Comitiva catarinense com Onyx Lorenzoni.

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) cumpriu agenda ontem em Brasília, em sua primeira viagem oficial. Ele chegou a capital do país na quarta-feira (23), quando se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, conforme relatei na coluna dessa quinta-feira (24).

Em audiência com o ministro de Estado da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, acompanhado do secretário de Estado da Infraestrutura, coronel Carlos Hasller, Moisés falou da duplicação da BR 470 e BR 280. Destacou que investir em infraestrutura é uma das prioridades de seu governo, pois, assim entende como a mola propulsora do desenvolvimento estadual. Em resposta, Freitas disse que conhece as demandas de Santa Catarina e, garantiu que recursos serão liberados para a duplicação das rodovias prioritárias para Moisés. “Serão 12 quilômetros ainda neste ano na BR-470”, disse o ministro, que anunciou a liberação nas próximas semanas de um empenho na ordem de R$ 65 milhões para os dois trechos.

Comitiva no Ministério da Infraestrutura.

O governador não perguntou, mas, Tarcísio Freitas lembrou da região Oeste, informando que está assegurado no orçamento federal melhorias na BR-282, além da conclusão da terceira faixa da via expressa em Florianópolis e do contorno de Jaraguá do Sul.

Uma notícia importante, mas, que também poderia ser estendida para a BR-282, é o anúncio feito pelo ministro, de concessão da BR 101 e da BR -470. Até o final do primeiro semestre deve ser leiloada a 101, enquanto que da 470, ainda está sendo feita a estruturação para a concessão.

Outra obra cobrada pela comitiva, foi quanto ao acesso ao aeroporto de Florianópolis. Porém, nenhuma palavra a respeito do aeroporto Serafin Enoss Bertaso de Chapecó, que aguarda a liberação de recursos do Governo Federal via Estado, para a ampliação e melhoria no terminal.

Outros encontros

Com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), ao lado do homem forte de seu governo, o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, conversou a respeito de uma aproximação entre o Estado e o Governo Federal, além da pergunta de Moisés a respeito do Pacto Federativo. Em resposta, Lorenzoni entregou uma cartilha com as metas prioritárias para os primeiros 100 dias de governo. Já com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, acompanhado do secretário de Estado da Defesa Civil, João Cordeiro Júnior, foi pedida a intensificação de ações que minimizem os impactos dos desastres naturais. Foram discutidos mais investimentos em construções e melhorias na infraestrutura de barragens, melhorias nas áreas fluviais e o aporte de recursos para diversos projetos de obras preventivas nos municípios.

Meio Ambiente

Acompanhado do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Lucas Esmeraldino, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) se reuniu com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Na pauta, o equilíbrio de ações de desenvolvimento econômico e de proteção do meio ambiente. Com Salles, será de grande importância essa aproximação, tendo em vista as dificuldades de investimentos, principalmente no setor turístico devido as barreiras impostas pelos órgãos ambientais. Todas as regiões do Estado sofrem com isso, sobretudo a capital Florianópolis, Balneário Camboriú entre outras cidades.

Pacto por SC

Como na Reforma Administrativa o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), pretende extinguir a Secretaria de Estado do Planejamento, o escritório do Pacto por Santa Catarina será transferido para o gabinete de Moisés. Houve uma conversa para que fosse para o gabinete da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), porém, após uma avaliação mais criteriosa, acharam mais prudente levar o escritório para ficar próximo a Moisés.

Expectativa

É grande entre os deputados estaduais eleitos, a expectativa sobre a reforma administrativa. A reclamação é grande, pois, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) se blindou, ao ponto de não permitir que os deputados conhecessem as propostas. Uma fonte relatou que a preocupação é com um possível caráter de urgência no projeto da reforma, o que limitará o tempo de análise em 45 dias. “O governador só fala em corte de gastos. Isso não é fazer gestão, os deputados querem mais clareza. A reforma foi feita por um professor que poucos conhecem. É preciso que o governo dialogue mais”, disse a fonte.

Dificuldade

Também de acordo com uma fonte, o Governo do Estado tem dificuldade até mesmo para montar a sua equipe jurídica da Casa Civil na Assembleia Legislativa. É de praxe que o Executivo tenha no parlamento, servidores que acompanhem os projetos.

Gerou surpresa

Uma fala do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), no mínimo, assustou alguns prefeitos em um encontro da Fecam. Segundo Moisés, a economia do Estado será gigantesca, destacando que serão economizados R$ 20 milhões ao ano, com a modernização do sistema utilizado. Será que Moisés falou sério? O valor é importante, mas, não é uma economia gigantesca como ele disse.

Teve alta

Berger foi liberado após ficar por três horas no hospital.

Ontem à noite o senador, Dário Berger (MDB), foi internado às pressas no Hospital da Caridade em Florianópolis, após ter uma crise de hipertensão. Ele estava em sua casa no bairro de Itaguaçu com o seu irmão, Djalma Berger, quando se sentiu mal. Uma ambulância foi chamada para conduzir o senador até o hospital, onde ficou até por volta das 23h. Dário melhorou e foi liberado para retornar para casa. A princípio, deve passar o dia de hoje de repouso.

Bauer

Uma fonte informou que o senador, Paulo Bauer (PSDB), que não se reelegeu, poderá ser um articulador do governo de Jair Bolsonaro (PSL), no Senado. Ainda não há muita clareza se ele será um servidor do parlamento ou do governo, mas, o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é quem estaria articulando. Bauer esteve em Brasília nesta semana para discutir a proposta.

Conversa existe

Renata confirma conversa com catarinenses.

Ontem eu conversei com a presidente nacional do Podemos, a deputada federal por São Paulo, Renata Abreu. A questionei sobre a informação a respeito de conversas entre lideranças do PSB de Santa Catarina com o seu partido, para uma possível migração em massa. Renata confirmou que existe um convite ao presidente estadual pessebista, Paulinho Bornhausen e ao se grupo, porém, que até agora não houve uma definição. De acordo com Renata, outras lideranças catarinenses também foram procuradas.

Consulado

Após a divulgação de ontem da coluna, sobre a possibilidade do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não cumprir com o acordo para instalar o Consulado da Itália em Florianópolis, lideranças do governo procuraram o principal articulador da viabilização da unidade consular, Diego Mezzogiorno. Repito, seria de uma profunda falta de visão, deixar de instalar o consulado aqui no estado.

Previdência

Especialista em direito previdenciário, o deputado federal eleito Rodrigo Coelho (PSB) defende uma reforma da previdência que inclua todas as categorias, sejam os militares, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. Para ele, o problema gerado nas contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não é de responsabilidade única da grande massa de trabalhadores brasileiros, que fazem parte do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). “O grande déficit da previdência não está no RGPS, não está nas pessoas que pagam o INSS e têm um teto de R$ 5,8 mil na hora da aposentadoria. Em outras categorias, como o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e as carreiras militares, o valor da aposentadoria passa de R$ 30 mil, sendo que não houve contribuição para receber esse valor. Então, essa reforma não pode ser feita com afoito. Deve ser feita com muito cuidado para que todos deem a sua parcela de contribuição e de sacrifício, num momento desafiador para as contas públicas de nosso país”, afirma Coelho.

Coelho defende

O deputado federal eleito, Rodrigo Coelho (PSB), defende um aumento no tempo de contribuição dos militares e, é contra a definição de uma idade mínima para os trabalhadores da iniciativa privada, pois já existe o Fator Previdenciário e a Fórmula 86/96. “É diferente estabelecer uma idade mínima para quem tem estabilidade no emprego. Nas empresas privadas, uma pessoa com 50 anos, por exemplo, vai ter muita dificuldade em conseguir emprego, pois já é considerada ‘velha’ para o mercado de trabalho”, explica.

Jean Wyllys

Discordo de muitas práticas do deputado federal reeleito, Jean Wyllys (PSOL). Ele é tão radical quanto aos que o combatem. Wyllys chegou ao ponto de cuspir no então deputado federal, Jair Bolsonaro (PSL), durante a votação do impeachment da ex-presidente, Dilma Rousseff (PT). Por outro lado, o debate e a diferença de ideias devem ser respeitadas. As pessoas não podem querer impor a sua democracia, a que funciona somente de acordo com as suas ideias e interesses, o pensamento contraditório tem a sua importância e, é o que sustenta e dá sentido ao que chamamos de democracia. Portanto, é lamentável, que um deputado saia do país por se sentir ameaçado. Agora, é preciso investigar, para saber se realmente houveram ameaças. Vale o que diz Wyllys, sim, mas, como se trata de uma pessoa pública, é preciso que haja uma investigação que aponte se havia risco para ele ou não. Se realmente houve, começamos a caminhar por um terreno perigoso em nosso país. O suplente de Wyllys, é David Miranda (PSOL). Ele é casado com o jornalista americano Glenn Greenwald, que divulgou as denúncias feitas por Edward  Snowden, um ex-analista de sistemas, ex-administrador de sistemas da CIA e ex-contratado da NSA que tornou públicos detalhes de vários programas de espionagem de governos, empresas e cidadãos comuns no mundo todo.

Flávio Bolsonaro

O senador eleito não tem a sua vida exposta de forma pejorativa. Quem defende a tese que há uma série de ataques contra Flávio Bolsonaro (PSL), para atrapalhar o governo, então que rasgue as críticas que faziam aos petistas, que usavam do mesmo argumento para rebater as denúncias que eram feitas a Lula e Dilma Rousseff. Ninguém deve ter político de estimação, nem de direita, nem de esquerda. As pessoas tem que defender o país e, Flávio Bolsonaro deve muitas explicações. Ele defendeu a ação de milícias em um pronunciamento na Assembleia Legislativa Fluminense, está registrado. Ontem tentou dizer que não disse, o que realmente disse. Sem contar as homenagens a possíveis milicianos. O melhor que Flávio poderia fazer para o Brasil, é não assumir o seu mandato. As denúncias contra ele, podem atrapalhar um governo que tem tudo para dar certo.

Filme da propina

De acordo com nova delação do ex-ministro, Antonio Palocci, até mesmo o filme sobre a vida do ex-presidente, Lula (PT), foi com dinheiro de propina. De acordo com Palocci, o dinheiro foi liberado para a produtora do jornalista, Roberto D’Ávila, que produziu o longa-metragem. O valor recebido pelos petistas, foi em troca de ajuda para a renovação que Milton Schahin queria fazer de um contrato com a Petrobrás. De acordo com Palocci, a então ministra, Dilma Rousseff (PT), participou da transação. D’Ávila disse que não sabia que o dinheiro era fruto de propina. Agora, é impressionante como boa parte do PT e o ex-presidente Lula, usavam o dinheiro público ao bel prazer. É estarrecedor o uso do que é público a favor de uma quadrilha.

 

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