As entidades que representam o jornalismo catarinense, a exemplo da Acaert, ACI, Fenaj e SJSC, repudiaram a atitude da deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL), que mais uma vez atacou a imprensa, ao ofender o colega Altair Magagnin do Notícias do Dia, com palavras de baixo calão, o que tem se mostrado uma prática no vocabulário da pesselista.

Ana já demonstrou que não tem freio, que se acha acima do bem e do mal e que pode dizer o que quiser e, ficar impune. É o retrato do desprezo pela democracia, quando de forma prepotente ataca a imprensa quando é questionada. Campagnolo quer ter a liberdade para agir como quiser, sem dever satisfação sobre os seus atos. Além disso, ela se sente respaldada por uma claque obtusa que aplaude os seus ataques, tornando um verdadeiro “show de horrores” os comentários em seu perfil nas redes sociais. Além disso, tem a executiva estadual pesselista que se cala, ou seja, se assume como cúmplice ao não repudiar a atitude de uma filiada que inclusive, ocupa uma posição de vogal no partido.

Ao questionar a assessoria de imprensa do PSL, recebi com surpresa a seguinte resposta: “O PSL não estará se pronunciando sobre o assunto. Terá que ser diretamente com a deputada, mesmo”, escreveu a assessora. O engraçado é que o partido prega a nova política, a moral e os bons costumes, mas acha certo que um de seus quadros ataque a democracia de uma forma chula e vergonhosa. Ao agir dessa forma, o partido liderado por Lucas Esmeraldino se rende a uma das piores práticas da má política, que é o autoritarismo e o desrespeito a democracia, ao atacar a imprensa que é uma de suas ferramentas. Será que as lideranças pesselistas estão de acordo com as atitudes de Campagnolo? E a Alesc, não irá se pronunciar? Qual será a atitude dos demais deputados?

Vale lembrar que os deputados têm a sua imunidade parlamentar em casos específicos, que não engloba a ofensa, a grosseria e todas as aberrações que Ana Campagnolo tem promovido desde que assumiu. Além disso, me parece que o deslumbramento por ter sido eleita, faz com que a deputada perca a noção da realidade, por exemplo, ao escrever em sua rede social que “há tempos é alvo de jornalistas”, o que muito me surpreende, pois, quem era Ana Caroline Campagnolo?

A verdade, é que a deputada eleita por causa de uma onda, não pelos seus méritos que ainda tento descobrir quais são, não contava que estivéssemos de olho na sua astúcia, ficando claro que é no mínimo estranho que marque agendas em locais onde o seu dito livro é lançado. No mínimo, uma esquisita coincidência.

Conforme já escrevi, Ana Caroline Campagnolo é uma das piores coisas que podem acontecer na política. Não produz nada que justifique o salário que recebe, ao não se aprofundar nas pautas que realmente interessam à população catarinense. Somente leva ao parlamento pautas ideológicas, raivosas, gerando a desinformação. Além disso, agora faz o uso de diárias em agendas onde o principal compromisso, é divulgar o seu dito livro.

É bíblico: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”. Apocalipse 3:15,16. A dita religiosa Ana Campagnolo, grita para tentar se impor como a defensora dos bons costumes, mas não gosta de que sejam revelados os seus erros. Isso é ser morno e, podem apostar que ela e sua claque serão vomitadas da política catarinense pelo eleitorado, que conhecerá a sua face durante esses quatro anos.