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Destaque do Dia
As articulações pelo comando do MDB de Santa Catarina tem se intensificado nos últimos dias. O fato é que, quanto mais se aproxima a data da convenção, mais distante o partido fica de um entendimento para a construção de um consenso.
Os dois postulantes à presidência emedebista, o deputado federal, Celso Maldaner, e o senador, Dário Berger, almoçaram na semana passada em Palhoça acompanhados do deputado Carlos Chiodini, que observa os movimentos de perto, podendo surgir na última hora como candidato. O fato é que o cardápio do encontro foi indigesto, pois, conforme já divulgado pela coluna, não houve acerto e nem aceno de recuo.
Maldaner convidou Dário e Chiodini para acompanhá-lo em duas reuniões/campanha, que realizou no final de semana, uma em Jaraguá do Sul, e a outra em Blumenau. Apenas Chiodini compareceu, Dário em um claro sinal de que o clima é de disputa, preferiu não acompanhar.
Agora, o que é de se estranhar é que Maldaner não participará do almoço da bancada emedebista na Assembleia Legislativa, que na semana passada contou com a presença de Dário Berger. Quem irá representá-lo hoje, será o seu irmão, o presidente de honra do partido e ex-senador, Casildo Maldaner. Considero uma decisão arriscada, pois, somente a mesa terão sete votos em uma bancada de nove, já que descontentes com o partido, os deputados Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa, não devem votar, portanto, que Maldaner torça para que a bancada não se sinta menosprezada com a sua ausência.
Uma solicitação que a bancada apresentará no almoço a Casildo, é que a Secretaria Geral do Partido siga com um deputado estadual, cargo hoje ocupado pelo líder do MDB na Alesc, Luiz Fernando Vampiro. O nome a ser indicado é o de Fernando Krelling, parlamentar de primeiro mandato que declinou da condição de candidato à presidência, para focar na Alesc e na eleição municipal.
Um fato novo é que as conversas passarão a ser quase que diárias a partir de sexta-feira (17), quando o ex-governador Eduardo Pinho Moreira voltará de forma antecipada da Inglaterra. Ele que é pró-Maldaner, mesmo não externando esse sentimento deverá mobilizar uma boa parcela das bases. É aí que começará mais uma forte disputa entre os grupos de Pinho Moreira e de Mauro Mariani, que é pró-Berger.
Vale destacar que o resultado da convenção apontará a nova correlação de forças entre os dois principais grupos do MDB catarinense, que tenta voltar ao eixo ainda não reencontrado desde a morte de Luiz Henrique da Silveira, que levou o partido a um desastrado desempenho na eleição do ano passado.
Informações desencontradas

Celso será representado por Casildo.
Ontem ao conversar com o deputado federal, Celso Maldaner (MDB), soube que ele teria um compromisso hoje em Brasília, por isso, não participaria do almoço da bancada emedebista na Assembleia Legislativa. Segundo ele, o seu irmão Casildo Maldaner o representará. A informação pegou de surpresa o líder da bancada, Luiz Fernando Vampiro, que teria recebido a confirmação do próprio Celso.
Governar para todos
Li no Estadão uma matéria sobre os governadores do PSL e a sua relação com a pauta “Bolsonarista”, o que tem gerado críticas aos únicos três que o partido elegeu, entre os quais o governador Carlos Moisés da Silva (PSL). A abordagem é sobre a não adoção das pautas ideológicas e, a abertura ao diálogo com os partidos que fazem oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). A matéria destaca, por exemplo, o caso do governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), que tem um comunista, o deputado estadual, Soldado Sampaio (PCdoB), como o seu líder na Assembleia Legislativa. Outro citado foi o Coronel Marcos Rocha (PSL) que é governador de Rondônia, que mantém atuação mais discreta, tanto, que até o momento não puxou pautas mais polêmicas a exemplo do Escola sem Partido e dos costumes, porém, os que chamam mais a atenção é Moisés e Denarium.
Incoerência X Diálogo
O fato do governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), ter um comunista, o deputado estadual, Soldado Sampaio (PCdoB), como o seu líder na Assembleia Legislativa, é uma incoerência. Com discursos totalmente antagônicos e em partidos que são adversários em todos os aspectos, como será para Sampaio defender possíveis pautas do Governo que sejam contrárias ideologicamente ao seu partido? Não falo só das pautas de costumes, pois, a questão é muito mais ampla. Com o passar do tempo, é possível que a passagem bíblica de que não se pode servir a dois senhores, os chame à realidade. Agora, o caso do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) é diferente. A reportagem do Estadão lembra que ele abriu as portas da Casa D’Agronômica para receber os deputados do PT e integrantes do MST, fato também divulgado a época, por esta coluna. Moisés também chegou a receber os parlamentares petistas em outra oportunidade no Centro Administrativo. Neste caso, o gesto deve ser reconhecido, pois, um governador não pertence a um partido, ele governa um Estado e deve dialogar com todos, até com os que pensam diferente, afinal, isso é ser republicano.
Governo moderado
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), segundo algumas fontes próximas a ele, pretende manter essa postura de diálogo com todos. Isso é importante, pois, a princípio, afasta a possibilidade de termos um governo radical em Santa Catarina. É claro que ele deve honrar as bandeiras levantadas pelo seu partido durante a eleição, se fugir disso, terá enganado os seus próprios apoiadores, porém, se mostra responsável ao afastar alguns temas que em nada contribuirão para o desenvolvimento do Estado. Uma das primeiras ações foi a de barrar a tentativa da deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL), que de forma arrogante e do alto de sua fanfarronice tentou impor a indicação de um secretário da Educação, seguidor do astrólogo desocupado Olavo de Carvalho. Portanto, Moisés tem entre os seus muitos erros e acertos, esse ponto positivo de manter um canal aberto ao diálogo, que é o que ajuda a nos manter em um Estado democrático e de direito.
Precatórios
A Procuradoria Geral do Estado recebeu mais de 340 propostas de titulares de precatórios, que são dívidas reconhecidas pelo Estado em decisões judiciais, interessados em fazer acordo para antecipar o recebimento dos valores, em um total de R$ 79 milhões. As propostas estão sendo analisadas para a publicação de um edital com o nome de todos os interessados e os percentuais de desconto oferecidos para posterior assinatura e homologação do acordo pelo Tribunal de Justiça. A estimativa é de uma economia de cerca de R$ 20 milhões aos cofres públicos. Outros editais devem ser lançados até o fim do ano, pois o Estado disponibilizou R$ 250 milhões para pagamento de precatórios através de um acordo em 2019.
Eletrosul
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) reiterou ontem a posição a favor da manutenção da Eletrosul em Santa Catarina, em encontro com deputados federais e senadores que compõem o Fórum Parlamentar Catarinense, na Casa d’Agronômica. A reunião serviu para Moisés e parlamentares debaterem as pautas de interesse do estado no Congresso Nacional e no Governo Federal. Atualmente, está encaminhada uma incorporação da empresa pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) do Rio Grande do Sul. A reestruturação foi aprovada em 2017 pelo Conselho de Administração da Eletrobrás. Tanto os parlamentares quanto o governador, são contrários à proposta. Uma audiência será agendada para que Moisés e a bancada catarinense conversem diretamente com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) a respeito do assunto.
Reforma Administrativa
Uma constatação feita por alguns deputados estaduais, é que a Reforma Administrativa do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), é muito mais barulho do que retorno efetivo para o Estado. “Essa reforma como veio, se votarmos hoje, ou em dezembro de 2022 não mudará em nada para o Estado”, afirmou um parlamentar que pediu para não ter o nome divulgado.
Investimento nos municípios
A Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) vai investir R$ 58,7 milhões em municípios que apresentam alta evasão populacional e baixo repasse de recursos do FPM, entre outros índices de desenvolvimento. Neste primeiro momento, 46 municípios foram classificados no Protocolo de Intenções para financiar projetos pelo Programa Badesc Cidades. Eles têm até 31 de maio para entregar toda a documentação financeira na Agência. A maior parte dos municípios está localizada na região Oeste (38%), seguida das regiões Norte (23,8%), Vale do Itajaí (14,2%), Serrana (11,6%), Sul (7,1%) e Grande Florianópolis (5,3%). Segundo o presidente do Badesc, Eduardo Machado, a classificação dos municípios seguiu critérios técnicos para pontuação. Clique aqui e confira quais os municípios contemplados.
Vereador é denunciado
De acordo com o site do Notícias do Dia, a Câmara de Vereadores de Florianópolis recebeu uma denúncias contra o vereador, Maikon Costa (PSDB). Um ex-servidor do gabinete do tucano chamado Rafael Coelho, foi quem protocolou a denúncia, dando conta de que supostos repasses entre R$ 500 e R$ 1 mil teriam sido cobrados por Costa a uma suplente, que assumiu em alguns períodos em seu lugar. A matéria diz ainda que Coelho confirmou a informação ao ND+ e, segundo ele, a prática seria comum. A motivação seria interesses pessoais, incluindo o pagamento de pensão alimentícia de um filho de Costa.
O áudio
Em um áudio anexado a denúncia, aparece uma voz que aparentemente é do vereador, Maikon Costa (PSDB), conversando com uma outra pessoa. Ele diz: Todo suplente quando abre pro outro, o que ele faz, ele dá um suporte, isso é natural. A gravação parece que volta e aos 7 segundos repete a mesma fala: Todo suplente quando abre um pro outro, ele dá um suporte, e segue dizendo: Sabe o que foi feito, eu falei: olha preciso pagar a pensão do meu filho é, tu consegue segurar e pagar a pensão, (Fica inaudível). E aí, qual é o problema? Dá para ouvir a voz de uma outra pessoa, mas fica inaudível e encerra a gravação de 28 segundos.
Contraponto
Através de nota o vereador Maikon Costa (PSDB) se manifestou a respeito do caso. Segue:
“Era natural que após provocar a CPI dos Transportes e realizar audiência sobre o novo acesso ao Sul da Ilha que começou a elucidar possíveis irregularidades no processo de indenizações, que os ataques sistemáticos viriam ao nosso mandato.
O Sr. Rafael Coelho foi comissionado lotado em nosso gabinete e por incompatibilidade, acabou sendo exonerado. Mesmo assim em função de um vínculo de amizade estabelecido desde 2002 quando servimos o Exército Brasileiro, tentei ajudá-lo financeiramente, até que pudesse se recuperar e encontrar emprego, o que prova conforme os próprios prints encaminhados na sua denúncia, que ao contrário do que diz, ele é o beneficiado do meu depósito e não o contrário. Me espanta que esta denúncia venha só agora, requentada e muito provavelmente a serviço de alguém.
Quanto ao recorte do áudio, ele é absolutamente fora de contexto, fracionado e prova mais uma vez a litigância de má fé de alguém que usou por inúmeras as vezes a coação para tentar chegar os seus objetivos” – Maikon Costa – Vereador