[zoomsounds_player artistname=”Marcelo Lula” songname=”Podcast – Coluna 15.10.2019″ type=”detect” dzsap_meta_source_attachment_id=”4673″ source=”http://34.239.240.153/wp-content/uploads/2019/10/Podcast-Coluna-15.10.2019.mp3″ config=”default” autoplay=”off” loop=”off” open_in_ultibox=”off” enable_likes=”off” enable_views=”off” play_in_footer_player=”off” enable_download_button=”off” download_custom_link_enable=”off”]

 

Santa Catarina deve perder 40% de sua receita na Saúde se o projeto de Lei Orçamentário Anual (LOA) do Governo Federal para 2020, for aprovado pelo Congresso Nacional. O que chama a atenção é que o Rio Grande do Sul terá um corte de 22%, enquanto que o Paraná deve perder 28%. A questão é: Se esses estados recebem mais recursos, por qual motivo terão uma redução menor?

O problema é que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) chegou a ser alertado, porém, nada fez até o momento para defender os interesses da saúde do catarinense. Além disso, o Governo do Estado tem se mostrado ineficiente em prover novas habilitações dos serviços hospitalares, ou seja, é menos atendimento à população nos serviços de alta complexidade de oncologia e cardiologia.

Uma alternativa para o Governo Federal, seria retirar valores de outras áreas para remanejar para a Saúde, o que é possível já que a queda de recursos previstos se deve a lei do “teto de gastos”.

Especialistas do setor afirmam que o maior impacto será nos prestadores de serviços e fornecedores. Portanto, é preciso que o governo se mexa, que trabalhe junto aos parlamentares para que se altere a peça orçamentária, ou que se mantenha as emendas de bancada para 2020. Vale lembrar que se não tiver sucesso na ADI, Moisés terá que repassar mais R$ 100 milhões.

 

Hospitais não recebem

 O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em junho para derrubar a emenda do deputado estadual, Zé Milton Scheffer (Progressistas), que garantia 10% do Fundo Estadual da Saúde para os Hospitais Filantrópicos. Seriam R$ 180 milhões anuais garantidos, porém, Moisés quis assumir a paternidade da criança e anunciou a assinatura de um convênio na ordem de R$ 190 milhões para 110 hospitais, prometendo até chegar ao valor de R$ 300 milhões em 2020. Acontece que até o momento, apenas uma unidade hospitalar foi contemplada, que é o Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, de Laguna, que recebeu R$ 351.587,87. Enquanto isso, os demais aguardam o governo ter o dinheiro prometido.

 

Reclamações

A demora no repasse dos valores prometidos aos Hospitais Filantrópicos de Santa Catarina pelo governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), tem gerado insatisfação. Quando anunciou o convênio para a liberação de R$ 190 milhões para 110 entidades, a Secretaria de Estado da Saúde anunciou que o critério para a liberação seria a regularização das pendências burocráticas. Segundo uma fonte, vários hospitais já se regularizaram, porém, não foi respeitada a questão cronológica, ou seja, a reclamação é que sem qualquer critério técnico o governo repassou os recursos para Laguna, enquanto os demais seguem esperando. Com a palavra a Secretaria de Estado da Saúde.

 

Alcatraz

Recebi a informação de uma fonte que há uma forte tendência de uma nova operação no âmbito da Alcatraz. Segundo relato, o pedido da Polícia Federal de extensão do prazo para a conclusão das investigações por causa de outros fatos que seguem sendo apurados, mostra que uma nova operação poderá até mesmo envolver novos personagens, caso aconteça.

 

Conferência tucana

Ontem durante o velório do ex-deputado federal, Marco Tebaldi, em Joinville, ainda no local se reuniram algumas lideranças tucanas a exemplo do deputado estadual, Marcos Vieira, os ex-senadores Dalírio Beber e Paulo Bauer, além de Gilmar Knaesel, com o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo. Durante 25 minutos, falaram sobre o projeto do partido para as eleições do próximo ano, além da sucessão de Tebaldi que era o presidente estadual da legenda. A palavra de ordem é aglutinar, formar um movimento em prol da união no partido. Obrigatoriamente será necessária uma nova eleição. Se a deputada Geovânia de Sá que presidirá os tucanos interinamente, disputar a convenção, também terá que ser escolhido um nome para a vice-presidência, porém, se ela declinar, permanece como vice e a disputa será apenas para presidente. Conforme adiantei ontem, além de Geovânia, os nomes de Vieira e Dalírio são os mais cotados para o comando.

 

Ao lado de LHS

Dois ex-prefeitos de Joinville estão sepultados lado a lado. Quando o caixão com o corpo de Marco Tebaldi chegou ao cemitério, houve um momento de emoção, já que a sua sepultura ficou ao lado do ex-senador, Luiz Henrique da Silveira. Por uma coincidência, mesmo na morte, continuarão, agora definitivamente, como eternos companheiros.

 

Lima dá o recado

Ontem o deputado estadual, Sargento Lima (PSL), ao ser questionado sobre o seu futuro partidário, me disse que estará onde o presidente da República, Jair Bolsonaro estiver. O presidente deixará o PSL e negocia a saída de deputados sem a perda do mandato. As lideranças pesselistas aceitam, desde que os recursos do Fundo Partidário fiquem para o PSL. Lima me disse que é 100% Bolsonaro. “O Fundo é a última coisa que esquenta a minha cabeça. Chegamos lá com a nossa eleição sem o fundo”, afirmou, deixando clara a sua fidelidade. Seguem na mesma linha os deputados estaduais, Felipe Estevão, Ana Caroline Campagnolo e Jessé Lopes. Além deles, os federais, Caroline de Toni e Daniel Freitas também devem seguir com Bolsonaro.

 

Supersalários nas estatais

A senadora Simone Tebet (MDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, incluiu na pauta da reunião que acontece amanhã, a Proposta de Emenda Constitucional que prevê o fim dos supersalários nas empresas estatais, como a Petrobrás, Caixa e Correios, por exemplo. A PEC, de autoria do senador Dário Berger (MDB), é o item 15 da pauta. Dário quer estabelecer que os servidores não recebam mais do que o teto constitucional de remuneração do serviço público, equivalente ao salário de ministro do Supremo Tribunal Federal, atualmente em R$ 39,2 mil. Existem diretores de empresas públicas que recebem mais de R$ 100 mil mensais atualmente. O relator do texto, é o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148.
 
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com