Matéria aponta que deputado do PSL de SC pode ter contratado empresa fantasma, Troca no comando do porto expõe nova disputa no PSL, Bolsonaro propõe criar novo partido e agita pesselistas catarinenses entre outros destaques
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Pelo menos 20 dos 53 deputados federais do PSL, incluindo um catarinense, teriam apresentado à Câmara pedidos de ressarcimento, que chegam à casa dos R$ 730 mil por serviços prestados por firmas que supostamente não existem. É o que diz uma matéria publicada pelo Estadão, destacando que as empresas não existem nos endereços informados nas notas fiscais apresentadas.
Entre os parlamentares citados na matéria, aparece Fábio Schiochet, presidente estadual do PSL, o qual, segundo o site, teria contratado a empresa Look Estratégias e Marketing para um serviço ao valor de R$ 12,5 mil, mas, acontece que no endereço apontado pela nota, tem uma placa de aluga-se. Vizinhos contatados disseram que o último inquilino foi um consultório odontológico. A mesma empresa foi contratada pelo presidente da CCJ, Felipe Francischini, para uma prestação de serviços na ordem de R$ 45 mil.
Procurado pelo Estadão, o dono da Look, Rafael Magalhães, admitiu que a firma não funciona no endereço da nota fiscal, um shopping em Taguatinga, mas não informou onde ela está instalada. Schiochet não me atendeu e a sua assessoria informou que ele chega a Brasília somente hoje às 19h, porém, ao Estadão ele disse que a Look prestou os serviços contratados, mas sobre o endereço a sua assessoria afirmou que o local da firma não é de responsabilidade dele.
Além desse, outro assunto incomoda a Fábio Schiochet. Até o momento o seu mandato custou R$ 339 mil da cota parlamentar, além de R$ 845 mil de verba de gabinete, quase chegando aos 100% do orçado para o ano.
Novo partido
Os bolsonaristas de Santa Catarina ficaram atentos após a entrevista de ontem à noite à TV Record, quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que tem 80% de chance de sair do PSL e, de 90% de chance de criar um novo partido. Bolsonaro quer adiantar o processo realizando assinaturas eletrônicas para que o seu partido possa ser lançado já em março. Ele quer ter pelo menos 200 candidatos a prefeito nas eleições do próximo ano.
Troca no porto
A exoneração do presidente do Porto de São Francisco, João Batista Furtado, expõe mais um capítulo da briga política que existe entre o presidente da República, Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. Ligado ao deputado federal, Coronel Armando, Furtado foi tirado do cargo e segundo fontes próximas ao parlamentar, se deve a uma decisão meramente política, já que ele é ligado a Bolsonaro. Quem se beneficiou da situação foi o também deputado, Fábio Schiochet, que indicará um ex-bancário somente identificado como Diego, até o momento, que é muito próximo dele.
Técnica, ou política?
Em um dos principais portos de Santa Catarina, o SCPar São Francisco ficou provado que o Governo do Estado escolhe a sua direção por conveniência política. Até os navios sabem que o governador Carlos Moisés da Silva e o deputado federal, Fábio Schiochet, estão ligados a ala do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, enquanto que Coronel Armando e Caroline de Toni são fieis a Bolsonaro e, Daniel Freitas ainda segue em cima do muro. Moisés tentará aos poucos, enfraquecer a força dos ideológicos em seu governo, acreditando que os pragmáticos conseguirão manter o PSL no mesmo patamar. Portanto, Moisés retaliou Armando que reclamou e deixou as claras a situação.
Moisés preocupado
É inegável que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), está preocupado com o derretimento de sua base na Assembleia Legislativa. Se contar os parlamentares que se colocam como oposição e somá-los aos realmente independentes, já são 19 deputados estaduais. Deve ser por isso que Moisés tem tanto interesse em conversar com o senador, Jorginho Mello, para tentar de alguma forma, manter o PL ao seu lado. Neste caso, Jorginho terá que decidir se fica ao lado dos que estão com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), ou com os que se afastaram dele.
Mudança no Prodec
Mudança no Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec), deve acontecer ainda este ano. Pelo menos é o que esperam alguns deputados estaduais e, caso a proposta não seja enviada pelo governo no projeto do rescaldo, o deputado Valdir Cobalchini (MDB) deverá propor. Criado como lei de incentivo fiscal, o programa segundo o parlamentar, tem concentrado renda no litoral, enquanto que as demais regiões estão sofrendo por falta de investidores. “A logística facilita muito para quem está no litoral, na BR-101 e perto dos portos. Quero incentivar as empresas a se instalarem em outras regiões”, afirmou.
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