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Destaque do Dia
O Fórum Parlamentar Catarinense foi recebido ontem pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), para um café da manhã no Palácio do Planalto. Além dos deputados federais e senadores catarinenses, com exceção do deputado Pedro Uczai (PT), que se recusou a participar, também estiveram no encontro os ministros Onyx Lorenzoni, da Casa Civil; general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional; general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo e Jorge de Oliveira da Secretaria Geral da Presidência da República.
Ao chegarem ao encontro, dois dos mais saudados por Bolsonaro, foram os senadores Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (Progressistas), seus ex-colegas de Câmara. Além disso, o senador Dário Berger (MDB) chamou a atenção do presidente para o fato de Santa Catarina ser a quinta maior economia do Brasil, contribuindo com cerca de R$ 50 bilhões, mas que recebe apenas de volta somente R$ 8 bilhões. “Como o senhor teve uma expressiva votação em Santa Catarina, o senhor pode perceber o quanto a sociedade nos cobra, por causa da diferença entre o que produzimos e o que recebemos em troca”, disse Berger, pedindo ao presidente que olhe Santa Catarina com outros olhos.
Foi entregue a Bolsonaro o pedido de duplicação da BR-470 conhecida como a Rodovia da Morte, a duplicação da BR-280 que liga São Francisco do Sul e Mafra, BR-282 principalmente no trecho de Chapecó, São Miguel do Oeste a Dionísio Cerqueira. Além dessas, também estão no pleito a BR-163 e o contorno viário da BR-101 da Grande Florianópolis, que é uma concessão, mas que depende da gestão do governo para agilizar a obra.
Bolsonaro também ouviu sobre a importância de mais investimentos para aumentar a produção de milho, já que apenas se produz a metade do que o agronegócio precisa. O presidente também falou de sua preocupação com a eleição na Argentina, sobretudo após as prévias que apontaram para uma vitória do candidato de oposição, além da necessidade de que os parlamentares o apoiem nas reformas estruturantes.
Ao final, foi firmado um acordo entre os parlamentares e Bolsonaro, para um novo encontro próximo ao fim do ano, quando será feita uma análise do que foi feito e as reivindicações que ainda não tiverem sido atendidas, terão a viabilidade analisada.
Convite
Ao final do café da manhã com os deputados e senadores catarinenses, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (sem partido), que acompanhado da rainha e princesas da Oktoberfest, entregaram a ele a mesma roupa típica alemã que o presidente usou ainda no ano passado, quando ainda era candidato. Bolsonaro prometeu que novamente neste ano, participará do evento.
Posicionamento da vice
A manifestação tardia da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), a respeito da crise entre o governo de Carlos Moisés da Silva (PSL) e o setor produtivo, pode ter afastado de vez a dupla que se elegeu via onda “Bolsonaro”. Daniela é do Oeste, de uma região que tem como a sua principal matriz econômica o agronegócio, por isso, teve que optar, se apoiava a decisão de Moisés, ou se adotava um posicionamento pró-setor produtivo, pois, em cima do muro é que não poderia ficar. Mas não se engane, a manifestação não foi motivada apenas pela questão do ICMS, há um outro motivo, que é a tentativa de sair da sombra e tentar ganhar algum protagonismo. A questão é quem sustentará essa tentativa de voo solo da vice-governadora, que precisa de alguém que a oriente, caso contrário, os argumentos terminam no primeiro minuto.
Distância
Certo dia o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), chamou a vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), ao seu gabinete. A questionou quantas vezes ela havia ido para o Oeste, região onde ela prometeu atuar já que é natural de Maravilha e tem a sua residência em Chapecó. Quando ele falou o número de viagens Daniela questionou: “tudo isso?”, disse ela, para ouvir em seguida que não era tanto, pois, Moisés considerou pouco. A ideia do governador é que a sua vice ficasse no Oeste e ele tentou convencê-la disso, porém, a resposta de Daniela é que os seus filhos já estavam em Florianópolis e, que ela preferia ficar na capital.
Vice decorativa
Logo no início do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), alguém da equipe de governo sugeriu que o escritório do Pacto por Santa Catarina ficasse atrelado ao escritório da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL). A ideia não durou dois dias, até que mudaram de opinião. “É como se o governador não confiasse nela”, relatou uma fonte com livre trânsito junto ao governo.
Mais do jantar
O deputado estadual, Felipe Estevão (PSL), quase não foi ao jantar promovido pelo governador, Carlos Moisés da Silva (PSL) na Casa D’Agronômica. Estevão estava decidido a não ir, quando recebeu uma ligação do próprio Moisés o convidando, e a primeira dama, Késia da Silva, ligou para a esposa do parlamentar. Conforme já informei, o clima não é bom entre o governador e alguns deputados pesselistas.