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Destaque do Dia

Duarte promete denunciar Naatz
A discussão sobre a cobrança da Taxa Ambiental em municípios litorâneos, sobretudo em Governador Celso Ramos e Bombinhas, tem gerado discussões que vão além do campo político e legal. A questão já chegou à esfera pessoal.
Há cerca de duas semanas, a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), que é ex-prefeita de Bombinhas, chegou a mudar de lugar no plenário da Assembleia Legislativa, para não mais sentar ao lado de seu colega, Ivan Naatz (PV), um dos maiores críticos da cobrança.
Agora foi a vez do prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte (PSB), que apresentou uma denúncia contra Naatz por sonegação de impostos e uso ilegal da profissão de advogado. De acordo com Duarte, o parlamentar é sócio de um estacionamento em Blumenau, o qual, segundo ele, que sonega impostos. “Acho que o Ministério Público vai gostar de receber todas as provas em breve, bem como será representado junto à OAB por exercício ilegal da profissão…!!!Aguarde”, disse o prefeito.
Duarte também critica Ivan Naatz, pelo fato de que quando vereador em Blumenau, aprovou a implantação da zona azul, que também cobra taxa dos munícipes. Segundo o prefeito, o valor da taxa de estacionamento implantada em São José está em R$ 25 a diária, enquanto que a TPA em Governador Celso Ramos é de R$ 22. “Desafio o deputado (Naatz), a acabar com a zona azul em todo o território catarinense”, provocou.
Além de denunciar o deputado, o prefeito chamou Naatz de bajulador do presidente, Jair Bolsonaro (PSL), destacando que o mesmo não consegue ter acesso ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). “Foi repudiado pelo Partido Verde e teve suspenso seus direitos partidários. Isso significa que não pode praticar qualquer ato de representação da legenda na Assembleia Legislativa. Enfim levou o famoso pontapé na bunda”, disse.
Duarte lembrou ainda do caso em que o Ministério Público teria levantado a prática de nepotismo cruzado com um vereador de Itajaí. “O filho do deputado trabalhava no gabinete do vereador, enquanto que Naatz empregava a mulher do nobre edil na Assembleia. Os dois tiveram que assinar um Termo de Ajuste e exonerar filho e esposa. Coisa feia, sim, mas quando vereador em Blumenau, Ivan Naatz também foi surpreendido e denunciado por nepotismo”, acusou, lembrando também da acusação de prática de racismo contra um servidor da Alesc e, afirmou que o STF já se posicionou a favor da cobrança.
Tentei falar com o deputado, porém, a sua assessoria informou que ele está em viagem ao Nordeste para uma reunião do Parlasul. Liguei diretamente para Naatz, mas o telefone estava desligado.
Comissão discutiu
Ontem a reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, recebeu um grande número de pessoas interessadas no assunto. O projeto do deputado estadual, Ivan Naatz (PV), que visa acabar com a cobrança da Taxa Ambiental, já tem um parecer favorável do relator, o deputado João Amin (Progressistas), porém, a discussão foi interrompida devido a um pedido de vistas feita pelos deputados, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), Maurício Eskudlark (PL) e Fabiano da Luz (PT).
Já contribuem
Para o deputado Ivan Naatz (PV), os turistas já contribuem com a arrecadação ao consumir produtos de valor agregado nos municípios, além disso, alertou que mais cidades querem começar a fazer a cobrança. “É urgente que se ponha fim nestes negócios arranjados, verdadeiras franquias. Outras cidades já estudam implantar a taxa como São Francisco do Sul, Itapoá, Garopaba e até Florianópolis”, disse Ivan Naatz, que apresentou documentos os quais, segundo ele, provam que há conluio e práticas idênticas entre as duas empresas contratadas pelos municípios de Bombinhas e Celso Ramos.
Empregos em SC
O ano de 2019 continua positivo para o emprego em Santa Catarina. O percentual de população catarinense desempregada caiu de 6% para 5,8%, entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano, resultado que fortalece a posição do estado com o menor índice do Brasil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. Na avaliação do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), o resultado é um sinal positivo para o presente e o futuro da economia catarinense. “O país vive um momento de mais confiança e aqui em Santa Catarina a situação também é cada vez melhor. Estamos colocando a casa em ordem, retomando os investimentos na infraestrutura, diminuindo a burocracia e proporcionando segurança jurídica para a geração de novos empregos em todas as regiões”, disse ele.
Desempregados
De acordo com o IBGE, a população desocupada no estado diminuiu de 231 mil para 222 mil pessoas, entre o segundo e o terceiro trimestre de 2019, o que é considerado estável pelo instituto. A taxa de desocupação catarinense é de menos da metade da nacional, que é de 11,8%. Santa Catarina também lidera no percentual de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado com 87,7%. Os catarinenses também são os menos afetados pelo desalento com 1,1% da força de trabalho e subutilização da força de trabalho com 10,6%). Além disso, conforme a pesquisa, o trabalhador catarinense é, em média, o que trabalha mais horas sendo 41,2 por semana, à frente de São Paulo com 41 horas e Rio Grande do Sul com 40,6 horas.
Skaf em Joinville
A Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), recebeu o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), Paulo Antônio Skaf. Em plateia formada pelo setor produtivo, abordou os cenários político e econômico com enfoque na reforma tributária. Durante a exposição, fez elogios ao Governo Federal, mas pediu ao setor produtivo cautela ao acompanhar a revisão dos tributos. Sugeriu que a reforma tributária ocorra por etapas, com análise dos impostos federais (PIS, IPI e Cofins), em outro momento, os estaduais e depois os municipais. “Temos de ter cautela porque do contrário, em vez de simplificar, disfarçadamente, vem um aumento dos tributos e não é possível aumentar os percentuais”, ponderou.
Estados e municípios
Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, não tem como fazer mudança dos tributos enquanto municípios, estados e união estão tendo dificuldades financeiras, embora acredite que ela se viabilize em 2020. “A reforma tributária é importante, mas precisa ter serenidade, cautela e desconfiança”, afirmou. Para o presidente da ACIJ, João Martinelli, a instituição de São Paulo é uma referência no acompanhamento do sistema tributário do país. “A FIESP contribuiu para evitar efeitos cascata na economia, tem essa luta continua pela justiça tributária e me recordo desde a época da extinção da CPMF”, destacou Martinelli, ladeado pelo prefeito Udo Döhler (MDB).
Confiança no governo