereador Clonny Capistrano encerrou a sua trajetória no partido. Ele já tem nova casa, o PL do senador Jorginho Mello e do delegado Manoel Galeno, presidente da sigla no município e pré-candidato a prefeito. O ato de filiação ocorreu ontem, com a presença da executiva municipal e do coordenador do PL estadual, Bruno Mello, e de Felipe Mello, filhos de Jorginho Mello. “Sem dúvidas é uma filiação de peso. O Clonny, além de um amigo, é uma grande liderança. Traz experiência, competência, e principalmente, trabalho prestado para a comunidade de São José. Dará ainda mais musculatura ao nosso projeto de mudança”, destacou Galeno.

Novo momento na capital?

Em meio a pandemia do Coronavírus e o isolamento social, o vereador de Florianópolis, Pedro Silvestre, o Pedrão (PL), junto de sua equipe técnica elaborou um plano para cobrar e fiscalizar ações urgentes. O documento foi encaminhado para a Prefeitura da capital e para o Governo do Estado, com as medidas que servem de apoio para futuras decisões do Executivo Municipal e Estadual. “Nosso objetivo é juntar forças, o momento é esse. Como vereador sinto a necessidade de colaborar, de forma direta ou indireta, eu quero ajudar. Não pode existir situação e oposição quando o inimigo é o mesmo”, afirmou Pedrão, pré-candidato a prefeito.

Secretário fica em Joinville

O secretário de Saúde de Joinville, Jean Rodrigues, era uma das principais apostas do prefeito Udo Döhler (MDB), para a eleição a vereador. Acontece que a epidemia do Coronavírus, o número de casos em Joinville e a morte de um empresário, fizeram com que Rodrigues declinasse da pré-candidatura. Ele decidiu não se desincompatibilizar e anunciou que se dedicará exclusivamente aos trabalhos na área da Saúde.

Bancada reivindica

A bancada do Oeste na Assembleia Legislativa, que atua em defesa das demandas do Grande Oeste catarinense, enviou uma carta ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Os deputados fazem uma série de questionamentos, mas também apresentam propostas. Clique para ler: Bancada do Oeste

Nota do Sindicato dos Jornalistas

“Desde que foi decretada quarentena em Santa Catarina, em 17 de março, o governador Carlos Moisés (PSL), tem realizado coletivas de imprensa diárias. No entanto, a presença dos jornalistas não é permitida, segundo a Secretaria de Comunicação, para evitar aglomerações na sala de imprensa.

No sistema adotado, os jornalistas podem enviar perguntas por WhatsApp e, segundo os critérios, as demandas são “priorizadas por ordem de recebimento”. Também é informado que devido ao tempo limitado “terão preferência as perguntas ainda não respondidas na coletiva”. O limite é de no máximo três perguntas por veículo ou grupo de comunicação.

Ocorre que a metodologia usada acaba gerando uma corrida das redações e dos jornalistas para enviarem as perguntas o quanto antes. O processo já foi apelidado de “gincana de imprensa”. Normalmente, os avisos da coletiva são distribuídos as 15h, momento em que começam a serem enviadas as perguntas.

Os jornalistas têm reclamado que o envio de perguntas antes da coletiva inviabiliza o contraponto das questões se são tratadas no próprio encontro, que passa a ter formato de informe do que coletiva.

Ainda há reclamações, de jornalistas de grandes e pequenas redações, de censura prévia e edição das perguntas que são lidas durante a coletiva. Temas sensíveis têm sido deixado de fora e tratados em paralelo com os jornalistas.

Na NSC, afiliada da Globo em SC, as redações têm se reunido no início da tarde para discutirem estratégias para contextualizar as perguntas com seis horas de antecedência de forma que elas sejam objetivas e atuais até o momento da coletiva.

Na redação do ND+, afiliada da Record, jornalistas relataram problemas semelhantes. “Eles não respondem nossas perguntas e não nos dão explicações”, informou um repórter do grupo.

No que se refere a entrevistas coletivas, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, a partir das manifestações da categoria, na perspectiva de contribuir para o aperfeiçoamento deste processo:

– Reconhece a importância deste momento e a necessidade de valorizar iniciativas que assegurem a saúde pública;

– Propõe a realização das entrevistas coletivas em ambiente bem higienizado (auditório ou sala ampla) e que garanta o distanciamento mínimo de 2 metros entre os profissionais;

– Que além do envio de perguntas antes da coletiva via whatsapp, seja possibilitado espaço para perguntas presenciais pelos jornalistas, assegurando-se a liberdade de imprensa.

Entendemos que, neste momento de crucial importância para a população catarinense e brasileira, não é recomendável filtrar informações distinguindo-as em temas sensíveis ou não. É imprescindível assegurar a mais ampla circulação de dados, ações e orientações para garantir o direito da sociedade à informação de qualidade” – Diretoria do Sindicato dos Jornalistas

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O SCemPauta entra na campanha de ajuda aos mais necessitados neste momento tão difícil para todos. Abriremos 5 espaços no site para as empresas que doarem cesta básica para famílias carentes. Em troca das doações, daremos dois meses de anúncio gratuito no site. A doação deve ser no mínimo de 30 cestas básicas. As empresas que doarem poderão escolher o município beneficiado e, as doações deverão ser entregues aos setores sociais que terão que atestar o devido recebimento. Ajude!!!