Em atitude antidemocrática e contra a liberdade de imprensa, a assessoria de comunicação do Governo do Estado censurou as perguntas feitas pelo SCemPauta, direcionadas ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL).

Através do WhatsApp, recebi o aviso da coletiva e a informação de que as perguntas já poderiam ser feitas às 15h10. Os questionamentos foram enviados às 15h37, porém, não foi lido, em clara censura.

Uma assessoria que se presta a um papel tão lamentável, esquece que mesmo estando do outro lado do balcão, que são jornalistas, portanto, tem o dever de defender a liberdade de imprensa. Orientar um assessorado a ignorar perguntas importantes para a sociedade, é uma péssima maneira de exercer a sua atividade. Quanto as perguntas, não tinham caráter ofensivo, nada que impedisse a sua leitura seguida da resposta.

Foi questionada a fala do senador Jorginho Mello (PL), que acusou o governador de ter faltado com a verdade quando disse que não recebeu recurso do Governo Federal, quando ficou comprovado que recebeu. Completei perguntando se Moisés não sabia que havia sido depositado. E também a pergunta sobre o modelo dos respiradores adquiridos pelo Estado, se é o ideal para UTI, ou não, já que uma fonte levantou a dúvida através do modelo adquirido. O que leva o Governo se negar a responder a perguntas tão básicas? Um governo que se diz diferente, não pode em hipótese alguma, censurar o trabalho da imprensa.