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Destaque do Dia
Alguns setores acham que não tenho tido a paciência necessária com o Governo do Estado. Que os outsiders necessitam de um tempo para entender a complexidade da estrutura estadual, que de fato é difícil. Mas quem tem essa opinião, acha que eu tenho que ter paciência, ou que eu feche os olhos para as coisas erradas que estão acontecendo?
Fazer jornalismo no Brasil hoje em dia, ainda mais quando se trabalha com informações e análises políticas, é mexer com interesses e com a intolerância. Vivemos em um país totalmente polarizado e infelizmente, uma parcela da população não consegue ter uma perspectiva mais ampla dos fatos que estão acontecendo. Para alguns, o trabalho do jornalista precisa atender a interesses, ao que determinados grupos querem ouvir, caso contrário, não vale de nada e aí somos agredidos das mais diversas formas. Vivemos um momento de ódio e não do debate de ideias, mas da destruição do que o outro pensa, caso as opiniões não confluam.
Agradeço a atenção a este abre da minha coluna e, logo mais adiante estão as informações que sempre trago dos bastidores da política. Mas é importante chamá-los a uma reflexão e ao entendimento do que me proponho como jornalista. Que fique claro, não estou aqui em busca de agradar, se fosse assim, eu não estaria sendo honesto com vocês que me acompanham. O fato, é que trabalho bastante para informar e, se dessa forma, agradar ao meu público, aí sim, eu ficarei feliz, terei cumprido com o meu papel de bem informar com imparcialidade, não para atender a um determinado grupo ideológico. Além disso, também estou aberto às críticas, o que é normal numa democracia.
Diariamente, o meu verdadeiro objetivo é entregar a todos que acompanham o meu trabalho, a verdade, e não só a notícia, mas também o que se passa nos bastidores até que determinado fato se torne uma informação. Mas, repito, tudo isso baseado na verdade, na apuração junto as fontes, com checagem, claro que as vezes pode não confirmar um fato antecipado, mas isso não quer dizer que a divulgação não foi verdadeira, pois, na política o que é verdade agora, menos de cinco minutos depois pode não ser mais.
Eu desde muito novo aprendi o que é pluralidade. Consumo notícia desde a minha infância, quando a minha saudosa mãe, me deu uma assinatura do jornal Zero Hora de Porto Alegre. Ali eu comecei a acompanhar primeiramente o esporte, mas, depois com o tempo, passei a devorar o periódico de cabo a rabo diariamente e, assim, começou a construir dentro de mim o amor pela informação e, o espírito de um jornalista. Além disso, sou um curioso por natureza, por isso, sempre ouvi música do mundo inteiro, desde árabe, americana, africana, latina, persa e de outras etnias mais, pesquiso a história de outros povos e lugares, sem contar os riquíssimos contatos com pessoas de várias nacionalidades e, tudo isso, desde cedo, por isso que falo da minha personalidade plural.
Agora, trazendo isso ao meu trabalho, é por isso que me sinto muito à vontade para criticar o PSL, o DEM, o PT, PSOL, MDB, PSD e seja qual agremiação for. Faz parte do trabalho imparcial de um jornalista. Confesso sim, que tenho uma visão econômica mais liberal, mas não posso deixar de ouvir quem pensa o contrário e de reconhecer o que deu certo, mesmo não seguindo os princípios em que acredito. Portanto, se eu tiver que defender alguma conquista de algum governo, não interessa qual partido estava no poder, o que importa é a verdade.
É por isso, por respeito a vocês que seguirei com a mesma linha, crítica, analítica e o que tiver que escrever aqui, será publicado, não por eu ser petista, comunista, “red”, ou de outro lado, fascista, bolsominion, ou qualquer uma dessas coisas ridículas que foram criadas para levar os debates ao nível do vaso sanitário. Publicarei por ser jornalista, esse é o meu partido, o jornalismo.
Por fim, o que eu quero é informar quem me acompanha da melhor forma possível, com honestidade e, quando fizer uma análise, seguirei mostrando o que eu vejo como verdade, sem a pretensão de forçar que pensem igual. Isso é respeito e, nada e nem ninguém me fará desrespeitar a vocês, que me dão a grande alegria através da audiência de todos os dias, de ter elevado o trabalho do SC em Pauta à categoria dos espaços políticos mais lidos de toda Santa Catarina. Obrigado!
Novidade
Nos próximos dias os caros leitores notarão que a coluna por vezes poderá sair com menos conteúdo, não que isso afetará a relevância das informações, pelo contrário, falo de volume. Em contrapartida, serão mais informações durante o dia. Espero que gostem!!
Embate no PSD

Rodrigues e Guidi disputarão o espaço.
Vem aí um grande embate dentro do PSD estadual. Pelo visto, a pacificação entre João Rodrigues e Ricardo Guidi poderá ser abalada, devido a disputa pelo cargo de deputado federal. A decisão de sexta-feira do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que suspendeu liminarmente os efeitos da inelegibilidade de Rodrigues devido ao caso da retroescavadeira de Pinhalzinho, segundo entendimento do advogado, Marlon Bertol, não somente tira os efeitos, como devolve a Rodrigues o mandato para o qual foi eleito e não pôde tomar posse. Por sua vez, o advogado Alessandro Abreu que presta assessoria jurídica a Guidi, entende que a decisão de Mendes somente serve para eleições futuras e, chega a citar o pleito municipal do próximo ano, para o qual João Rodrigues estaria habilitado.
Argumento pró-Guidi
O deputado federal, Ricardo Guidi (PSD), me disse que consultou vários advogados especialistas em direito eleitoral. Ele não acredita que João Rodrigues irá recuperar o mandato e afirma que o entendimento do ministro do STF, Gilmar Mendes, vai contra o que definiu a primeira turma do Supremo. “Eu não acredito que ele recupere o mandato. Todas as informações que tenho, é que não irá recuperar, nem passou pela minha cabeça”, afirmou.
A tese de Abreu
O advogado Alessandro Abreu considerou a decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, absurda e teratológica. Além disso, ele destaca que a decisão é precária, ou seja, que poderá ser revista a qualquer momento. Abreu afirmou ainda que é surpreendente, já que o habeas corpus não é admitido no STF em situações como essa, somente para casos futuros que dão a liberdade a alguém, não para retroagir. “Não costumam fazer isso para restabelecer algo que não tem pressa, mas esse habeas corpus cairá rapidamente, é uma questão de dias”, afirmou. Abreu argumenta ainda que na decisão do Tribunal Superior Eleitoral do registro de candidatura, consta no acórdão que é uma decisão tardia sem efeitos para a eleição passada, mas que permite a Rodrigues disputar, por exemplo, a Prefeitura de Chapecó. O advogado aguarda pelo Ministério Público, porém, caso necessário entrará como parte interessada na ação contestando a decisão de Gilmar.
Mandato recuperado
É o que garante o advogado, Marlon Bertol, que está trabalhando na defesa de João Rodrigues (PSD), em todo o caso envolvendo a condenação no processo da retroescavadeira. Para ele, Rodrigues já recuperou o mandato na sexta-feira (12), quando foi proferida a decisão. Bertol destaca que o pedido de habeas corpus foi específico, ou seja, que não foi direcionado para mandatos futuros, mas, para que Rodrigues possa assumir o mandato de deputado federal para o qual foi eleito. “O pedido foi específico e a inelegibilidade é um estado momentâneo, não dá para suspender pela metade. Esse estado teve um início, meio e agora o fim. Quando uma decisão liminar, ou de mérito, reconhece que a inelegibilidade foi ilegal, essa decisão torna elegível o interessado, no caso o João”, afirmou, destacando que os questionamentos são feitos baseados num entendimento futuro, mas que o judiciário também existe para desfazer injustiças, entende Bertol.
Na decisão
No despacho feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, ele escreveu o seguinte: “Entendo ser cabível e possível a concessão do habeas corpus para afastar inelegibilidade que decorre de condenação criminal e que obsta de assunção de mandato político para o qual o postulante foi reeleito”. De acordo com o advogado Marlon Bertol, a liminar de um ministro do STF só pode ser revertida pelo próprio ministro que concedeu, em eventual reconsideração do caso, também pelo presidente do STF quando em plantão, ou pelo pleno do STF. Qualquer tribunal abaixo não pode modificá-la. “Só que para o pleno se manifestar sobre esse caso, somente quando o relator, no caso o Gilmar Mendes, levar o processo à pauta. O fato é que o Ministério Público Federal pediu a prescrição e, isso resolve o processo”, disse outro jurista. Para Bertol, até o início de maio Rodrigues será empossado.
Pinho Moreira chegou
O ex-governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), desembarcou no aeroporto Hercílio Luz na capital no sábado, após uma longa viagem entre a Inglaterra e o Brasil. Ele antecipou a vinda para participar hoje da inauguração de uma ponte no município de São Ludgero, a convite do prefeito, Ibaneis Lembeck (MDB), que assumiu no lugar do hoje deputado estadual, Volnei Weber (MDB), que também pediu para que Pinho Moreira participe do ato. O fato é que além de antecipar, o ex-governador vai alongar um pouco mais a interrupção de sua vivência de Europa, onde segundo ele, tem aprendido muito, além de acompanhar algumas questões a exemplo do Brexit, que é a saída do Reino Unido da União Europeia. “Os ingleses estão tensos. Outro dia teve uma manifestação, eu observei a distância. Mas as informações são muito fortes”, disse Pinho Moreira.
Vida na Inglaterra
O ex-governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), tem aproveitado para descansar e tem se dedicado a programas culturais e a viagens a alguns países, a exemplo da Turquia e Alemanha. Enquanto isso, a esposa, Nicole Moreira tem estudado inglês por cerca de quatro horas por dia. Pinho Moreira disse que após a correria de um mandato e uma eleição, tirou um período sabático para dar atenção aos familiares. Em Londres, está a ex-primeira-dama, o enteado do ex-governador que se chama Bernardo, e os seus sogros. Pinho Moreira está surpreso com os espaços culturais, principalmente com os museus que a cidade oferece. “É quase tudo gratuito, essa questão pública é interessante. Muitos estudantes visitam os museus”, relatou. Um detalhe é que no bairro onde moram não há quase brasileiros, tanto, que apenas dois compromissos foram com pessoas do Brasil, sendo que um almoço foi com um ex-paciente e filho de um correligionário de Criciúma e, outro com um empresário de São Paulo e seus familiares.
Envolvimento com o MDB
Eduardo Pinho Moreira (MDB) voltará à Inglaterra no próximo dia 24, ao todo ficará 12 dias em Santa Catarina. Após, somente retornará em definitivo para Florianópolis, aí junto com a esposa e familiares ao final de maio. Pinho Moreira tem na agenda um almoço com a bancada do MDB na Assembleia Legislativa amanhã, onde buscará mais informações sobre o processo de escolha do próximo presidente estadual do partido. Ele também tentará uma conversa com o senador Dário Berger, ainda hoje e, deverá procurar o deputado federal, Celso Maldaner, o presidente de honra do partido, Casildo Maldaner, entre outras lideranças emedebistas. “Vou escutar a todos e tentarei ajudar na construção de um consenso”, afirmou. Ele adiantou que ao voltar ao Brasil, que estará à disposição do partido para ajudar, mas, que fará a sua própria agenda, o que não seria possível se fosse presidente.
Tem força
O ex-governador Eduardo Pinho Moreira tem muita força dentro do MDB, por isso o seu retorno é visto como o encaminhamento de uma definição, inclusive evitando um racha no partido. Ele não quis dar mais detalhes, mas, pelas suas declarações antes mesmo de deixar o governo, deverá trabalhar para que o senador, Dário Berger, assuma o comando do partido devendo construir primeiramente junto a Casildo Maldaner, a desistência de Celso Maldaner que poderia ficar com a vice-presidência. Neste caso, a desistência do deputado estadual, Fernando Krelling deverá ser automática, já que ele não deseja um confronto. Nos próximos dias teremos novidades.
Derrubada do veto