Receba pelo celular !! |
Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148. |
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com |
Destaque do Dia

Equipe de transição de Moisés.
Uma das bandeiras de campanha na improvável vitória de Carlos Moisés da Silva (PSL), na eleição do ano passado, era o aumento do nível de controle das despesas públicas e o combate à corrupção através da “nova política”. Isso se daria, automaticamente, através da criação de uma nova estrutura estadual denominada Controladoria Geral do Estado (CGE).
Tudo parecia muito óbvio, 25 dos 27 estados da Federação já haviam criado suas estruturas, Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público e Banco Mundial indicavam ao novo governador, que Santa Catarina também deveria seguir este modelo, a fim de facilitar acesso a recursos, empréstimos e, também ajudar no controle da gestão pública. Acontece que Santa Catarina já possuía estrutura de controle, a Diretoria de Auditoria Geral (DIAG), mas, atrelada a Secretaria de Estado da Fazenda, ou seja, para facilitar ainda mais a tarefa, bastava criar o modelo e transferir funcionários já contratados e treinados para exercer as atribuições.
De pronto Moisés pareceu entender e comprar a ideia, tanto, que escalou a dita figura mais proeminente de sua equipe de Transição para tocar o projeto, no caso, o professor da UFSC, Luís Felipe Ferreira. No entanto, logo que começou a escrever o projeto surgiram os primeiros percalços. A Procuradoria Geral do Estado se sentiu ofendida pela possibilidade de ser controlada pelo novo órgão e, a Polícia Militar, Polícia Civil e Fazenda também pediram para serem excluídas da jurisdição da nova controladoria, pois, não queriam que seus futuros processos de correição fossem examinados pelo novo órgão.
Além disso, o principal obstáculo estratégico ainda iria aparecer. Naiara. Sabe-se pouco dela, além de que era, apenas, assistente do Ministério Público antes de participar da transição e decidir se tornar secretária de Estado. Detém parca experiência na Administração Pública e dizem nos corredores que é parente de alguém do novo alto comando, no caso, sobrinha, fato que talvez justifique o acesso sempre livre e direto ao gabinete do governador.
Naiara estava determinada a ser secretária de Estado desde os tempos da transição e, decidiu inovar inventando situação administrativa que não existe em nenhum estado da federação nacional. Segundo uma fonte, aqui em Santa Catarina pelos caprichos da moça, teríamos a Controladoria Geral do Estado e uma Secretaria de Integridade e Governança (SIG), que não faz outras atividades que não as mesmas, exatamente as mesmas, que poderiam ser desenvolvidas diretamente pela própria controladoria. “No desenho imaginado somente na cabeça dela, a CGE faria o combate à corrupção, por exemplo, mas, a SIG (leia-se Naira), desenvolveria políticas de combate à corrupção”, relatou a fonte.
A mesma formula se repete para Governança, Integridade, Corregedoria, Transparência, etc. Criou-se uma casca com status de Secretaria devido a imensa ascendência que a Naiara tem sobre o novo governo. Criou-se uma caixa dispensável, com atividades similares a CGE para, segundo governistas, atender ao ego da Naiara que sempre bateu pé em querer ser secretária e em ter cada uma das atividades para si, ainda que sua casca seja formada somente por ela e um único assessor, considerado um faz de contas administrativo.
O processo para fechar o modelo de reforma remonta novembro, e, o estica e puxa de ego e competências tem em Naiara um ponto central. Ela ganhou praticamente todas as batalhas que decidiu travar até aqui. Quando sentiu que sua caixinha poderia ser questionada, por obviamente dispensável que sempre pareceu a tal SIG, passou a trabalhar nos bastidores da Casa Civil para retalhar o Projeto de Lei originalmente arquitetado pelo professor Luís Felipe e a equipe técnica de auditores da Fazenda, na tentativa de extrair atribuições da CGE. Com o passar dos últimos dias, a controladoria perdeu as principais atribuições que naturalmente deveriam fazer parte de seu escopo de trabalho, em suma, a controladoria catarinense perdeu o combate à Corrupção, perdeu à Transparência, a Governança e hoje o Governo tem de um lado cerca de 60 auditores concursados e experientes que não terão atribuições originais e importantes na nova CGE, versus a Naiara e sua Secretaria cheia de atribuições, mas, sem ninguém para executá-las.
No meio disso tudo, assusta o fato da Naiara ter tanto poder, voz e ascendência, mesmo com tão pouca experiência, dentro de um governo que venceu prometendo instaurar a tão famosa meritocracia, ouvir os técnicos da casa e decidir sem viés político. Nos corredores, a Naiara fora apelidada de “Mary Poppins”, personagem da ficção do universo Disney que, assim como na vida real, desceu dos céus planando num guarda-chuva para reinventar o Estado, desenhando uma secretaria para chamar de sua, ainda que não seja necessário. Essa é uma das verdades sobre os bastidores da Reforma Administrativa do governo Moisés.
ANUNCIE A SUA EMPRESA, OU, O SEU PRODUTO NA COLUNA. APOIE O NOSSO TRABALHO, ALÉM DE TER A SUA MARCA EM UMA DAS COLUNAS MAIS LIDAS DE SANTA CATARINA. LIGUE: (49) 985048148, OU ENVIE UM E-MAIL PARA: mlula.jornalista@gmail.com |
Cobalchini cobra
Ontem o deputado estadual, Valdir Cobalchini (MDB), foi à tribuna reclamar do governo, o qual, segundo ele, não dialoga com a Assembleia Legislativa. Cobalchini disse que o diálogo e o debate são essenciais para Santa Catarina, por isso, disse que causa estranheza a falta de interlocução do Governo do Estado com os deputados. “Mudanças em setores importantes estão acontecendo e nós ficamos sabendo pelo diário oficial. O governador disse que as bancadas seriam ouvidas. Fomos surpreendidos e ainda estamos esperando”, disse Cobalchini. Uma das reclamações do parlamentar é sobre a redução dos escritórios da Celesc nas microrregiões e cobrou uma resposta. Além disso, o emedebista questionou como ficarão as regionais da Saúde, sendo que algumas já estão sendo fechadas. “Como ficam as pessoas dependentes de medicamentos”, perguntou.
Buligon se filiará ao DEM
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido), tem a sua chegada prevista no vôo da Avianca, para hoje logo após as 10h, no aeroporto Juscelino Kubitschek em Brasília. Ele terá alguns compromissos já agendados no Ministério da Educação, para saber se está garantido o repasse para a construção de uma escola no bairro São Pedro, um dos mais carentes da capital do Oeste e, no Ministério do Planejamento, onde saberá se Chapecó receberá os US$ 10 milhões a fundo perdido do Focem, para a construção do acesso da SC-283 à BR-282. Porém, Buligon terá não por acaso ao seu lado, o ex-deputado federal e atual presidente estadual do Democratas, João Paulo Kleinubing. Acontece que no primeiro compromisso, está marcada uma reunião a princípio agendada para depois das 11h no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), que selará a filiação do prefeito de Chapecó ao Democratas.
Construção
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido), buscava com calma algum partido onde pudesse ter um espaço para influenciar candidatos pelo estado durante as eleições municipais do próximo ano, de forma a construir apoio pensando na eleição a deputado federal em 2022. Além disso, Buligon também buscava um partido que o aproximasse do governo de Jair Bolsonaro (PSL), foi aí que surgiu João Paulo Kleinubing e o seu projeto de fortalecimento do Democratas catarinense. Buligon entra em um dos partidos mais poderosos do país, que hoje conta com o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e do Senado, Davi Alcolumbre, entre outras lideranças ligadas a Presidência da República.
Cartada de Kleinubing
O ex-deputado federal, João Paulo Kleinubing, está dando as suas cartadas para se manter na liderança do Democratas em Santa Catarina. Para isso, usou o caminho mais tranquilo que é através do deputado federal, Rodrigo Maia (DEM), para colocar o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido) no partido, assim como pretende levar o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt e, o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira, todos oriundos do PSB. Acontece que uma fonte demista relatou que não houve conversa com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que lidera o partido em toda a região Sul e, que tem a prioridade de conquistar mais deputados para fortalecer o DEM no Congresso Nacional e consequentemente a base do presidente, Jair Bolsonaro (PSL).
Padre candidato?

Padre Renato ao lado do Papa Francisco.
Lideranças de Joinville tem sondado o padre Renato dos Santos, para que ele se coloque a disposição para se filiar a um partido e, para ser pré-candidato a prefeito da capital do Norte do estado. Nascido em Rio do Sul, o religioso construiu uma importante história junto à comunidade joinvilense, tanto, que recebeu o título de cidadão honorário do município. Logo após, ele foi para o Vaticano onde coordenou a produção do principal Jornal da Igreja católica que é o L’Osservatore Romano e, a impressão dos demais Documentos oficiais do Papa e da Santa Sé. Conheci o Padre Renato em Roma e, pude notar a sua importância dentro da igreja, onde era muito próximo do Papa Francisco, e até mesmo do Papa Emérito, Bento XVI. No ano passado ele pediu para voltar a Joinville, onde reassumiu o seu trabalho em prol dos mais carentes. Ontem em rápida conversa, Renato me disse que não pretende entrar para a política. “Nunca, eu sou um religioso. Não quero saber disso, vou seguir com o meu trabalho comunitário”, afirmou.
ANUNCIE A SUA EMPRESA, OU, O SEU PRODUTO NA COLUNA. APOIE O NOSSO TRABALHO, ALÉM DE TER A SUA MARCA EM UMA DAS COLUNAS MAIS LIDAS DE SANTA CATARINA. LIGUE: (49) 985048148, OU ENVIE UM E-MAIL PARA: mlula.jornalista@gmail.com |
Merisio quer o Progressistas?