O deputado estadual Sargento Lima foi surpreendido hoje com uma notificação extrajudicial da executiva estadual do PSL pedindo a sua expulsão do partido. O documento é assinado pelo presidente, deputado Fábio Schiochet, e pelo presidente do Conselho de Ética, Alessandro Gruner, que também assina a inicial.

O documento baseia-se em três posicionamentos dele: que os governos estaduais atual e anteriores olham para Joinville apenas como município arrecadador; que cobrou do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) o repasse de recurso previsto em convênio ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville; e um outdoor em que Lima e seu colega de parlamento, Kennedy Nunes (PSD), pedem ações para o município.

“Na notificação, encontrei acusações de não votar em propostas do Executivo, fácil de comprovar o contrário. Sou acusado de defender as regiões da Amplanorte e a Amunesc. Gozo de imunidade parlamentar, que garante o direito à livre expressão, isso sem destacar a minha obrigação constitucional de fiscalizar o Executivo”, rebateu.

O deputado também enumera uma série de posicionamentos que mostram seu alinhamento com as diretrizes partidárias e com proposições do governador Moisés. Na discussão sobre redistribuir o duodécimo entre os poderes, o deputado diz que ficou sozinho na defesa da matéria, sendo que até o líder do governo votou contra.

A respeito da relação com o PSL, como líder da bancada, o estatuto nacional do partido prevê a sua participação na Executiva, emas Lima diz que jamais recebeu qualquer convite para participar das reuniões.