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Destaque do Dia

Porto de Itajaí
Lideranças e deputados ligados a região do Vale do Itajaí, estão fazendo fortes críticas ao secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, e ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL).
Conforme escrevi na coluna de ontem, deputados reclamam que a região ficou de fora do pacto de obras, que o Executivo pretende realizar em cada região do Estado. Já quanto a Eli, empresários e demais lideranças o acusam de defender a retirada dos incentivos fiscais das áreas pesqueira e dos portos.
De acordo com empresários do setor portuário, 70% das cargas que passam pelos portos de Santa Catarina, são de produtos importados por outros oitos estados, mas que entram pelos portos catarinenses devido ao custo baixo motivado pelos incentivos fiscais. “Sem os incentivos os importadores vão direcionar novamente para São Paulo, Espírito Santo ou Rio de Janeiro, a entrada de suas importações”, relataram.
Outro argumento é que a arrecadação estadual tem sido beneficiada pelo setor, já que recebe produtos e serviços que pertencem a empresas sediadas em outros estados, arrecadando impostos e gerando emprego em Santa Catarina.
Para tentar uma solução, uma comitiva está sendo formada para visitar a Assembleia Legislativa, onde pretendem visitar todos os parlamentares, a começar pelo presidente, Júlio Garcia (PSD), pelo deputado Marcos Vieira (PSDB) que comanda a Comissão de Finanças, além da CCJ presidida por Romildo Titon (MDB). Tem quem defenda a saída do secretário, o acusando de querer provocar uma guerra fiscal entre os municípios.
Contraponto
Conversei com o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, a respeito da insatisfação das lideranças do Vale do Itajaí. Ele negou que deseja retirar os incentivos dos portos e do setor da pesca, os quais considerou de extrema importância para a economia catarinense. Segundo Eli, a sua fala na Assembleia Legislativa somente teve a intenção de destacar a importância de incentivar o desenvolvimento de outras regiões, mas sem afetar a economia do Vale. “A concentração de desenvolvimento da economia ocorre entre Palhoça e Itapoá, incluindo o Vale do Itajaí. Esse setor já tem 60% do PIB de Santa Catarina e a tendência é que nos próximos 20 anos, chegue a 90% do PIB”, destacou. Eli explicou ainda, o que está sendo pensado que é criar um projeto que atraia empresas para as demais regiões.
Regiões menos desenvolvidas
O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, disse que somente citou na Assembleia Legislativa a situação de Itajaí, como um exemplo de como podem os incentivos fiscais desenvolver uma região. Por isso, o governo já está pensando em incentivar a questão alfandegária em Dionísio Cerqueira, além de construir projetos onde os benefícios cheguem aos municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Econômico e de baixa renda. Sobre Laguna, explicou que a ideia é de reativar o porto.
Melhora na arrecadação
Quanto a arrecadação de Santa Catarina, o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, explicou que a revisão dos benefícios fiscais foi o que mais contribuiu para a melhora da econômica estadual que já chegou há 15%. Eli garantiu durante a conversa que não há mais risco de atraso nos salários dos servidores públicos e, que isso se deve a saída do Estado da sistemática de substituição tributária, além da reativação da economia. Mesmo assim, segundo o secretário, o Estado tem dificuldade de caixa, ainda motivado pelo passivo do setor da Saúde onde faltam R$ 300 milhões a serem pagos, além da dívida pública que no ano passado aumentou em R$ 600 milhões, chegando a R$ 1,8 bilhão.
Moisés X Poderes

Moisés fez um duro discurso sobre o duodécimo.
A fala do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), ontem à tarde em Itajaí a respeito do Duodécimo, foi a segunda na mesma semana, já que também falou com o mesmo tom no encontro com a ACIJ em Joinville. Moisés praticamente disse que os demais poderes mentiram sobre as perdas que sofreriam, caso fosse reduzido o repasse em 10%. “Tudo o que foi noticiado aí são inverdades em relação ao fechamento de serviços e, ao não atendimento, são inverdades. A Fazenda e o Tesouro do Estado fizeram um cálculo muito responsável a respeito da linha de corte”, disse categoricamente, buscando desmentir os demais poderes, conforme publiquei ontem à noite. Resta saber, quem terá mais força na queda de braço que o governador acaba de iniciar.
População X Poderes
A tática do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ficou clara, de que enfrentará aos demais poderes na questão da redução do duodécimo, trazendo a população à discussão. Ele usará o discurso da falta de dinheiro para a Saúde e demais ações de bem estar social, enquanto que nos demais poderes há sobras. É uma tática um tanto perigosa, pois, se os demais poderes vierem a público apresentar os seus números, mais uma vez mostrando os malefícios que a redução poderá causar aos serviços públicos, seja no judiciário, na Udesc, entre outros, Moisés poderá ser acusado de estar adotando um discurso populista, para arrecadar. Outra questão a ser observada, é de como ficará a relação do Executivo com os demais poderes, sobretudo pela afirmação de Moisés que usou a palavra “inverdade”, só para ser mais polido e não falar em mentira, quando os presidentes dos demais poderes noticiaram que sofreriam prejuízos irreparáveis.
E o fundo?
Se faltam recursos para a Saúde, os demais poderes deram a solução. Propuseram ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL) a criação de um Fundo para o pagamento das dívidas assumidas por ele, mas que são de governos passados. Moisés até agora não respondeu aos demais poderes se aceita a ajuda. O governador precisa dialogar.
Delação na Alcatraz

Sede da PF
Ontem as 22h56, divulguei com exclusividade que o ex-secretário adjunto de Estado da Administração, Nelson Castello Branco Nappi Júnior, começou a revelar informações à Polícia Federal, sobre o suposto esquema de corrupção na secretaria onde atuou e na Epagri. Após a publicação o meu telefone começou a tocar com pedidos de mais informações, o que é sinal do quanto a Operação Alcatraz mexeu com a sociedade catarinense, sobretudo devido a informação de que os nomes de ex-governadores, e ex-secretários de estado, constarão na delação de Nappi Júnior, caso seja homologada.
Intimação
Outra informação revelada por uma fonte ligada a Polícia Federal, é que um ex-diretor da SC Parcerias foi intimado para ser ouvido em Florianópolis. A pessoa que ainda não teve o nome divulgado pediu para ser ouvido em Lages, porém, não foi atendido. Terá que comparecer nos próximos dias a capital para prestar esclarecimentos.
PF na marina
Policiais federais estiveram ontem na Marina Blue Fox, em Canajurê, entre Jurerê e Canasvieiras. Foi pedida a documentação de algumas lanchas que ficam no local. Mais detalhes não foram revelados.
Cleverson ganha força