No maior ato da história da segurança pública em Santa Catarina, mais de dois mil praças, policiais e bombeiros militares, se reuniram hoje na Capital, para cobrar a reposição inflacionária, que há seis anos não é concedida.

Promovido pela Associação dos Praças de Santa Catarina (APRASC), o protesto ocorreu na Associação Catarinense de Medicina, no Norte da Ilha, e reuniu militares de todo o estado.

Durante a assembleia, a categoria aprovou, por unanimidade, uma possível operação padrão caso as negociações com o governo não avancem. Nessa também chamada de operação tartaruga os policiais fazem apenas o essencial, atuando somente se todos os requisitos de segurança estiverem em dia. “Vamos torcer para que as negociações avancem. Mas o praça perdeu a paciência”, destacou o presidente da APRASC, João Carlos Pawlick, que amanhã se reúne novamente com o governo.

A categoria reivindica a incorporação do Iresa, que é uma indenização para quem está na ativa, a reposição inflacionária e a equalização na alíquota da proteção social dos praças. Os militares caminharam até o Centro Administrativo gritando palavras de ordem, com apitos, nariz de palhaço, cornetas e faixas.

Há seis anos sem reposição, a categoria anuncia 37% de perdas inflacionários e 40% no poder aquisitivo dos servidores.