Receba pelo celular !! |
Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148. |
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com |
Destaque do Dia
Ontem à noite o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), recebeu cerca de 26 deputados estaduais para um churrasco na Casa D’Agronômica. Ao contrário do prometido, durante as cerca de duas horas do encontro que aconteceu na churrasqueira, não teve as cervejas artesanais tão admiradas por ele. Os convidados foram recepcionados com cerveja tradicional, vinho e churrasco.
Moisés estava acompanhado da primeira-dama, Késia Martins da Silva, dos secretários de Estado da Casa Civil, Douglas Borba; da Fazenda, Paulo Eli; e da Administração, Jorge Eduardo Tasca. A vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), não teria sido convidada, segundo informação extraoficial que ainda será apurada, mas o certo é que ela não foi ao evento.
Já com os convidados acomodados, com exceção de Felipe Estevão (PSL) que chegou atrasado e, em clima de descontração, o governador falou que conta com o apoio de todos os parlamentares presentes. Disse que é preciso que se tenha bastante união na base, pois precisará de apoio por ser um governo que definiu como diferente. Moisés falou claramente que governa para fazer justiça em todas as áreas da administração e, que é normal o enfrentamento feito pelo que chamou de corporações a sua tentativa de reparar os caminhos. “O grupo tem que saber enfrentar as dificuldades”, afirmou.
Muitos deputados chegaram apreensivos para o jantar, devido a possível terceira troca de líder na Alesc, porém, foram surpreendidos quando Moisés chamou o deputado Maurício Eskudlark (PL) para ficar ao seu lado. Foi tudo acertado entre eles em uma rápida conversa antes da reunião, quando ficou definida a permanência do parlamentar que estava disposto a entregar a liderança, mas acabou convencido a ficar, conforme noticiei ontem à noite ainda durante o encontro. Eskudlark chegou a relatar aos presentes o conflito que estava vivendo em relação ao impasse do ICMS, mas que foi tudo absorvido, sem detalhar o que isso significa.
Depois foi a vez do homem forte do governo Moisés, o secretário Douglas Borba. Ele tentou amenizar a derrota do governo por 35 votos a zero na Alesc, na votação da prorrogação da isenção do ICMS, dizendo que entende a pressão que os parlamentares sofreram.
Retomando a palavra, Moisés que em nenhum momento disse que sancionará a prorrogação do benefício, foi categórico ao afirmar que não precisa atender tudo, o que todos os setores querem, porém, logo baixou o tom ao dizer que o entendimento será fundamental para evitar qualquer problema.
Chamará os setores
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ouviu um apelo dos deputados estaduais presentes ao jantar, para que receba o setor produtivo para conversar a respeito dos incentivos fiscais, sobretudo aos setores que não foram contemplados, a exemplo dos defensivos agrícolas. Moisés disse que chamará, mas não deu detalhes. Um parlamentar que esteve no encontro me disse que a atitude de Moisés em relação ao diálogo, influenciará diretamente no humor da Assembleia Legislativa. “Se o governador chamar o setor produtivo para conversar e tiver um bom encaminhamento, teremos um parlamento com um bom humor para votar a sustação dos atos. Agora, se não houver um entendimento, aí a possibilidade de sustação dos atos do governo é real”, afirmou.
Pedidos
Os deputados presentes ao jantar na Casa D’Agronômica, apresentaram algumas demandas ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Alguns parlamentares relataram os problemas de infraestrutura enfrentado pelas suas regiões e foram solicitadas obras, sobretudo nas rodovias estaduais. Moisés prometeu dar atenção, nada mais do que isso.
Participantes
Participaram do jantar de ontem à noite na Casa D’Agronômica os seguintes deputados: Vicente Caropreso (PSDB), Ana Paula da Silva e Rodrigo Minotto (PDT). Jair Miotto (PSC), Sérgio Motta (PRB), Sargento Lima, Jessé Lopes, Ricardo Alba, coronel Onir Mocellin e Felipe Estevão (PSL). Maurício Eskudlark, Marcius Machado e Nilso Berlanda (PL). Bruno Souza e Nazareno Martins (sem partido), além de Laércio Schuster (PSB), Altair Silva e José Milton Scheffer (Progressistas). Do MDB, Valdir Cobalchini, Moacir Sopelsa, Ada de Lucca, Volnei Weber, Luiz Fernando Vampiro, Fernando Krelling, Jerry Comper e Romildo Titon. Mauro De Nadal teria sentido uma indisposição, por isso não foi ao jantar.
Moisés X Ideológicos
Uma fonte que esteve no jantar na Casa D’Agronômica, me disse que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não escondeu de algumas lideranças que está incomodado com a ala ideológica do PSL, sobretudo, com os deputados Ana Caroline Campagnolo, Jessé Lopes e Felipe Estevão.
A entrevista de Moisés
A entrevista do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), à Folha de São Paulo, primeiramente mostrou que Moisés errou, quando para se eleger, se mostrou simpático as pautas do partido que segue a visão ideológica do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). De fato, a deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL) tem toda razão em seu post a respeito da postura de Moisés no governo. Com toda a certeza, se ele tivesse sido sincero no período pré-eleitoral, os pesselistas teriam escolhido outro nome. Por outro lado, é preciso reconhecer que Moisés está certo quando atende a pessoas e movimentos com outras ideologias e posturas. Eu por exemplo, não tenho a mínima simpatia pelo MST, porém, o estado tem assentados e um governador precisa dialogar. Engraçado que com o setor produtivo ele não tem dialogado, mas, tudo bem. Voltando, Moisés também atendeu mães de transexuais e isso incomodou a ala ideológica pesselista. Mas como ignorar a dor dessas pessoas, ou de qualquer dita minoria que precisa sim da atenção do Estado. Nesse ponto, é preciso reconhecer que Moisés acerta.
O contraditório
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), criticou o pessoal da “arminha”, e chamou de “sandice”, mas, esquece que ele mesmo durante a eleição fazia o sinal de arminha. Vale dizer aqui, que eu não sou contra a posse de arma, pelo contrário. Todo cidadão tem o direito desde que passe por treinamento e testes psicológicos, a ter uma arma para defender a sua família caso precise dentro de casa. Por outro lado, é realmente feio quando vemos deputados fazendo sinal de “arma” com as mãos. Mas se é uma sandice, por qual motivo Moisés fez tal sinal na campanha? Outro ponto, é que ele não acredita na política velha ou nova, mas, na “boa política”. Acho que ele esqueceu de dar o crédito ao presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), que usou esse termo quando assumiu o comando do parlamento, enquanto que o governador ainda falava da “velha” e da “nova” política.
Absurdo
Carlos Moisés da Silva (PSL) passou do limite do respeito ao setor produtivo, ao afirmar que qualquer pessoa que raciocine um pouco, que saia do padrão mediano, vai entender que não se pode incentivar o uso de agrotóxico. Moisés segue tratando o tema com arrogância, pois em nenhum momento tentou dialogar apresentando uma alternativa. Segue achando que pode mudar todo um sistema de produção do dia para noite, um modelo de sucesso que tem feito com que Santa Catarina tenha uma produção de alimentos reconhecido pela excelência. Acreditem, ou Moisés muda o seu posicionamento, ou levaremos anos para recuperar a economia do Estado que sofrerá um grande revés, devido a irresponsabilidade de um governo inexperiente e autoritário.
Selecionados
Ontem a entrevista do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), foi à Folha de São Paulo. É impressionante como o setor de comunicação do governo falha, pois segue negando uma entrevista de Moisés ao SCemPauta, que tem um grande público em toda Santa Catarina, para prestigiar veículos de fora, com todo respeito à Folha que é um grande veículo. O secretário Ricardo Dias bem que poderia explicar qual o motivo para um tratamento tão absurdo e antidemocrático, ao negar a vocês, caros leitores, a terem acesso a uma entrevista com o governador feita pelo veículo que acompanham diariamente. Já entrevistei autoridades nacionais e internacionais dos mais altos escalões, nunca um governador me negou uma entrevista. Mesmo que demorasse com alguns, mas me concediam. O entendimento e o profissionalismo das equipes anteriores impedia que houvesse qualquer bloqueio a veículos que criticam o governo. Sinceramente, se for para mudar a minha postura, Moisés não concederá entrevista ao SCemPauta. Por respeito ao meu público seguirei com o único objetivo que é divulgar os fatos, agrade ou desagrade qualquer detentor de cargo público. Por fim, sigo imparcial e dando espaço a todos e, quando tiver que criticar o governador, ou qualquer pessoa, isso será feito, assim como elogiarei quando forem merecedores.