Todo o trabalho realizado neste ano pela Controladoria Geral do Estado no combate a corrupção, corre o risco de ser questionado devido à demora do Governo do Estado em enviar os projetos que estruturam o setor que está numa espécie de limbo.

Deputados estaduais receberam uma equipe de auditores, que explicaram a importância do papel da categoria e falaram da preocupação que a situação de insegurança jurídica gera.

Os parlamentares ouviram sobre o papel do auditor interno que atua todos os dias no combate à corrupção, a exemplo do desvio de recursos, superfaturamento de obras, falta de uma adequada prestação de serviço e contratações irregulares. Um documento com o título “O que faz um auditor interno?”, também foi entregue.

Quanto ao projeto que precisa chegar a Alesc, é o que regulamenta o funcionamento da Controladoria Geral do Estado, que consta na Reforma Administrativa do Governo, porém, a CGE até o momento segundo os auditores, não foi formalizada.

O outro projeto estabelece a carreira de auditor, que atualmente trabalham na Controladoria e que desenvolvem inúmeras atividades em relação ao monitoramento do uso do dinheiro público. O Governo precisa enviar o quanto antes o projeto para evitar questionamentos de pessoas investigadas.

 

Atraso na votação

Dois projetos do Governo do Estado enviados em Regime de Urgência que reinstituem os benefícios do ICMS, estão parados na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa. O PLs 0435.2/2019 que está sob a relatoria de Milton Hobus (PSD), e o PL 0458.9/2019 que tem como relator Luiz Fernando Vampiro (MDB), ainda não foram colocados para votação. Empresários teriam reclamado da situação.

 

Vice de Gean

Fontes afirmam que é boa a possibilidade do Coronel da Polícia Militar, Araújo Gomes, ser o vice na chapa do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), que disputará a reeleição. Algumas conversas já aconteceram e o casamento pode ser construído a partir de Brasília, onde a relação entre demistas e pesselistas é muito próxima. O governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), é tão simpático a ideia de uma candidatura de Gomes, que já pensa no atual chefe da Casa Militar como o possível substituto no comando da PM.

 

Fatos novos em Joinville

Uma liderança disse que até a eleição à Prefeitura de Joinville, que alguns fatos envolvendo setores do Executivo serão levados à população. Sobre o que é, até agora não foi dito, mas o fato é que a oposição tem prometido endurecer as críticas ao governo de Udo Döhler (MDB).

 

Presidência da Câmara

Uma fonte relatou que um fato novo pode mudar o acordo para a presidência da Câmara de Vereadores de Florianópolis. Acontece que o atual presidente, Roberto Katumi (PSD), se elegeu sob a promessa de renunciar neste final de ano, para que uma nova eleição fosse realizada para que Fábio Braga (PTB) assumisse o comando da Casa. Acontece que o áudio vazado pelo vereador, Maikon Costa (PSDB), onde Braga supostamente negocia cargos, o teria enfraquecido frente a alguns outros vereadores que já pensam em votar em Marcelinho da Intendência (Progressistas), o qual segundo uma fonte, já teria a maioria para ser eleito.

 

Cassação em Joinville?

O Movimento Brasil Livre está pedindo a cassação do presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Cláudio Aragão (MDB). De acordo com o MBL, o vereador tem realizada excessivas homenagens não cumprindo com os pré-requisitos que estabelece, por exemplo, que somente em datas correspondentes a múltiplos de cinco, que entidades ou pessoas podem ser homenageadas. Alguns exemplos foram apresentados como a homenagem a uma pizzaria que tem segundo o MBL, 28 anos, porém, que a justificativa apresentada por Aragão para conceder a homenagem foi de que a empresa tem 25 anos. Outra entidade é o Instituto Carlos Hansen pelos seus 15 anos de atividade, quando na verdade a entidade tem 16 anos. Outras homenagens também foram citadas na denúncia.

 

Katumi se livra

A Câmara de Vereadores de Florianópolis prestou um verdadeiro desserviço na sessão de ontem. Em plenário numa decisão meramente política, a maior parte dos vereadores negaram a abertura de um processo de cassação contra o presidente, Roberto Katumi (PSD), pelos fatos ocorridos na semana passada e que culminaram com um tapa que ele deu na mão do vereador, Maikon Costa (PSDB), que o estava filmando durante uma discussão. Não falo aqui em cassação do presidente, mas os vereadores tinham a obrigação de discutir a conduta de Katumi a exemplo do que fizeram em outros casos. Alguns vereadores precisam decidir se o mandato é técnico, ou meramente político.

 

Tucanos deixam o PSDB

O ex-deputado estadual Gelson Merisio terá um grande trabalho para remobilizar as lideranças tucanas no Oeste. É considerável o número de lideranças que estão deixando o partido após o anúncio da filiação do ex-pessedista. Progressistas, PSL e PSD tem sido o destino dos agora ex-tucanos, além disso, que tem mandato deve sair na janela do próximo ano.