Ontem duas situações ficaram evidentes no jogo de xadrez entre o Governo do Estado e, os deputados do PSL que se tornaram oposição. Primeiro que Carlos Moisés da Silva (PSL) tem o domínio da bancada do Partido Liberal, ou seja, os três deputados ficaram ao lado do governador e ignoraram a conversa dos pesselistas com o seu presidente, o senador Jorginho Mello.

A segunda questão é que Moisés não consegue levar vantagem na Assembleia Legislativa. Ele faz alguns movimentos, mas sempre leva o contra-ataque e sai derrotado. Moisés tem que aprender que precisa dialogar com o parlamento e, não fazer acordo através de promessas que ele mesmo não sabe se conseguirá cumprir.

Quem também terá que correr para não sair chamuscado da situação é Jorginho Mello. Ele precisará mostrar que tem o controle do partido, com isso, buscará convencer os seus deputados a no mínimo, manter uma distância segura de Moisés que poderá ser um de seus adversários em 2022. Quanto a relação com os pesselistas opositores ao governador, o senador me disse ontem que tem pautas em comum com a bancada, porém, antes de qualquer coisa precisa conversar com o seu partido. Uma reunião foi agendada para segunda passada, porém, acabou sendo transferida para o início da próxima semana.

Para Jorginho, a situação com os deputados opositores a Moisés será resolvida com calma. “Não tem ninguém na forca para tirar. Não precisa de pressa”, disse ele, destacando que uma das primeiras coisas é esperar que Eskudlark entregue a liderança do governo na Alesc, situação que já foi antecipada pelo SCemPauta.

 

Pautas

Durante o café da manhã na Casa D’Agronômica, os secretários de Estado da Fazenda, Paulo Eli, e da Administração, Jorge Eduardo Tasca, apresentaram os projetos que serão enviados à Assembleia Legislativa. Entre os projetos, mudanças na área administrativa, carreira dos servidores da Fazenda e da defensoria, além das alíquotas de ICMS do chamado projeto do rescaldo. Ainda como líder, Maurício Eskudlark (PL) pediu o apoio de todos os presidentes para que as matérias sejam aprovadas.

 

Unidos e articulados

O G-4 do PSL na Assembleia Legislativa que faz oposição ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), tem mostrado articulação e muita união. Foram pragmáticos assim que souberam que o deputado, Marcius Machado (PL), não cumpriria o acordo de assinar o documento para a troca dos membros do agora extinto bloco na Comissão de Constituição e Justiça, decidiram por encerrar o bloco. Sargento Lima, Felipe Estevão, Ana Caroline Campagnolo e Jessé Lopes começam a tirar o sono de Moisés.

 

Alba nega

O deputado estadual, Ricardo Alba (PSL), negou que tenha reclamado de ter sido tirado da liderança da bancada pesselista na Assembleia Legislativa. Também segundo ele, não é verdade que decidiu sozinho o uso da verba destinada à bancada e que todos os deputados tinham assessores indicados. “As decisões eram tomadas nas reuniões-almoço que aconteciam todas as terças-feiras”, disse Alba. A guerra de versões continua.

 

Quem salvará o governo?

Virou piada ontem à tarde, a crise entre os deputados estaduais do PSL e o Governo Moisés, com a troca de líderes. Colegas brincaram que o governo teria chamado o Batman, que inclusive estava no Plenário da Assembleia Legislativa, para salvar a articulação política. O deputado Fabiano da Luz (PT) foi convidado a tirar foto com o personagem.

 

Nova liderança

Entre os possíveis novos líderes do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL) na Assembleia Legislativa, apareceu o nome da deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha. Muito próxima de Moisés, inclusive, votando praticamente sempre com o governo, ela recebeu o pedido do PDT para que não assuma. A leitura é que se ela aceitasse, poderia estragar o projeto eleitoral que está sendo construído na capital e em alguns municípios com os demais partidos da esquerda.

 

Geovânia

Uma fonte garante que a deputada federal, Geovânia de Sá, deve ser a presidente estadual do PSB. Outras lideranças chegaram a pensar e disputar, mas avaliaram que a parlamentar está bem articulada e o fato de ser muito próxima do governador de São Paulo, João Dória, dá mais força para que ela siga no comando.

 

Terá dinheiro?

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) está fazendo uma série de anúncios de obras pelo Estado, com recursos próprios. A grande questão é: O governador terá dinheiro na Fonte 100 para custear tudo o que está sendo prometido?

 

Ângela quer

Fontes próximas a deputada federal, Ângela Amin (Progressistas), garantem que ela está animada com a possibilidade de voltar a disputar a Prefeitura de Florianópolis. Será que teremos mais um embate entre Gean Loureiro (Sem partido) e a família Amin? E quanto ao vereador Pedro Silvestre, o Pedrão, ele aceitará ficar de fora, ou escolherá um outro partido?

 

Convite

O deputado federal, Carlos Chiodini (MDB), esteve com o embaixador da Alemanha, Georg Witschel, para convidá-lo à 31ª Festa dos Atiradores – Schutzenfest – de Jaraguá do Sul. Durante o encontro, Chiodini falou sobre os negócios, o turismo e os eventos da cidade, que possui mais de 170 mil habitantes e ocupa o posto de um dos principais polos econômicos de Santa Catarina. O diretor de Gestão de Projetos e Captação de Recursos da Prefeitura de Jaraguá, Antônio Carlos da Luz, também esteve na audiência.

 

Ministra da Agricultura

A deputada federal Caroline De Toni (PSL), esteve com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para tratar, dentre outros assuntos, sobre a viabilização da Rota do Milho, por meio da privatização da Aduana de Dionísio Cerqueira. “A viabilização do pleito passa pela necessidade de termos mais profissionais do Ministério da Agricultura atuando na fronteira”, pontuou a deputada. De acordo com a ministra, o Ministério da Economia já autorizou o concurso para 100 novos Auditores-Fiscais Agropecuários e a renovação de 300 terceirizados. O compromisso é que com a concretização disto, o pleito de Dionísio Cerqueira será atendido