De novo o avião da LATAM não pousou em Jaguaruna, no Sul do Estado, por falta de estrutura de segurança exigida no protocolo que a empresa segue. Foi ontem. Hoje de novo a aeronave não decola, nem deve pousar no aeroporto. O motivo é ausência de uma autorização que a ANAC fornece para os Bombeiros que estão capacitados para atender possíveis sinistros. Alguns dias antes, um teste da ANAC com o corpo local comprovou a inaptidão para obter a credencial necessária. Quer dizer, os bombeiros testados não se mostraram habilitados a determinada manobra. Mesmo que este tipo de aptidão não seja exigido para aeroportos menores, a LATAM não pousa sem.
FALTA BOMBEIRO
O problema do aeroporto de Jaguaruna é responsabilidade do Corpo de Bombeiros, logo, culpa exclusiva do Governo do Estado. Em síntese é o governo o responsável pelo aeroporto, pois é ele quem contrata a RDL que administra o local. Há menos de um mês que também a falta de equipamentos dos bombeiros ocasionou o transtorno.
POUSO FORÇADO
Nem todos os problemas que devem afetar os aeroportos regionais apareceram, ainda. Isso não é uma previsão, mas uma informação. As cidades de Lages e Concórdia já receberam notificação da empresa Azul Linhas Aéreas de que suspenderão os voos a partir de maio. A alegação é o corte em incentivos do ICMS sobre combustíveis. Esta situação parece contornada.
ARREMETIDA
Depois daquele corte abrupto nos incentivos fiscais o governo estadual começa a reestabelecer alguns subsídios. Um Projeto de Lei enviado à Assembleia Legislativa, nesta semana, concede benefícios a alguns setores com a redução da alíquota do ICMS, entre eles o do combustível de aviação. A lei deve ser aprovada antes da suspensão dos voos.
MELHOR VOO
Mesmo que o subsídio ao combustível de aviação não fosse cortado, dificilmente o voo da Azul, entre Jaguaruna e Campinas, seria cortado. Isso porque a ocupação média do voo é de 92 por cento, um dos melhores índices do país.
NOVO HANGAR
Deve ser deflagrada urgentemente a mudança da base do helicóptero do SAER, hoje localizado no distrito do Rio Maina. A proposta que será apresentada através da ACIC aos deputados estaduais e federais, num encontro já programado para segunda-feira, é levar a base para o aeroporto Diomício Freitas. Há razões econômicas para isso.
SUCATEADO