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Destaque do Dia

O SCemPauta teve acesso com exclusividade ao relatório de análise do material apreendido pela Polícia Federal na Operação Chabu. Na oportunidade, celulares e demais aparelhos eletrônicos dos investigados foram apreendidos.

O documento assinado pelo agente da PF, Fabrício Fassheber dos Santos, mostra que no celular do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (Sem partido), tem o registro de 132 ligações que foram feitas entre os anos de 2016 e 2018, por um aplicativo encontrado no aparelho, o Bria Mobile, que é capaz de realizar chamadas VOIP, que são indetectáveis.

Do total das ligações recuperadas, 31 chamadas foram feitas entre Loureiro e os contatos identificados como: Zé Augusto, Luciano Teixeira e Constâncio, se referindo possivelmente de acordo com o agente, a José Augusto Alves, o Zé Mentira, suspeito de ser o operador de um suposto esquema de escutas, Luciano da Cunha Teixeira e Constâncio Alberto Salles Maciel, ambos investigados na operação.

Na análise do aparelho celular de Alves, foi identificada uma conversa realizada no dia 11 de julho de 2018, através do aplicativo WhatsApp. Ele se comunicou com Sheila Martins Michetti, que é assessora especial de Gean Loureiro. Ele faz o seguinte questionamento: “Podes ver com Gean quando podemos configurar os telefones”.

De acordo com o relatório da PF, Sheila marca rotineiramente os encontros entre José Augusto, o prefeito Gean Loureiro (sem partido) e outros Secretários do Município, sem especificar os nomes.

No dia 12 de fevereiro de 2018, José Augusto e Luciano da Cunha Teixeira, combinam de se encontrar na Prefeitura de Florianópolis. José diz estar saindo de casa e indo para prefeitura e orienta Luciano a entrar no gabinete. Em resposta, Luciano pede para que José ligue para testar o bria no número 8625.

Passado um tempo, Luciano envia um áudio a José Augusto, dizendo que estava com o celular de Sheila e, que estava funcionando e que o número dela era 1518, o qual a princípio estava destinado a Constâncio, mas que depois ficou com a assessora.

Diálogo com delegado

Ainda no aparelho de José Augusto Alves, o Zé Mentira, a Polícia Federal identificou uma conversa no dia 29 de março de 2018, com o delegado da Polícia Civil, André Luiz Mendes da Silveira, que também é investigado. Alves manda o nome do aplicativo “Bria”, seguido de um print de tela de seu próprio celular, mostrando a logo do aplicativo instalado. Silveira questiona o custo do aplicativo e o pagamento mensal, quando recebe como resposta que o pagamento é feito “apenas uma vez”.

Conclusão

O relatório da Polícia Federal conclui que da parte dos investigados houve a tentativa de manter o anonimato nas conversas via o aplicativo, Bria Mobile, devido à dificuldade de interceptação visando manter o anonimato. Além disso, o documento aponta que através do aplicativo instalado no celular do prefeito, Gean Loureiro (sem partido), foram realizados contatos com diversas pessoas, incluindo a sua assessora, Sheila Martins Michetti e, os investigados, José Augusto Alves, o Zé Mentira, Luciano da Cunha Teixeira e Constâncio Alberto Salles Maciel. “Fica evidente ainda que a configuração dos aparelhos do prefeito e seus afins, foi feita em forma de serviço prestado por José Augusto Alves, e Luciano da Cunha Teixeira”, diz o relatório.

Relação próxima

Também é apontado no relatório da Polícia Federal, que se revela uma estreita liberdade de José Augusto Alves com o prefeito, Gean Loureiro (sem partido), quando Luciano da Cunha Teixeira avisa que está na Prefeitura de Florianópolis e, Alves que ainda estava a caminho, lhe autoriza a entrar no gabinete do prefeito. O relatório é concluído dando como hipótese uma “relação estável”, entre alguns investigados para a venda de serviços de contrainteligência a Loureiro. O documento aponta ainda que os citados são investigados de formar uma organização criminosa.

Contraponto

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), me disse que a notícia é antiga, pois o relatório foi para o sistema da justiça em julho e, que está em segredo de justiça. “Mas os advogados acabam vazando. Apenas relata um aplicativo de mensagens que tinha no meu celular, como muitos que todos usam: telegram, Bria e outros. E de uma mensagem que envia para secretária para configurar o aplicativo, que na verdade nunca funcionou direito”, afirmou o prefeito. Além disso, ele destaca que José Augusto Alves por trabalhar com tecnologia, sempre buscou socorrer quem precisava de orientação em aplicativos.

Não configura crime

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), disse ainda que praticamente não usou o aplicativo Bria. Lembrou que foi instalado na campanha de 2016 para reduzir os custos de ligação, pois, segundo ele, na época o WhatsApp não funcionava bem. “Acabei fazendo apenas 30 ligações em 3 anos. Na verdade por não conseguir utilizar, desisti no início de usar. Nada que preocupe ou configure algum delito ou crime”, disse Loureiro, destacando que o bom momento de sua administração, faz com que alguns, sem citar nomes, queiram prejudicar a sua imagem com fatos os quais, segundo ele, não influenciam na investigação. “Se encontrar essa turma, pede para eles me darem um tempo e me deixarem trabalhar”, concluiu.

Alcatraz

O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), atenderá ao pedido de depoimento apresentado pelo delegado da Polícia Federal, Igor Gervini. O despacho do último dia 5, devendo ser cumprido até o próximo dia 20. Garcia se disse tranquilo quanto aos esclarecimentos que terá que dar à Polícia Federal.

Ocupação na UFFS

O técnico administrativo da Secretaria Especial de Obras da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) em Chapecó, Adilson da Silva, me relatou ontem que tanto ele, quanto outros servidores estão se sentindo ameaçados por alguns alunos e pessoas sem ligação com a UFFS, que participam da ocupação. Alguns alunos e professores não aceitam a nomeação para o cargo de reitor, do professor Marcelo Recktenvald, alegando que ele ficou em terceiro na lista tríplice entregue ao presidente, Jair Bolsonaro (PSL). Os alunos que estão protestando chamam o novo reitor de interventor e dizem que a sua nomeação é antidemocrática.

Relato de abusos

De acordo com o técnico administrativo da Secretaria Especial de Obras da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) em Chapecó, Adilson da Silva, os alunos que estão protestando contra o novo reitor, não passam de massa de manobra de professores ligados a partidos de esquerda, que ocupavam cargos de direção e que estão provocando a crise para tentar recuperar os seus espaços. Silva relatou que nem pode usar o celular, pelo fato de estar sendo controlado e intimidado pelos manifestantes. “A juíza disse que os alunos estão com medo de sofrer represália, mas quem tem medo somos nós os servidores, ninguém está olhando pra gente, ninguém. Eu estou falando com você, mas quem deveria resolver é a justiça. Nós estamos trabalhando e nos sentindo cerceados, encurralados e amedrontados”, afirmou.

A lei em primeiro

Os acadêmicos têm todo o direito de protestar e reivindicar o que acham que é certo, isso faz parte da democracia e também da formação de futuros profissionais e cidadãos. Acontece que a forma como está sendo feita a ocupação em nada contribui, causa tensão e não resolverá a questão, além da baderna criada por alguns “manifestantes”. O fato é que não houve qualquer irregularidade na escolha do novo reitor, Marcelo Recktenvald, pois a lei é bem clara: Ela diz que será escolhido um dos nomes que estão na lista tríplice, não fala que o mais votado é que será escolhido. Crescer e lutar por espaço na sociedade, requer o reconhecimento de que é preciso cumprir as leis. Se alguns estudantes e professores não concordam com o atual modelo, é justo que busquem com quem é de direito a mudança na lei, mas, sem ocupação.

Passou dos limites

A juíza federal que está mediando as conversas entre o novo reitor e os alunos que estão protestando, ainda não respondeu ao pedido de reintegração de posse. Tentar intermediar um acordo sempre é válido, mas há um limite. Enquanto seguir o impasse, os trabalhos na Universidade Federal Fronteira Sul estarão prejudicados. Cabe ao judiciário fazer a sua parte, conceder a reintegração de posse e depois, pode ser intermediado o diálogo, mas com a lei sendo cumprida, não da forma em que está. Ainda em tempo, quando assumir, que o reitor Marcelo Recktenvald, abra um canal de diálogo com os acadêmicos. Passou da hora da UFFS deixar de ser um braço partidário.

SC-404

Foi dada a autorização ontem no início da noite, para a obra na SC-404, rodovia Admar Gonzaga no Itacorubi em Florianópolis. A ordem de serviço será entregue pelo prefeito, Gean Loureiro (sem partido), amanhã à noite e, as obras serão feitas no período noturno para não atrapalhar o trânsito. A previsão é de que mais uma pista seja concluída antes do início da temporada de verão, dando um alívio para quem transita da Lagoa e leste da ilha à Bacia do Itacorubi. A obra vai da Fiesc até o elevado.

Exoneração no Imetro

Ontem conforme divulguei, Shirley Ferreira, que ocupava o cargo de assessora do presidente do Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro), o subtenente da Polícia Militar, Rudinei Floriano, foi exonerada, após o vazamento de um áudio divulgado pelo SCemPauta, onde ela relata abertamente a suposta prática da chamada “rachadinha” no Imetro. Shirley também cita na conversa o nome de lideranças estaduais. De acordo com a nota enviada pelo Governo do Estado, a decisão atende a uma recomendação preventiva da Secretaria Executiva de Integridade e Governança (SIG), que obteve acesso à denúncia da suposta prática de improbidade e assédio moral, apresentada à Procuradoria da República.

Cumprindo o papel

 A Secretaria Executiva de Integridade e Governança (SIG) cumpre com o seu papel, ao apurar o caso e afastar a servidora preventivamente. Com a decisão, se preserva o interesse público, sem pré-julgamento, apenas como uma forma de apurar o caso sem qualquer possível interferência, seja de quem for. Desse modo, a SIG tem a oportunidade de mostrar o seu trabalho, em um caso complexo, mas que pelos relatos de fontes ligadas ao Imetro, é possível que outros servidores apresentem mais denúncias sobre supostas irregularidades no Instituto.

Outorga onerosa

 Os vereadores de Joinville aprovaram ontem em plenário, o Projeto de Lei Complementar que institui a outorga onerosa de alteração de uso do solo. Com ele, a Prefeitura fica autorizada a instituir uma taxa a ser cobrada sobre as áreas de imóveis que tiveram seus usos alterados pelos proprietários. Inicialmente, a Prefeitura havia enviado para a Câmara a proposta de que a taxa variasse universalmente de 3% a 40%, levando-se em consideração o valor médio de mercado dos imóveis nas redondezas. No trâmite nas comissões, contudo, o vereador Jaime Evaristo (PSC), apresentou uma emenda, baixando-a para 3% a 30%, no caso de imóveis nas futuras áreas de expansão urbana, e de 3% a 15%, no caso de imóveis urbanos que ficavam acima da cota 40, mas que sofreram terraplanagem e agora estão abaixo.

Avião vendido

De acordo com o Governo do Estado, a venda de uma aeronave e a compra de passagens em voos comerciais, irão representar uma economia de 95% com os deslocamentos do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), conforme levantamento da Casa Civil. Ao abrir mão do jato Cessna Citation II 550, Moisés deixará de gastar até R$ 4,5 milhões por ano. O avião foi comprado pelo Governo de Mato Grosso do Sul por cerca de R$ 3,2 milhões. O contrato foi publicado no Diário Oficial de ontem.

Greve nos Correios

Os trabalhadores dos Correios de Santa Catarina decidiram aderir à greve nacional da categoria, por tempo indeterminado. Os trabalhadores seguem reivindicando aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.

 

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