Governador cumpre agenda no Oeste

O Deputado Altair Silva e o Prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, recepcionaram no Aeroporto Serafim Enoss Bertaso o Governador do Estado, Carlos Moisés, e o deputado federal, Fábio Schiochet, que vieram para a região Oeste do Estado acompanhados também do Secretário da Casa Civil, Douglas Borba, para um roteiro de visitas aos municípios e entregas. Na chegada no aeroporto municipal, comemoraram a finalização  do edital de concessão do aeroporto à iniciativa privada, que chegou nesta semana na prefeitura e já foi publicado. A empresa que explorará a concessão por trinta anos será conhecida no dia 29 de novembro.

Na oportunidade, o deputado Altair Silva aproveitou para mostrar ao governador do estado a situação da SC-283, que está caótica, e voltou a ser motivo de cobrança do parlamentar nesta semana na tribuna da ALESC. O trecho entre Riqueza e Mondai, devido às chuvas na região, obrigou a prefeitura a colocar máquinas na pista para rebocar os caminhões, já que estavam patinando na água. O problema no trecho é frequente, segundo o parlamentar, que cobrou a revitalização completa da rodovia.

Outra demanda apresentada, foi do CEDUP Caetano Costa, em São José do Cerrito, que foi fortemente danificado pelo temporal desta madrugada. O colégio agrícola suspendeu as atividades dos 160 alunos até o dia 18 de novembro, quando serão concluídas as reformas das salas de aula e do alojamento de quase mil metros quadrados. A demanda foi encaminhada ao Secretário de Educação, Natalino Uggioni, para os encaminhamentos devidos.

Roteiro continua hoje na região

Por problemas logísticos, o roteiro que iniciaria em Caçador e Concórdia, partiu de Luzerna, com a liberação de R$ 12 milhões para a revitalização dos acessos da cidade. Em Joaçaba, nesta sexta-feira (1) pela manhã, será lançado o edital das obras de ampliação e melhorias no Aeroporto Santa Terezinha. Mais tarde, em Ouro, Moisés anuncia a retomada das obras da SC-467, cobrada há muito tempo pelos parlamentares oestinos.

Mourão visita SC

O vice-presidente da República Hamilton Mourão esteve na região Norte de Santa Catarina nesta quinta-feira. Ele visitou três empresas e palestrou na Associação Empresarial de Jaraguá do Sul e depois também palestrou na Associação Empresarial de Joinville.

Mourão destacou a importância da indústria, comércio e serviços para a retomada do equilíbrio fiscal e produtividade, colunas mestras de uma economia forte. Ele citou a WEG como exemplo de empreendimento. “Hoje, conheci o parque fabril da WEG, em Jaraguá do Sul, indústria genuinamente brasileira que investe em pesquisa, tecnologia e inovação e gera mais de 30 mil empregos no Brasil e no mundo, tendo oportunidade de conversar com os executivos e colaboradores da empresa”.

Nas palestras, Mourão sustentou a importância da reforma administrativa para diminuir a folha e das privatizações e concessões ao setor privado, entre outros aspectos que devem tornar o Brasil mais atrativo a investimentos.

Deputado Sargento Lima não gostou

O deputado do PSL demonstrou, em publicação em seu twitter, um certo descontentamento com a impressão que Mourão causou na palestra. “Joinville só me surpreende, ver o Presidente da ACIJ ‘elogiando’ o Vice Mourão pela forma equilibrada que trata a imprensa é surreal, não basta o veneno destilado em nível municipal quer ir mais além, patético, lava a boca com sabão de soda para alfinetar meu presidente”, disse Lima.

Deputados do PSL criticam TV Globo e saem em defesa do presidente Bolsonaro

A solidariedade de metade da bancada estadual do PSL ao presidente da República, Jair Bolsonaro, foi o tema que dominou o plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina na manhã desta quinta-feira (31). Os três parlamentares que estavam presentes na sessão repudiaram com veemência reportagem da TV Globo que, segundo eles, tentou ligar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) ao chefe do Executivo.

Novo líder do PSL na Alesc, o deputado Sargento Lima destacou o assunto durante seu discurso, classificando a reportagem exibida pela emissora carioca no último dia 29 como “baixa, irresponsável e criminosa”. Para ele, tudo foi um “estratagema maquiavélico” que montaram ao tentar ligar a morte de Marielle com o presidente Bolsonaro.

“Ele é um estadista que vem se destacando justamente pela cruzada contra a violência e o retrocesso da nossa nação”, garantiu. Lima disse ainda que ele, “o povo catarinense e os demais que tanto fizeram para que chegasse esse momento em que o país pode se orgulhar do seu presidente” esperam que a Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Rede Globo de Televisão sejam colocadas na balança da Justiça. “Foi uma ação de canalhas, bandidos sórdidos e mentirosos. Pessoas perigosas. Fica o manifesto de nosso partido contra essa emissora que prestou mais um desfavor ao Brasil. Esse recado é a voz de 80% dos catarinenses”, criticou.

Para a deputada pesselista Ana Campagnolo, o caso é um exemplo claro de que “é preciso tomar lado na política”. A reportagem, na opinião da parlamentar, é uma difamação que surgiu poucos dias depois do empresário Marcos Valério afirmar ao Ministério Público de São Paulo que o ex-presidente Lula é o mandante do assassinato de Celso Daniel, que era prefeito da cidade paulista de Santo André em 2002. Companheiro de bancada de Lima e Ana, o deputado Jessé Lopes questionou quem teria interesse em fazer mal a uma vereadora “que vivia no anonimato, não tinha expressão alguma” antes de ser assassinada. Para ele, Bolsonaro não tem nenhum envolvimento com o caso e vem dedicando-se a governar o país. “Ele está fazendo um Brasil diferente com índices econômicos estratosféricos”, avaliou.

Custos da casa oficial do governador

Quando subiu à tribuna, o deputado Jessé Lopes trouxe ao debate os custos de manutenção da Casa D’Agronômica,  residência oficial do governador de Santa Catarina, exibindo um vídeo produzido por ele no qual simula estar colocando à venda a casa inaugurada em 1955, pelo então chefe do executivo estadual Irineu Bornhausen, e onde até hoje já moraram as famílias de 20 governadores do Estado.

“O vídeo é um ato simbólico para chamar a atenção para os custos deste palácio em um dos únicos estados que ainda mantêm esse tipo de privilégio para governador”, comentou. O deputado destacou ainda valores que obteve no Portal da Transparência sobre os custos mensais gerados pela edificação, citando R$ 22.800 para a zeladoria, R$ 43.405 com garçom, R$ 22.716 para copeira, R$ 31.702 na jardinagem, R$ 32.685 com cozinha e preparo de refeições e R$ 42.921 para a limpeza.

“Por isso aprovamos pedido de informação [destinado ao governo do Estado] para saber de forma detalhada o que se gasta com o custeio. Tive resposta negativa. Ele disseram que tinham prerrogativa de sigilo de gastos. Não é verdade. De acordo com o artigo 5 da Constituição todos têm o direito de receber dos órgãos públicos informações sob pena de responsabilidade, salvo os imprescindíveis para segurança da sociedade e do estado”, acusou.

Homenagens à Reforma Protestante e ao dia do Livro

Membro da bancada do PSD, o deputado Ismael dos Santos utilizou o seu horário para fazer duas homenagens. A primeira lembrando que neste dia, há 502 anos, o monge agostiniano e professor de teologia alemão que se insurgiu contra diversos dogmas do cristianismo e iniciou a chamada Reforma Protestante. “Ele divulgou as 95 teses que se expandiram pela Europa, América do Norte e depois no Brasil. Ação que teve importância na área cultural, na perspectiva social dos educandários, com acesso para meninos e meninas, além [de ter criado] uma contribuição na perspectiva da espiritualidade”, avaliou.

O deputado Ismael também tratou da passagem do Dia Nacional do Livro, comemorado no último dia 29, e dos 117 anos do nascimento poeta Carlos Drummond de Andrade. Para completar a homenagem o parlamentar leu o poema “O Tempo Passa”, de autoria daquele que é considerado o maior influenciador do modernismo brasileiro.

Rodovias estaduais

A situação de duas rodovias na região serrana foi criticada pelo deputado Marcius Machado (PL). A primeira demanda é a SC-390, que liga as cidades de Anita Garibaldi a Celso Ramos. “São 30 quilômetros e cujas obras iniciadas foram paralisadas por falta de recursos. E a chuva ainda acabou o que já tinha sido feito. Estou cobrando, exigindo a manutenção e posterior pavimentação”, afirmou antes de criticar a existência de problema semelhante em 10 quilômetros da C-390, que une os municípios de Rio Rufino e Urubici.

“Precisamos que o governo economize, mas a gente vê um projeto para uma gratificação à Defensoria Pública quando há um déficit de R$ 804 milhões”, criticou. Segundo ele, os salários dos defensores públicos, que giram entre R$ 7 mil e R$ 10 mil, passariam para R$ 22 mil. “Não terá meu voto. Como aprovar se está faltando médico? Se no Hospital Tereza Ramos, em Lages, a nova ala só ficará pronta no fim de 2020 e a população sempre sofrendo? Tem que respeitar o dinheiro público, a Alesc não pode ser só um avalista de tudo que é encaminhado”, concluiu.