Destaque do Dia
Ontem de manhã na Casa D’Agronômica, o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não só garantiu a formação de uma rede que trabalhará em prol da liberação dos recursos para a ampliação e modernização do aeroporto de Chapecó Serafin Enoss Bertaso, mas, também conquistou as lideranças presentes, sobretudo do Oeste que saíram do encontro fazendo elogios a ele.
A audiência articulada pela líder da bancada do Oeste na Assembleia Legislativa, Marlene Fengler (PSD), em reunião com o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, reuniu um grande número de lideranças, a exemplo dos deputados ligados a região, além dos presidentes da Fecomércio, Bruno Breithaupt, da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, os presidentes das entidades empresariais de Chapecó, o prefeito Luciano Buligon (sem partido), o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Márcio Sander, entre outros convidados.
Moisés já ganhou os presentes ao afirmar que o aeroporto em questão, não é só de Chapecó, mas de Santa Catarina e do Brasil. “As pessoas não querem saber se o projeto está travado, se a obra vai atrasar. A nossa obrigação é resolver o problema e garantir que o cidadão tenha mais qualidade e segurança”, disse o governador, garantindo o valor da contrapartida no projeto, estimado em R$ 2,2 milhões.
O anúncio serviu como motivação para Buligon, que afirmou ser a primeira vez que o Governo do Estado se posiciona como um dos protagonistas de uma demanda prioritária para o Oeste, envolvendo lideranças políticas, empresariais e técnicos. “Para nós, essa já é a grande notícia. Não é só liberar recursos, mas construir essa rede de sinergia que vai garantir um acompanhamento do processo, reduzindo a burocracia e intervindo quando necessário. Quem ganha é o cidadão catarinense”, comemorou Buligon.
Outro anúncio feito por Carlos Moisés, foi que além do recurso, que o Estado enviará uma equipe técnica da Secretaria de Estado da Infraestrutura para trabalhar na interlocução com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), e com as lideranças do Oeste. Ele completou ainda, destacando a importância de investimentos na melhoria da segurança e das condições operacionais de pouso e decolagem. Uma das alternativas dada por Moisés, é a transferência para Chapecó, de equipamentos que não serão mais usados no aeroporto de Florianópolis, já que o Floripa Airport será totalmente automatizado.
Por fim, também foi feita a promessa de que o Estado pretende auxiliar no processo de concessão pretendido por Buligon. O projeto de ampliação que está na SAC, está orçado em aproximadamente R$ 11 milhões.
Participantes
Acompanharam a reunião na residência oficial do governador, a vice-governadora Daniela Reinehr, os secretários de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler, e da Casa Civil, Douglas Borba, Também participaram os deputados estaduais: Marcos Vieira, Luciane Carminatti, Fabiano da Luz, Altair Silva, Moacir Sopelsa, Mauricio Eskudlark, Padre Pedro, Nilso Berlanda, coronel Onir Mocellin e Valdir Cobalchini.
Empresários aprovam
Ao final da reunião na Casa D’Agronômica, o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, disse que a obra é uma demanda prioritária da região Oeste, situação que a federação já acompanha há anos. “A estrutura recebe cerca de meio milhão de passageiros por ano, atendendo aproximadamente 300 municípios do Oeste catarinense, Sudoeste do Paraná e Noroeste do Rio Grande do Sul. A região Oeste precisa de uma atenção especial na questão da infraestrutura”, avalia. O presidente da ACIC, Cidnei Barozzi; do Sicom, Marcos Barbieri e do CEC, Djalma Azevedo também participaram. Eles defendem que a vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), lidere as conversas com a Secretaria da Aviação Civil.
Estudo
A FIESC contratou estudos para estabelecer providências que proporcionem melhor condição operacional, incluindo alternativas de instrumentos de apoio para pousos e decolagens no aeroporto Serafin Enoss Bertaso de Chapecó. O objetivo é reduzir ou eliminar os cancelamentos de voos por falta de visibilidade, ou outras restrições técnicas. Outra frente da análise contempla a regularização do uso do pátio ampliado utilizado pelas aeronaves. “Contratamos duas empresas para realizar os estudos. Consideramos que a garantia das operações seja a prioridade, para dar efetividade e segurança ao aeroporto”, disse o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
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Buligon impressionado

Moisés que torce para o Avaí, gostou do presente.
“Tudo o que você imagina de bom, tem o Moisés”. Foi dessa forma que o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido), começou a nossa conversa ontem à tarde logo após voltar de Florianópolis. “Ele pode contar comigo, a minha bandeira sempre foi a minha cidade. Ele deu destaque para Chapecó, mobilizou as pessoas, eu sou do time da minha cidade e estou com ele”, afirmou Buligon. Ele destacou ainda que Moisés se comprometeu a ajudar também na concessão e nos problemas do município. “Ele é uma pessoa muito diferenciada, solícito, sorridente, olha nos olhos e aperta a mão. Tudo o que eu falar, não vou traduzir o que senti a partir desse encontro”, disse Buligon, que entregou uma camisa da Chapecoense ao governador, com o nome de Moisés e, o número 17 do PSL.
Reforma
Tive acesso a um documento que pode ser um rascunho da reforma administrativa, do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). Procurado, o governo se manifestou apenas através de assessores, informando que não se trata de um documento oficial. “Não identificaram como um documento de governo”, disse. O fato é que, se não for um texto base, seguiremos esperando a reforma e o prazo tem se alongado. Para quem dizia que já poderia enviar para a Assembleia Legislativa ainda no então governo de Eduardo Pinho Moreira (MDB), a reforma para ser votada, a demora começa a gerar uma sensação de insegurança em relação ao que deverá ser apresentado. O professor, Luiz Felipe Ferreira, que foi o coordenador da equipe de transição, pegou a lei de 2007, quando foi feita a reforma no então governo de Luiz Henrique da Silveira e começou a trabalhar no texto. Informações de bastidores não confirmadas oficialmente, dão conta de que Ferreira teria sido colocado de lado e o documento repassado a uma equipe. A fonte relatou que a demora na entrega e a inaplicabilidade da reforma, fizeram com que o texto fosse todo revisado.
Trechos