A pesquisa Ibope contratada pelo grupo NSC e apresentada ontem, foi comemorada pela campanha de Gelson Merisio (PSD) e vista com atenção pelo candidato, Comandante Moisés (PSL). Apesar de confirmada a vantagem já esperada do pesselista, os percentuais apresentam uma realidade diferente da imaginada.

Acontece que os números dos tracking realizados após o início do segundo turno, davam uma vitória esmagadora a Moisés, chegando a casa dos 70%. Fontes do PSD relatam que Merisio chegou a ficar extremamente preocupado com a situação, que praticamente o colocava fora da disputa, porém, os números do Ibope apontaram uma nova realidade, a qual, se for comparada com os números dos tracking, mostram que Moisés tem baixado nas intenções de voto.

Enquanto que na pesquisa estimulada, Moisés foi citado por 51% dos entrevistados, Merisio aparece com 35% das intenções de voto, com 9% de brancos e nulos, e 6% de indecisos. Nos votos válidos, quando são excluídos os brancos, nulos e indecisos, o candidato do PSL tem 59% contra 41% do pessedista. É muito diferente do que era esperado pelas campanhas, o que coloca o candidato do PSD novamente no jogo.

As pesquisas prometem esquentar ainda mais o clima de disputa, já acirrado entre as duas campanhas. A partir de agora, o eleitorado fará o comparativo entre os dois candidatos, a exemplo do que propõe cada, de que forma pretendem materializar o que está sendo dito e a confiança que passam. O próximo governador terá que estar preparado para os desafios que o Estado exigirá. Para isso, nada melhor do que os debates, o que colocará frente a frente os postulantes a cadeira do Centro Administrativo. Somente assim, teremos os candidatos falando de uma forma mais direta para o eleitor, sem produção e roteiro, em situações que exigirão preparo de ambos. A eleição segue aberta.

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Governo

A pesquisa Ibope/NSC também trouxe os números do atual Governo do Estado. A gestão do governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), é desaprovada por 45% dos entrevistados, contra 35% que aprovam. Ainda, 50% a consideram regular, contra 20% ruim ou péssima e 16% como ótima ou boa. Do total de entrevistados, 13% não souberam avaliar. Em poucos meses, Pinho Moreira assumiu alguns compromissos pesados, a exemplo da saúde e segurança pública. Com pouco dinheiro em caixa, precisou se dedicar a fazer gestão, mais do que ações públicas que geram popularidade. Vai fechar o ano com as contas de 2018 em dia, porém, deixa o restos a pagar de Raimundo Colombo (PSD) sem quitação.

Responsabilidade

Essa situação dos restos a pagar no Estado, ainda podem complicar a situação para o ex-governador Raimundo Colombo (PSD). Dentro do atual governo, tem quem defenda a tese de que Eduardo Pinho Moreira (MDB) fechará as suas contas e, o que ficou, deve ser da responsabilidade de Colombo.

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Diferença

O ex-governador Raimundo Colombo (PSD), mostrou mais uma vez que enxergava apenas a sua eleição e nada mais. Foi só ter ficado de fora do Senado, que se recolheu em sua fazenda em Coxilha Rica no município de Lages. Desde então, Colombo não foi mais visto, demonstrando total desinteresse no pleito. Desde o início, ele somente pensou em seu projeto ao Senado, nada mais. Agora, deve amargar no ostracismo o resultado de muitas das suas ações.

Ao contrário

Se forem comparadas as atitudes do senador eleito, Esperidião Amin (Progressistas), com as do ex-governador Raimundo Colombo (PSD), veremos a explicação do resultado da eleição à Câmara Alta. Para Amin, a eleição não terminou, pois, ainda não está definida a situação de seu companheiro de chapa, Gelson Merisio (PSD). O progressista segue em campanha.

Declaração

Ontem em entrevista ao colega João Paulo Messer da Rádio Eldorado de Criciúma, o senador eleito, Esperidião Amin (Progressistas), acusou o candidato a governador, Comandante Moisés (PSL), de ser um segundo nome do MDB na eleição. Amin disse achar estranho que o governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), não tenha, segundo ele, lamentado muito o insucesso emedebista no pleito. Além disso, o progressista foi além, dizendo que Moisés terá que futuramente explicar a sua relação com o MDB.

Surpresa

Uma das grandes surpresas da eleição, se chama Lucas Esmeraldino. O jovem vereador de Tubarão, assumiu um partido que até então era nanico e, rodando o estado, além dos benefícios da onda Jair Bolsonaro (PSL), criou diretórios, candidaturas e hoje preside o PSL que se tornou uma das grandes forças da política catarinense. Ele ainda pleiteia uma vaga ao Senado, mas, resta saber qual será o entendimento do judiciário, no caso do suplente de Jorginho Mello (PR), o ex-prefeito de Imbituba, Beto Martins (PSDB).

A voz de Loureiro

Em Florianópolis o insucesso das candidaturas apoiadas pelo prefeito Gean Loureiro (MDB), acenderam o sinal de alerta no gabinete do resiliente chefe do executivo.  Precisará lançar mão do apoio do deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB), campeão de votos do MDB e sobrevivente do tsunami eleitoral que assolou Santa Catarina em 7 de outubro. Pela proximidade de ambos, Cobalchini será naturalmente a voz do prefeito na Assembleia Legislativa.

Fake News

 Ontem durante o intervalo do programa Estúdio Condá, que apresentei extraordinariamente no lugar de Raquel Lang, um dos assessores do meu entrevistado, o deputado federal reeleito, Celso Maldaner (MDB), falou no intervalo com ar de seriedade que estaria marcada uma reunião para o início da noite de ontem. No tal encontro com prefeitos do MDB, estariam a candidata a vice na chapa do Comandante Moisés (PSL), a advogada de Chapecó, Daniela Reinehr (PSL), e a deputada federal eleita, Caroline De Toni (PSL). Ele chegou a dizer que o local seria a Abecelesc, mas, a informação era mentirosa. Segundo palavras da própria Daniela, ela nunca irá se reunir com o MDB. “A nossa aliança é com o eleitor”, disse ela.

WhatsApp

Essa ação do Partido dos Trabalhadores contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), tende a não prosperar. A situação é bem óbvia: Como provar que o pesselista teve alguma ligação com uma suposta ação de empresas que teriam, de acordo com uma reportagem, investido em disparos pela rede social contra o PT. Se prosperar, teremos uma verdadeira guerra de sabotagem no país, para incriminar os adversários.