A deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL), fez uma grave denúncia em sua rede social que pode ser entendida como uma ingerência do Executivo no Legislativo estadual.

Em um relato incluindo, segundo ela, a hora dos fatos, a parlamentar expõe uma suposta pressão do Governo do Estado, para forçá-la a liberar na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, o projeto em que o Executivo pede autorização para contrair um financiamento na ordem de R$ 1,4 bilhão. “Às 12h chegou a chantagem/ameaça: se eu tentasse segurar, na Comissão de Constituição…A reposição salarial para a PMSC seria derrubada. Como não pode fazer nada contra mim, o faraó catarinense que de Moisés não tem nada, castiga o povo. Desta vez: os policiais”, escreveu Campagnolo.

Ainda de acordo com o relato, às 13h30 ela decidiu por manter o seu direito regimental de analisar respostas de diligência da Secretaria da Fazenda sobre o empréstimo bilionário. “Obviamente, tentaram me impedir de toda forma. A bancada do PT foi incisiva: apoia a decisão do Moisés”, afirmou.

A parlamentar seguiu relatando os fatos, destacando que às 16h, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Maurício Eskudlark (PL), puxou a emenda do deputado Sargento Lima (PSL) sobre o aumento para a Polícia Militar, para destaque, ou seja, para ser votada separadamente das demais emendas. “Até esse momento, todas as emendas passariam aprovadas juntas, em pacote, inclusive os R$ 100 milhões destinados ao repasse para a PM. A justificativa que darão aos jornais? É inconstitucional”, afirmou.

 

Constitucionalidade

A grave denúncia feita deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL), sobre a suposta interferência do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), também já adianta um possível argumento do Governo do Estado a respeito da constitucionalidade da emenda. De acordo com a parlamentar, o governo deve justificar o ato afirmando que a inclusão da emenda que beneficiaria os policiais militares, seria inconstitucional. Frente a isso, o relato de Campagnolo corrobora com a informação divulgada pelo SCemPauta há alguns meses, de que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), sanciona leis mesmo com o parecer da Procuradoria Geral do Estado pela ilegalidade, isso, quando interessa a ele. A acusação da parlamentar é grave e o governo precisa se manifestar. “Alguém com o ego e a vaidade maior que o estado de Santa Catarina. Há um ano, nós lidamos com coisas como essa”, afirmou a parlamentar. A assessoria do Governo foi procurada, mas ainda não se manifestou.

 

Governo desorganizado

Outro deputado estadual do PSL a reclamar do Governo do Estado, foi o pesselista Sargento Lima. O parlamentar afirma ter constatado que houve um enorme descaso na agenda da Procuradoria Geral do Estado e da Casa Civil, setores os quais, segundo ele, se comportam como se estivessem na prefeitura de uma cidade com menos de 5 mil habitantes, aquelas que justificam o estudo de extinção feito pelo Governo Federal, conforme disse Lima. “Noventa por cento dos projetos de origem governamental aportaram na Alesc depois do início de novembro. Se alguém consegue ver normalidade nisso não deveria estar à frente de duas pastas tão importantes. Os pedidos de urgência nas votações, como o do projeto da Previdência Social, refletem o sentimento de desorganização que prejudica em muito o trabalho dos parlamentares”, afirmou.

 

Maldaner lidera

O presidente estadual do MDB, deputado federal Celso Maldaner, segue trabalhando para construir o maior número de candidaturas de seu partido às prefeituras. Ele confirma que em todas as cidades que tiverem sinal de TV, obrigatoriamente o partido terá um nome para disputar a Prefeitura. Quanto aos alinhamentos, ele me disse que todas as tendências serão respeitadas de acordo com o cenário histórico de cada município, podendo os partidos estarem com a esquerda ou com a direita. “Não haverá veto neste caso”, disse.

 

Nomes do MDB

O deputado federal Celso Maldaner, quer o MDB em Chapecó formando uma chapa com o vereador, Cleiton Fossá, na cabeça, e um empresário como vice. Em Joinville conforme já noticiado, será o deputado estadual, Fernando Krelling e, segundo Maldaner, a delegada regional, Tânia Harada, conforme antecipado pelo SCemPauta, deve ser a vice, pelo menos, há conversas sobre isso entre o prefeito Udo Döhler (MDB) e o governador, Carlos Moisés da Silva que convidou Tânia para se filiar ao PSL. Em Criciúma, Maldaner insistirá para que o deputado estadual, Luiz Fernando Vampiro, seja o candidato, mas, deixou claro que se Vampiro declinar, que há outros nomes os quais manteve em segredo. Já tanto em Florianópolis, quanto em Blumenau, o partido deu carta branca a quem comanda os diretórios.

 

Empresários com Fossá

O deputado federal, Celso Maldaner (MDB), não quis adiantar, porém, apurei que dois empresários que estão sendo cotados para disputar como vice numa chapa com o vereador, Cleiton Fossá (MDB), são o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Cidnei Barozzi, e o empresário do ano, Clóvis Spohr.

 

Jorginho com pesselistas

Hoje de manhã o senador Jorginho Mello recebeu em seu escritório em Florianópolis, quatro deputados estaduais do PSL, não alinhados com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Com Sargento Lima, Felipe Estevão, Ana Caroline Campagnolo e Jesse Lopes falou do cenário político e firmaram um acordo para a formação de um bloco na Assembleia Legislativa. A ideia é que os partidos se assumam como oposição a Moisés, para isso, haverá uma conversa com os deputados de ambos os partidos para acertar um alinhamento. Jorginho também colocou o PL a disposição dos deputados, ou de lideranças próximas a eles que desejam disputar a eleição do próximo ano, mas não terão espaço no PSL.

 

 Steglich no páreo

Ontem à noite jantei com dois colegas de jornalismo em Joinville, Sérgio Silva e José Augusto Gayoso, experientes profissionais da comunicação catarinense. Durante a conversa, soube que o presidente do Bolshoi, Valdir Steglich, estaria no cenário como um possível candidato a prefeito de Joinville. Liguei para Steglich que confirmou a possibilidade. Ele explicou que chegou a se desfiliar do PSDB, porém, admitiu que já tem sido procurado para algumas conversas e que estuda o projeto eleitoral. O presidente do Bolshoi também foi procurado pelo Partido Liberal do senador, Jorginho Mello (PL).

 

Martins no Senado

Uma das maiores lideranças tucanas de Santa Catarina, o ex-prefeito Beto Martins, não descarta a possibilidade de disputar a Prefeitura de Imbituba. Apesar de ter me dito que não é a sua prioridade, Martins deixa em aberto a sua participação em uma possível eleição. Além disso, confidenciou que deseja assumir por um tempo no Senado e, que tentará um acordo com Ivete Appel da Silveira (MDB) para um revezamento quando ela assumir no próximo ano. Jorginho Mello deve se afastar no período eleitoral.

 

Protesto dos praças

Cerca de 500 praças militares de todo o Estado, entre policiais e bombeiros, realizaram hoje, em Florianópolis, um ato pela reposição inflacionária da categoria, que está há seis anos sem o reajuste. O evento foi marcado por uma assembleia, com a participação do deputado Sargento Lima (PSL) e uma caminhada pelo Centro da Capital, e gritos com palavras de ordem como “policial na rua, governador a culpa é sua”.  Liderado pela Associação de Praças de Santa Catarina, a APRASC, o protesto ocorre pelo atraso do Governo do Estado em apresentar um cronograma de pagamento. A categoria anuncia 37% de perdas inflacionários e 40% no poder aquisitivo dos servidores.

 

Reação do PSD

Fontes afirmam que há um forte movimento do governo municipal de Chapecó, para cima de vereadores e suplentes do PSD, para que troquem de partido na janela que será aberta no próximo ano. A reação dos pessedistas pode ser forte, tanto, que tem vereador do PSD já querendo assinar a abertura de duas CPIs, sendo uma para apurar a situação do processo de concessão do aeroporto, enquanto que outra seria a respeito da coleta de lixo.

Saída de Amandio

O setor empresarial de Florianópolis através de nota, lamentou a saída de Amandio João da Silva Júnior, do cargo de secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Segue a nota:

“As entidades que subscrevem esta nota se mostram surpresas e lamentam a saída de Amandio João da Silva Júnior da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Principalmente devido ao seu trabalho exemplar de integração e relacionamento junto ao empresariado catarinense.

As organizações consideram que o profissional tem todos os predicados para dialogar com os mais diversos segmentos do setor produtivo e acreditam que, ao deixá-lo sair, o Executivo estadual perde um importante aglutinador para o crescimento da economia de Santa Catarina.”

Florianópolis, 20 de dezembro de 2019.

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