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Destaque do Dia

Ontem à noite o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), recebeu cerca de 26 deputados estaduais para um churrasco na Casa D’Agronômica. Ao contrário do prometido, durante as cerca de duas horas do encontro que aconteceu na churrasqueira, não teve as cervejas artesanais tão admiradas por ele. Os convidados foram recepcionados com cerveja tradicional, vinho e churrasco.

Moisés estava acompanhado da primeira-dama, Késia Martins da Silva, dos secretários de Estado da Casa Civil, Douglas Borba; da Fazenda, Paulo Eli; e da Administração, Jorge Eduardo Tasca. A vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), não teria sido convidada, segundo informação extraoficial que ainda será apurada, mas o certo é que ela não foi ao evento.

Já com os convidados acomodados, com exceção de Felipe Estevão (PSL) que chegou atrasado e, em clima de descontração, o governador falou que conta com o apoio de todos os parlamentares presentes. Disse que é preciso que se tenha bastante união na base, pois precisará de apoio por ser um governo que definiu como diferente. Moisés falou claramente que governa para fazer justiça em todas as áreas da administração e, que é normal o enfrentamento feito pelo que chamou de corporações a sua tentativa de reparar os caminhos. “O grupo tem que saber enfrentar as dificuldades”, afirmou.

Muitos deputados chegaram apreensivos para o jantar, devido a possível terceira troca de líder na Alesc, porém, foram surpreendidos quando Moisés chamou o deputado Maurício Eskudlark (PL) para ficar ao seu lado. Foi tudo acertado entre eles em uma rápida conversa antes da reunião, quando ficou definida a permanência do parlamentar que estava disposto a entregar a liderança, mas acabou convencido a ficar, conforme noticiei ontem à noite ainda durante o encontro. Eskudlark chegou a relatar aos presentes o conflito que estava vivendo em relação ao impasse do ICMS, mas que foi tudo absorvido, sem detalhar o que isso significa.

Depois foi a vez do homem forte do governo Moisés, o secretário Douglas Borba. Ele tentou amenizar a derrota do governo por 35 votos a zero na Alesc, na votação da prorrogação da isenção do ICMS, dizendo que entende a pressão que os parlamentares sofreram.

Retomando a palavra, Moisés que em nenhum momento disse que sancionará a prorrogação do benefício, foi categórico ao afirmar que não precisa atender tudo, o que todos os setores querem, porém, logo baixou o tom ao dizer que o entendimento será fundamental para evitar qualquer problema.

Chamará os setores

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ouviu um apelo dos deputados estaduais presentes ao jantar, para que receba o setor produtivo para conversar a respeito dos incentivos fiscais, sobretudo aos setores que não foram contemplados, a exemplo dos defensivos agrícolas. Moisés disse que chamará, mas não deu detalhes. Um parlamentar que esteve no encontro me disse que a atitude de Moisés em relação ao diálogo, influenciará diretamente no humor da Assembleia Legislativa. “Se o governador chamar o setor produtivo para conversar e tiver um bom encaminhamento, teremos um parlamento com um bom humor para votar a sustação dos atos. Agora, se não houver um entendimento, aí a possibilidade de sustação dos atos do governo é real”, afirmou.

Pedidos

Os deputados presentes ao jantar na Casa D’Agronômica, apresentaram algumas demandas ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Alguns parlamentares relataram os problemas de infraestrutura enfrentado pelas suas regiões e foram solicitadas obras, sobretudo nas rodovias estaduais. Moisés prometeu dar atenção, nada mais do que isso.

Participantes

Participaram do jantar de ontem à noite na Casa D’Agronômica os seguintes deputados: Vicente Caropreso (PSDB), Ana Paula da Silva e Rodrigo Minotto (PDT). Jair Miotto (PSC), Sérgio Motta (PRB), Sargento Lima, Jessé Lopes, Ricardo Alba, coronel Onir Mocellin e Felipe Estevão (PSL). Maurício Eskudlark, Marcius Machado e Nilso Berlanda (PL). Bruno Souza e Nazareno Martins (sem partido), além de Laércio Schuster (PSB), Altair Silva e José Milton Scheffer (Progressistas). Do MDB, Valdir Cobalchini, Moacir Sopelsa, Ada de Lucca, Volnei Weber, Luiz Fernando Vampiro, Fernando Krelling, Jerry Comper e Romildo Titon. Mauro De Nadal teria sentido uma indisposição, por isso não foi ao jantar.

Moisés X Ideológicos

Uma fonte que esteve no jantar na Casa D’Agronômica, me disse que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não escondeu de algumas lideranças que está incomodado com a ala ideológica do PSL, sobretudo, com os deputados Ana Caroline Campagnolo, Jessé Lopes e Felipe Estevão.

A entrevista de Moisés

A entrevista do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), à Folha de São Paulo, primeiramente mostrou que Moisés errou, quando para se eleger, se mostrou simpático as pautas do partido que segue a visão ideológica do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). De fato, a deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL) tem toda razão em seu post a respeito da postura de Moisés no governo. Com toda a certeza, se ele tivesse sido sincero no período pré-eleitoral, os pesselistas teriam escolhido outro nome. Por outro lado, é preciso reconhecer que Moisés está certo quando atende a pessoas e movimentos com outras ideologias e posturas. Eu por exemplo, não tenho a mínima simpatia pelo MST, porém, o estado tem assentados e um governador precisa dialogar. Engraçado que com o setor produtivo ele não tem dialogado, mas, tudo bem. Voltando, Moisés também atendeu mães de transexuais e isso incomodou a ala ideológica pesselista. Mas como ignorar a dor dessas pessoas, ou de qualquer dita minoria que precisa sim da atenção do Estado. Nesse ponto, é preciso reconhecer que Moisés acerta.

O contraditório

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), criticou o pessoal da “arminha”, e chamou de “sandice”, mas, esquece que ele mesmo durante a eleição fazia o sinal de arminha. Vale dizer aqui, que eu não sou contra a posse de arma, pelo contrário. Todo cidadão tem o direito desde que passe por treinamento e testes psicológicos, a ter uma arma para defender a sua família caso precise dentro de casa. Por outro lado, é realmente feio quando vemos deputados fazendo sinal de “arma” com as mãos. Mas se é uma sandice, por qual motivo Moisés fez tal sinal na campanha? Outro ponto, é que ele não acredita na política velha ou nova, mas, na “boa política”. Acho que ele esqueceu de dar o crédito ao presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), que usou esse termo quando assumiu o comando do parlamento, enquanto que o governador ainda falava da “velha” e da “nova” política.

Absurdo

Carlos Moisés da Silva (PSL) passou do limite do respeito ao setor produtivo, ao afirmar que qualquer pessoa que raciocine um pouco, que saia do padrão mediano, vai entender que não se pode incentivar o uso de agrotóxico. Moisés segue tratando o tema com arrogância, pois em nenhum momento tentou dialogar apresentando uma alternativa. Segue achando que pode mudar todo um sistema de produção do dia para noite, um modelo de sucesso que tem feito com que Santa Catarina tenha uma produção de alimentos reconhecido pela excelência. Acreditem, ou Moisés muda o seu posicionamento, ou levaremos anos para recuperar a economia do Estado que sofrerá um grande revés, devido a irresponsabilidade de um governo inexperiente e autoritário.

Selecionados

Ontem a entrevista do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), foi à Folha de São Paulo. É impressionante como o setor de comunicação do governo falha, pois segue negando uma entrevista de Moisés ao SCemPauta, que tem um grande público em toda Santa Catarina, para prestigiar veículos de fora, com todo respeito à Folha que é um grande veículo. O secretário Ricardo Dias bem que poderia explicar qual o motivo para um tratamento tão absurdo e antidemocrático, ao negar a vocês, caros leitores, a terem acesso a uma entrevista com o governador feita pelo veículo que acompanham diariamente. Já entrevistei autoridades nacionais e internacionais dos mais altos escalões, nunca um governador me negou uma entrevista. Mesmo que demorasse com alguns, mas me concediam. O entendimento e o profissionalismo das equipes anteriores impedia que houvesse qualquer bloqueio a veículos que criticam o governo. Sinceramente, se for para mudar a minha postura, Moisés não concederá entrevista ao SCemPauta. Por respeito ao meu público seguirei com o único objetivo que é divulgar os fatos, agrade ou desagrade qualquer detentor de cargo público. Por fim, sigo imparcial e dando espaço a todos e, quando tiver que criticar o governador, ou qualquer pessoa, isso será feito, assim como elogiarei quando forem merecedores.

CPI da Ponte

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) encarregada de investigar as obras da reforma na Ponte Hercílio Luz, colheu na manhã de ontem o depoimento do empresário, Paulo Ney Almeida, sócio da construtora Espaço Aberto. Entre 2008 e 2014 a empresa liderou o consórcio Monumento Florianópolis, que teve o contrato para a restauração da estrutura rescindido antes do período previsto, por decisão do governo. Firmado com o antigo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), o contrato previa a troca dos cabos e das barras de olhal da Hercílio Luz, a um custo de R$ 169 milhões em um prazo de 42 meses. Conforme Almeida, dada a complexidade do serviço, a Espaço Aberto se associou a americana CSA Group, que detinha a tecnologia necessária para tanto, e mais cinco empresas, nacionais e estrangeiras. O consórcio acabou vencendo o certame, apresentando a proposta de custo de R$ 154 milhões e prazo de 30 meses para a obra.

Rótulas comprometidas

Ainda segundo relato do empresário, Paulo Ney Almeida, sócio da construtora Espaço Aberto, no decorrer do trabalho os engenheiros do Deinfra e a Prosul/Concremat, empresa de consultoria contratada pelo governo para fiscalizar a restauração, detectaram que as rótulas metálicas junto aos pilares, necessárias para dar flexibilidade de movimento ao vão central, estavam comprometidas pela oxidação e precisavam ser trocadas. “Contratamos muitas empresas para isso [a reforma contratada] e quando nos trouxeram essa alteração não tivemos mais como parar, pois o nosso custo com a paralisação custaria muito caro. Então, nós continuamos a obra”, afirmou. De acordo com Almeida, foram construídos quatro pilares de concreto no leito do mar, que acabaram custando R$ 1 milhão cada, muito distante dos R$ 200 mil orçados. Uma delas, inclusive, ruiu e precisou ser refeita, aumentando os custos operacionais do consórcio. “Começamos a sentir dificuldade esperando que nos pagassem e até hoje isso não foi feito. Tivemos que dilapidar patrimônio para tocar a obra. Dada a constante falta de recursos, o governo chegou a pedir que a empresa diminuísse o ritmo das obras, que exigiram aditivo de R$ 8 milhões devido às alterações no projeto”, relatou.

Armado na Comissão

Ontem chamou a atenção na reunião da CPI da Ponte Hercílio Luz na Assembleia Legislativa, o fato do deputado estadual, Sargento Lima (PSL), estar armado durante a sessão. Segundo a assessoria do parlamentar, Lima tem o hábito de andar armado na rua como todos os policiais e ex-policiais. “Ele chega na Alesc a primeira coisa que faz é guardar a arma, porém, ontem ele foi direto para a Comissão”, relatou a assessoria. Lima foi filmado ajeitando a arma, confira:

Dado aposentado?

Uma fonte relatou que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Dado Cherem, poderia se aposentar nos próximos meses. O assunto ainda estaria sendo tratado de forma reservada, porém, conversei rapidamente com Cherem que negou a informação. “Fico no TCE enquanto minha saúde e minha crença no serviço público me permitirem”, respondeu.

Vaga na Câmara

O Tribunal Superior Eleitoral segue hoje o julgamento de um recurso do Partido dos Trabalhadores. Se conseguir anular o indeferimento da candidatura de Ivana Laís da Conceição que recebeu 491 votos na eleição a deputada federal, o PT ganha mais uma cadeira, pois os votos serão contabilizados para a legenda, dando a vaga para Ana Paula Lima, tirando Ricardo Guidi (PSD). O primeiro voto foi de Admar Gonzaga, que votou pelo indeferimento de Ivana, hoje será a vez do catarinense, Jorge Mussi, que havia pedido vistas. Após, mais cinco ministros votarão. O PT catarinense contratou o advogado, José Eduardo Cardozo, ex-ministro do governo de Dilma Rousseff (PT), e defensor de Dilma no processo de impeachment.

Udo assina

​Hoje o prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), assina um financiamento de R$ 100 milhões. O Banco do Brasil 2, será somado ao Banco do Brasil 1, que liberou ao município R$ 61 milhões que serão utilizados para a pavimentação de ruas que é um dos maiores motivos de crítica ao governo Udo. Ao todo, serão R$ 61 milhões em ruas novas e antigas. Através do PAC, o município está utilizando R$ 4 milhões em pavimentação na rua Blumenau que liga a Zona Norte ao centro.

Será procurado

O ex-deputado federal, Cláudio Vignatti (PT), deve ser procurado nos próximos meses pelo PSB. Ele seria uma opção do partido para disputar a Prefeitura de Chapecó. Uma liderança estadual pessebista também tem interesse na filiação da vereadora, Marcilei Vignatti (PT), para lançá-la a mais uma eleição a vereança.

Auditoria em Joinville

A Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores de Joinville, pedirá ao Tribunal de Contas do Estado uma auditoria nas obras de macrodrenagem do rio Mathias. O pedido foi aprovado em reunião ordinária. “Levando em conta que esta obra está sendo tão maléfica para a nossa cidade, utilizaremos deste mecanismo da comissão”, disse o presidente, Ninfo König (PSB). “Estamos falando de dinheiro público que está sendo mal utilizado e destinado a uma obra que já ultrapassou o seu prazo inicial de entrega, além de não ter ainda definido um prazo de conclusão”, opinou König, que faz parte de um grupo de parlamentares que pede a instalação de uma CPI na Câmara sobre o assunto. Eles ainda não conseguiram, no entanto, a sétima assinatura necessária.

Ação contra o RS

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, foi designado ontem o relator do pedido do senador, Jorginho Mello (PL), para declarar inconstitucional a lei estadual do Rio Grande do Sul que proíbe a pesca de arrasto nas 12 milhas. Hoje, a medida do governo Gaúcho prejudica 25 mil pescadores. São mais de 3.500 embarcações com permissão para a pesca na região que estão aguardando a decisão favorável. A expectativa dos advogados Filipe Mello, Henrique Junqueira e Mauro Hauschild, que representam o senador Catarinense, é que até a próxima semana se obtenha uma posição que beneficie os pescadores catarinenses.

Energia

O lançamento da Frente Parlamentar de Apoio às Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), abriu ontem a programação do seminário “Políticas públicas para a geração hídrica a partir de CGHs e PCHs”, no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa. O seminário reuniu agentes do poder público e da iniciativa privada que, ao longo do dia, debateram alternativas para potencializar a geração de energia elétrica proveniente de fonte hídrica em Santa Catarina. A frente parlamentar, criada por iniciativa do deputado Mauro de Nadal (MDB), terá como premissas apoiar o empreendedorismo no segmento e atuar pela desburocratização dos licenciamentos ambientais. “A frente tem esse propósito, que é juntar o empresariado com atores de governo para construirmos juntos uma política que permita ao mesmo tempo agilidade na liberação dos empreendimentos e preservação ambiental, que é o que todos nós queremos. Tanto a CGH quanto a PCH são de zero impacto ambiental”, frisou o parlamentar.

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