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Destaque do Dia

O empresário João Buatim, dono da MAAB, a agência de publicidade acusada de ser usada para emitir notas fiscais fraudulentas, para maquiar o repasse de propina de empresários a agentes públicos, ainda deve muitas explicações.

Ele assinou uma delação conforme relatei na semana passada, após o Coaf ter identificado uma diferença desproporcional entre a receita bruta da empresa, e sua movimentação financeira, além dos constantes saques logo após terem sido feitos depósitos a seu favor.

Em seu depoimento, Buatim destacou que o atual presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), o ex-secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni; o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (sem partido); além do ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), seriam alguns dos principais beneficiados do esquema de corrupção, envolvendo a Epagri e a Secretaria de Estado da Administração, que supostamente teriam como intermediário, o ex-secretário adjunto, Nelson Nappi Júnior, que está preso.

O que me chamou a atenção na delação de Buatim, é o fato de que ele citou os nomes, “pelo que escutava nas empresas”, que esses seriam os beneficiados. Mas como assim, escutava? Meus caros, todo mundo escuta muita coisa, todos os dias. Não estou fazendo a defesa de ninguém, pelo contrário, mas ou apresenta provas, ou testemunhas, ou do que vale uma suspeita de quem escutou? Ou então, que diga o nome da pessoa que citou tais nomes. Agora, também tem muita coisa sendo revelada, inclusive conversas telefônicas, movimentações entre outros. Muita gente terá que dar muita explicação.

Vale dizer que o meu questionamento em relação ao Buatim, é pelo fato de que não se pode repetir outros, Luiz Carlos Cancelier, em Santa Catarina. Vejam o relato na entrevista a qual me concedeu o ex-gerente de TI da Epagri, Fábio Lunardi Farias, que foi preso para prestar esclarecimentos e solto no dia seguinte. Ele disse que a reputação está arruinada.

Portanto, seja quem for o envolvido, tem que pagar com todo o rigor no caso de ser culpado, mas as coisas devem ser apresentadas de forma mais consistente pelo delator, afinal, isso interessa a todos nós. Eu trago essa reflexão, por ser a favor das delações premiadas, que tem ajudado a desvendar muitos crimes neste país, mas é preciso fortalecer essa ferramenta, não colocá-la em dúvida.

Além disso, é preciso dizer que é um fato, existe uma Orcrim no estado, disso, o inquérito e as prisões não deixam dúvida, aliás, desde 1996, segundo o delator. Se vem desse tempo todo, como não apareceram mais nomes? Apenas um pequeno grupo se beneficiou nesse tempo todo? E as outras empresas citadas por Buatim, que também fornecem notas fiscais por serviços que não realizou só para esquentar propina? Faltam muitos elementos ainda a serem revelados.

Contraponto

Conversei com Antonio Gavazzoni, que citou a questão de que Buatim disse que escutou, mas que não conseguiu comprovar nada em relação a ele e a Gelson Merisio. “Nós não vamos comentar, pois eles investigaram e chegaram à conclusão que tem um grupo que precisa responder e, eles foram chamados. Eu e o Gelson ficamos de fora, estamos supre tranquilos, não poderia ser diferente disso”, afirmou. Por sua vez, o ex-governador Eduardo Pinho Moreira chamou Buatim de irresponsável e, disse que não tem nada a dizer, pois não está sendo investigado. “Talvez ele lembrou de mim por eu estar no governo há cerca de 16 anos, como vice-governador, governador e presidente do MDB. Ele se refere a mim de modo irresponsável”, afirmou Pinho Moreira, que avalia uma possível ação na justiça contra o delator. Por sua vez, Júlio Garcia estava incomunicável.

Prisão é convertida

 Ontem por volta das 16h30, Edson Nunes Devincenzi, um dos presos temporariamente na Operação Alcatraz, foi solto após ter prestado depoimento. Já Luiz Carlos Maroso, após o seu depoimento, teve a sua prisão convertida para preventiva. Ele foi levado para o presidio em Florianópolis.

Ave de Rapina

O colega Moacir Pereira divulgou na sua coluna, que um dos empresários acusados pela operação Ave de Rapina, está negociando uma delação premiada com o Ministério Público. Ele teria envolvido até mesmo a chamada “Máfia dos Radares” e processos licitatórios na Prefeitura de Florianópolis, inclusive, com o aval de alguns vereadores. Conversei com uma fonte que me relatou que surgirão novos nomes, incluindo de políticos com e sem mandato, além de novos empresários e servidores públicos. A situação promete movimentar a capital.

Sigilo

Procurei o ex-secretário de Estado, Felippi Mello, que voltou à advocacia, inclusive, trabalha para o empresário que negocia a delação. Mello não quis se manifestar. Ele confirmou que há o fato, porém, se negou a responder a qualquer pergunta, alegando que está tudo sob sigilo de justiça. Um outro advogado ao explicar o rito, disse que o sigilo pode cair, caso seja homologada a delação.

Executiva do MDB

O deputado federal, Celso Maldaner, almoça hoje na Assembleia Legislativa com a bancada do MDB. Após ter sido eleito presidente estadual do partido, ele quer conversar com as lideranças e deve bater o martelo em relação a Secretaria Geral do partido, que ficará com o deputado, Fernando Krelling, conforme a coluna já havia adiantado. A tarde ele embarca para Brasília, onde se reúne com os deputados federais e com o senador Dário Berger, que, por força de um acordo, será o primeiro vice-presidente. Dos encontros será formada a executiva.

O melhor MDB

O presidente estadual emedebista, o deputado federal, Celso Maldaner, me disse ontem que o MDB de Santa Catarina é o melhor do Brasil. Destacou que tem a maior bancada estadual do país, além de ser a terceira maior do partido no Congresso Nacional. Além disso, seguindo a característica municipalista de seu mandato parlamentar, Maldaner quer trabalhar no mesmo ritmo à frente do partido.

Sobre o Dário

A respeito das declarações do senador Dário Berger (MDB), para a coluna, Celso Maldaner (MDB) me disse que o senador é a grande estrela do partido. Reconheceu que podem aparecer novos líderes, mas, que é preciso respeitar a escada e, que Berger é o primeiro da fila. “Condomínio fechado foi uma força de expressão. Já teve renovação quando o Mauro Mariani se elegeu presidente. O MDB é democrático”, afirmou Maldaner, destacando que tudo se resolverá em relação aos deputados estaduais, Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa, que devem permanecer no partido, segundo ele.

Reaproximação em Chapecó?

Tem quem afirme que o ex-deputado federal, João Rodrigues (PSD), pré-candidato a prefeito de Chapecó, e o atual prefeito, Luciano Buligon (DEM), tem ensaiado uma reaproximação, após a relação ter sido abalada durante a eleição do ano passado. Eles já foram vistos algumas vezes conversando. Será que terá união para a eleição na capital do Oeste?

Ajuda quem ajuda?

Uma conversa entre uma pessoa ligada o Governo do Estado, e alguns deputados estaduais para entrarem na base governista, chamou a atenção. Segundo uma fonte, a conversa foi no sentido de quem “ajuda eu ajudo”. A princípio, não seria nada de ilícito, apenas uma promessa para quem ajudar o governo nas votações na Assembleia Legislativa, terá o apoio para levar os prefeitos de seu partido para falar com os secretários de Estado, que darão mais atenção. É essa a nova política do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL)?

Índice dos municípios

As prefeituras catarinenses têm até 30 dias, a partir de hoje, para questionar os números provisórios do Índice de Participação dos Municípios (IPM), e do Valor Adicionado (VA) que serão repassados em 2020. As projeções, publicadas pela Secretaria da Fazenda no Diário Oficial (PeSEF – Publicações Eletrônicas da Secretaria de Estado da Fazenda), levam em conta o movimento econômico de cada cidade em 2017 e 2018. “Como o IPM é uma das principais receitas para a maioria das cidades, as prefeituras têm amplo direito de contestação, manifestação e defesa. Os valores de perda são estimativas, por isso o processo de impugnação e recurso está estruturado de forma simples e ágil”, afirma o secretário, Paulo Eli.

Maiores IPMs

Assim como em 2019, Joinville (8,3%), Itajaí (8,1%) e Blumenau (4,5%) terão as maiores participações para o próximo ano. No entanto, ressalta-se que dos três, apenas Itajaí não registrou queda no índice. Em 2020, o município irá receber R$ 30 milhões a mais, enquanto que Joinville teve queda de 0,3% em relação a 2019, uma repercussão financeira de menos R$ 1,2 milhão. Já Blumenau apresentou IPM 5,9% menor, resultando em R$15 milhões a menos. Chapecó teve como valor adicionado em 2018 de R$ 5,32 milhões, sendo que o aumento do IPM para 2020 será de 2,35%.

Menos, Caroline

A deputada federal, Caroline de Toni (PSL), esteve em uma audiência pública na Câmara, quando foi recebido o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A deputada informou ser do Oeste catarinense, região que tem como a sua principal matriz econômica o agronegócio. Levando números, Caroline destacou que nos primeiros meses deste ano, já houve aumento nas exportações e parabenizou o ministro, dizendo que isso faz parte das novas políticas implementadas pelo novo governo. Só que não! Vale lembrar, que por pouco, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não levou a cabo a mudança da Embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, situação que poderia gerar um prejuízo incalculável para o país.

Desrespeito

A deputada federal Caroline de Toni (PSL) é marinheira de primeira viagem, ainda vai errar muito. Por outro lado, é inteligente, se aprofundar o seu conhecimento em relação as pautas do Congresso Nacional, poderá se tornar uma importante parlamentar. Mas desrespeitou todo o trabalho realizado há anos pelas entidades do setor produtivo e até mesmo por governos anteriores. O atual governo ao contrário do que a deputada disse inocentemente, quero acreditar, não fez nada que motivasse o aumento das exportações. Realidade, minha gente, mais realidade e menos ideologia.

Em falar

O secretário de Estado da Agricultura, Ricardo Gouvêa, está preocupado com a retirada da vacinação do rebanho paranaense. Há anos Santa Catarina tem o certificado de livre de aftosa sem vacinação, porém, o estado vizinho já está antecipando o processo, segundo Gouvêa, sem cumprir todo o rito. O secretário explica que para a retirada da vacina, é preciso primeiro fazer a identificação, depois a rastreabilidade até chegar ao registro, porém, ele afirma que os paranaenses estariam apenas fazendo a rastreabilidade. Por causa disso, Gouvêa tem mantido conversas com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Enquanto isso, os técnicos do Paraná recusaram a ajuda catarinense e, disseram que estão aptos ao processo. Pelo visto, o jeito será o Governo do Estado fazer a sua parte reforçando as barreiras e o controle nos limites do Estado.

ACIJ elege

Em chapa de consenso, os membros da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) reconduziram o presidente da entidade, João Martinelli, três diretores e 15 vice-presidentes para o mandato de mais um ano. A eleição que aconteceu ontem, também definiu integrantes dos conselhos fiscal, superior e deliberativo. O jantar de posse será no dia 1º de julho, às 19h30, na Sociedade Harmonia Lyra. “Sempre encarei a presidência da ACIJ como sendo uma missão, porque é uma entidade muito grande e respeitada. Vamos continuar acompanhando os temas que afetam as empresas e a comunidade”, destacou Martinelli.

Diretoria da Acij

Guilherme Bertani (Docol) e Renato de Barros Feres (Copper) passam a compor o Conselho Superior da ACIJ. E Andréia Effiting (EFF Group), Francine Olsen (Parque Expoville Atividades) e Ricardo Pamplona (CEO Pamplona Consultoria) integram o Conselho Deliberativo. O Fiscal não teve alterações na sua composição. O Conselho das Entidades Patronais Conveniadas (Consep) será presidido por Terêncio Oenning (Granaço) e o Conselho dos Núcleos continuará com Andréia.

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