O procurador-geral da Justiça, Fernando Comin, arquivou o pedido de impeachment no Ministério Público contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), vice Daniela Reinehr (sem partido), secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca e procuradora-geral do Estado, Clélia Iraci da Cunha.

O advogado pediu o impedimento, segundo ele, por ter sido concedido o reajuste aos procuradores do Estado de forma administrativa.

De acordo com a decisão de Comin, não existem elementos que embasem a abertura de uma ação civil pública, no ato de concessão que reajustou o salário da categoria equiparando com os procuradores da Alesc. Sobre Moisés, diz o procurador que coube ao governador autorizar a análise do pedido, não o mérito, que teria sido definido em atos da Procuradoria Geral do Estado e da Secretaria de Estado da Administração.

Ralf apresentou na manhã de hoje no MP os documentos do adiamento e já protocolou o recurso contra o arquivamento. Ele explica que entre os fundamentos do pedido de impedimento, o primeiro é a improbidade. “Vou pedir a reconsideração e que o MP espere a instrução na Alesc que vai julgar. Depois o MP se baseia nisso para tocar ou não”, afirmou.

Entre os elementos novos apresentados por Ralf, está o parecer do Ministério Público a favor da prescrição do processo, fato que levou o desembargador a arquivar pela perda do objet. “Está sendo desnudada a fraude. Eu tenho por certo que ele vai rever a decisão e se não rever, eu vou ao Conselho Nacional do Ministério Público e ao Judiciário. A gente está certo e eles estão errados”, disse Zimmer Júnior.

 

Liderança

Deputados estaduais do chamado bloquinho, composto por 11 deputados estaduais querem o deputado Valdir Cobalchini (MDB) como o novo líder do governo na Assembleia Legislativa. Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), foi convidada na manhã de ontem, mas teria declinado. Questionei uma fonte sobre uma possível reação do MDB, que vetou o deputado Luiz Fernando Vampiro de assumir o cargo de líder. “O Cobalchini é diferente, a relação dele é outra com o MDB. Ele está no bloquinho”, afirmou a fonte. Vale lembrar que o MDB vetou a indicação de suas lideranças, fato que impediu a Luiz Fernando Vampiro que assumisse.

 

Acertados

Em Florianópolis está praticamente acertada a chapa coronel Araújo Gomes e o vereador Rafael Daux (MDB), como pré-candidatos prefeito e vice. Araújo deve disputar pelo PSL.

 

Derian reage

O secretário de Estado da Articulação Internacional, Derian Campos, reagiu a nota publicada ontem pela coluna sobre o veto de lideranças do MDB de Joinville ao seu nome, para a disputa à Prefeitura de Joinville, como vice na chapa de Fernando Krelling (MDB). Segundo Derian, não tem como o PSL não ter candidato próprio na maioria das cidades. “Sobre ser vice, não fui convidado e também não aceitaria. Muito pesado pra eu carregar”, afirmou o secretário. O nome de Derian passou a circular com mais força, após a delegada regional, Tânia Harada, ter afirmado ao SCemPauta que não deseja participar da disputa.

 

Se viabilizando

Também de acordo com o secretário de Estado da Articulação Nacional, Derian Campos, é normal na condição de presidente do PSL em Joinville, que ele ocupe os espaços. Afirmou que é pré-candidato a prefeito e considera que a ida de outros deputados à Aliança pelo Brasil abriu o espaço ao seu projeto. Quanto ao MDB, Derian destaca que a relação com os emedebistas precisa ser saudável, ainda mais pelo apoio dando pelo partido ao governo de Carlos Moisés da Silva (PSL).

 

Base forte

O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM) saiu como vencedor da disputa à mesa diretora da Câmara de Vereadores de Florianópolis. Conseguiu manter a sua base e, recuperou até mesmo o apoio de seu ex-líder, Renato da Farmácia (PL), que no ano passado havia se afastado do governo municipal. Além do liberal, o vereador Marcelinho da Intendência (Progressistas) que se filiará ao PSB, também vai aderir à base de Loureiro, aumentando o número de vereadores da situação o que facilitará a vida do prefeito.

 

Oposição se dividiu

A oposição se dividiu na disputa para a mesa diretora da Câmara de Vereadores de Florianópolis. Vanderlei Farias, o Lela (PDT), e Pedro Silvestre, o Pedrão (Progressistas), também entraram na disputa dividindo o voto dos oposicionistas.

 

Bauer

É notória que a saída do ex-senador Paulo Bauer (PSDB) do cargo que ocupava no Governo Federal, tem como único objetivo disputar a Prefeitura de Joinville. O tucano enviou uma nota falando sobre a sua saída, enquanto corria a informação de que ele havia sido exonerado pelo ministro chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni. Agora, definitivamente, Bauer que é  pré-candidato a prefeito começa os trabalhos em prol de sua candidatura.

 

Recado

Lideranças da futura Aliança pelo Brasil em Santa Catarina se incomodaram com o fato do ex-ministro, Admar Gonzaga, ter mantido conversas com Paulinho Bornhausen em relação ao Podemos. A reclamação de deputados é que uma aproximação com o Podemos vai contra o que está sendo planejado para o novo partido, ainda mais que Luciano Huck deve ser o pré-candidato do Podemos à Presidência da República em 2022. O recado acabou sendo claro da família Bolsonaro a Admar, que siga cuidando apenas da parte jurídica da Aliança.

Buligon no PSL

O prefeito de Chapecó Luciano Buligon (DEM) se filia nos próximos dias ao PSL. Ele já não esconde que irá para o partido do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Buligon ficará encarregado de coordenar o partido na região Oeste.