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Destaque do Dia
O senador Dário Berger (MDB) pode ser o nome da centro esquerda para a próxima eleição ao Governo do Estado. Após ter sido chamado pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), para uma conversa, onde a pauta foi um convite para se filiar ao PSDB, Berger se tornou alvo do PSB para voltar ao partido que já foi presidido pelo seu irmão, o ex-deputado federal, Djalma Berger.
A iniciativa partiu do prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte, que está empenhado em reforçar o PSB no estado com o objetivo de construir uma candidatura forte para 2022 e, Berger é o nome dos sonhos dos pessebistas. Isso quer dizer que o MDB poderá perder o seu senador em um futuro próximo, pois, segundo Juliano, Berger não acredita que terá espaço no Manda Brasa para alçar novos voos.
A ida do senador para outro partido ganhou força após a eleição à presidência estadual do MDB, quando Berger perdeu a disputa para o deputado federal, Celso Maldaner. Dário não escondeu a sua frustração com o resultado, chegando a desabafar para a coluna que somente serve para carregar o piano para o partido, mas quando chega à sua vez não tem o trato esperado. Além disso, é notória a sua discordância do governo de Jair Bolsonaro (PSL), com quem tem afinidades em questões pontuais, o que o leva mais para uma posição de centro esquerda.
Porém, o projeto do PSB também passa pela eleição do próximo ano. O ex-governador de São Paulo, Márcio França, esteve aqui no estado há alguns dias e deixou uma missão para as lideranças do partido, que é de ter candidaturas às Prefeituras pelo menos, nas cidades em que tem canais de televisão.
Em Florianópolis, por exemplo, o partido deve filiar ainda hoje um militar da reserva, enquanto que em Chapecó as lideranças pessebistas conversarão com o vereador, João Marques Rosa. A direção do partido tentará convencê-lo a disputar a Prefeitura, porém, podem travar na amizade que o vereador tem com o ex-deputado federal, João Rodrigues (PSD), que é um provável pré-candidato, ou seja, dificilmente Rosa disputaria contra o pessedista.
Em Joinville o deputado federal, Rodrigo Coelho, se ficar no PSB é o primeiro da lista, caso contrário, tem o nome do ex-deputado estadual Patrício Destro e, ainda tem o vereador Ninfo König. O partido também conversa com alguns empresários. Já em Criciúma, Cleiton Salvaro que é o primeiro suplente de deputado estadual, seria o nome, porém, é outra situação envolvendo um potencial candidato pessebista que não aceitaria disputar contra outro provável candidato, que é o atual prefeito, Clésio Salvaro (PSDB), que irá para a reeleição. Por sua vez em São José, Djalma Berger pode ser convencido a disputar, caso Dário vá para o partido.
Construção
O prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte (PSB), disse que o PSB no momento certo tentará construir uma aproximação visando 2022, com lideranças a exemplo do senador Jorginho Mello (PL), do presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD) e com o ex-deputado João Rodrigues (PSD). Questionei como o PSB poderá se aproximar de lideranças que são mais ligadas a centro direita. Em resposta, Duarte negou que o PSB seja um partido de esquerda, pois, segundo ele, o partido tem pautas liberais e outras voltadas à esquerda. Ele lembrou que na eleição do ano passado quando ainda estava filiado ao PSD, que apoiou o então candidato Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, mas, revela que hoje é contra a Reforma da Previdência.
Críticas a Bornhausen
Outro ponto da conversa com o prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte (PSB), foi de críticas ao ex-deputado federal, Paulinho Bornhausen. Segundo Duarte, quando saiu do PSB o motivo foi a entrada de Bornhausen no partido. “O Paulinho tomou de assalto o partido. Por onde ele passa, só usa as pessoas e os partidos. Além de tudo, ele colocou o Geraldo Althoff como laranja dele no PSB”, acusou Duarte.
Day after
O dia seguinte da derrota na Assembleia Legislativa, na votação do projeto que prorroga a isenção do ICMS aos produtos da cesta básica, cerâmica vermelha, carnes, defensivos agrícolas entre outros, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) avaliou a votação com o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba. Moisés está disposto a vetar o projeto. Uma fonte muito próxima ao governador me disse que ele está pensando em retaliar os deputados da base que votaram contra o seu governo. Entre as medidas, vai desde uma conversa, até o fechamento das torneiras em relação as emendas impositivas, além de dificultar o recebimento de prefeitos para audiências, a pedido dos parlamentares.
Eskudlark com os agricultores
Tive acesso com exclusividade a um áudio onde o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Maurício Eskudlark (PL), durante uma troca de mensagens com uma pessoa a qual não consegui identificar, afirmou que se não houvesse alguma mudança no posicionamento do governo quanto ao projeto que prorrogou a isenção do ICMS a alguns setores, que mesmo estando na liderança ficaria ao lado da agricultura. A mensagem foi um dia antes da votação confira:
Independência
O áudio deixa claro que o deputado estadual, Maurício Eskudlark (PL), mesmo sendo líder do governo na Assembleia Legislativa, não concordava com o posicionamento do Executivo. Resta saber como ficará a sua relação com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), que tem como característica, não aceitar ser contrariado. Será que Eskudlark seguirá na liderança?
Perdeu a paciência
A deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL), perdeu a paciência com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), e o estopim foi a votação do projeto de lei que prorrogou até o final deste mês a isenção de ICMS a diversos setores, sobretudo ao agronegócio. Segundo uma fonte, Ana tem dito que deu um prazo a Moisés para mudar alguns posicionamentos, os quais, ela considera de esquerda. A reclamação da parlamentar é que o governador se elegeu através do apoio, do então candidato Jair Bolsonaro (PSL), sabendo das pautas da direita.
Ajuda
O secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, homem forte do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), falou com os presidentes da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD); do Tribunal de Justiça, Rodrigo Collaço; e do Tribunal de Contas do Estado, Adircélio de Moraes Júnior, para agradecer o repasse que os poderes farão ao Executivo. Borba disse que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), ficou satisfeito e que mais para frente agradecerá aos presidentes.
Lei Kandir
A lei criada em 1996 que desonera do ICMS os produtos primários e semielaborados exportados, tem ajudado as empresas exportadoras brasileiras a ficarem mais competitivas no exterior. A União segundo a lei, deve restituir os valores não recebidos pelos estados, porém, nem sempre esse repasse tem sido feito. Mesmo assim, querer mudar a Lei Kandir conforme defendeu o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), dando aos estados a liberdade para tributarem as exportações, é trabalhar para prejudicar os exportadores.
Fiesc se preocupa
A Federação das Indústrias (FIESC) vê com preocupação a possibilidade de revogação da Lei Kandir, conforme discutido por governadores estaduais nesta semana. “A lei pode ser aprimorada e os estados precisam receber a compensação da União. Mas reonerar as exportações de um País que tem um dos piores e mais complexos sistemas tributários do mundo seria um grave retrocesso. Seria um novo golpe na competitividade do setor produtivo, pois não faz sentido criar um imposto. Já enfrentamos uma série de outros problemas que encarecem a produção, como a burocracia, a infraestrutura precária, além da própria carga tributária incompatível com os serviços prestados pelo governo”, diz o presidente da FIESC, Mário Cezar de Aguiar. “Extinguir a Lei Kandir criaria um novo entrave para a volta do crescimento, justamente num momento em que reformas importantes, como a da Previdência, avançam no Congresso”, completa.