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Ainda quando secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, tomou os gastos do Gabinete da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), para si. Na época ele chegou a confidenciar a pessoas próximas a ele com cargo no governo, que era preciso dar um freio nos gastos da vice.

O fato é que Daniela se apaixonou pelas mordomias do poder, ao ponto de achar que até mesmo as mais básicas atividades de lazer poderiam ser custeadas pelo Estado. Pelo menos é o que parece frente ao que foi mostrado ontem pelo SCemPauta com exclusividade, que notas foram pedidas para atividades como o aluguel de kart e até mesmo, o pagamento de bilhete para o filme Toy Story no cinema.

Através de nota a assessoria de comunicação da vice-governadora se manifestou: “Em resposta à nota veiculada na coluna do portal SC em Pauta nesta terça-feira (08/09), em favor da verdade e contra Fake News, o Gabinete da vice-governadora Daniela Reinehr esclarece o seguinte:

 

  1. As emissões das notas fiscais citadas pelo colunista (NF 83668 – com data de 24 de junho de 2019 – e NFs 3609 e 3610 – com data de 22 de fevereiro de 2020) ocorreram por equívoco da assessoria que acompanhava a vice-governadora e sem seu consentimento. Imediatamente após esta constatação, a vice-governadora determinou o cancelamento das mesmas, haja vista que se tratava de despesas pessoais e o pagamento foi feito com recursos próprios. O cancelamento consta no Portal da Transparência do Governo do Estado como a própria matéria diz. Ilações a este respeito não passam de tentativa de degradação moral. Esclarece que os valores utilizados para lazer são sempre provenientes de recursos próprios.

 

  1. Em relação à estada da vice-governadora em Brasília nos dias 05 e 06 de setembro: A agenda oficial da vice-governadora em Brasília encerrou-se na sexta-feira, 04 de setembro. A partir dessa data, a vice-governadora custeou as suas despesas com recursos próprios, mesmo se tratando de compromissos políticos inerentes ao cargo que ocupa. Reforçando seu compromisso com a transparência dos fatos e seu zelo com os recursos públicos a vice-governadora coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos”.

 Fica evidente na nota que recebi, o profundo desprezo pela verdade e pelo esclarecimento público. Primeiro, há uma clara tentativa de confundir os leitores no trecho em que escrevem que as notas foram canceladas e que estão no Portal da Transparência “como a própria matéria diz”. Bom, primeiro que não escrevi isso. Também é estranho que assessores acompanhem a vice a um programa familiar, além de pedirem nota sem o devido conhecimento dela. O único cancelamento que mencionei foi da nota do cinema emitida por causa da compra de um bilhete para o filme Toy Story. Essa sim foi cancelada, agora, as duas notas relativas ao aluguel de Kart, não foram canceladas como é possível conferir.

As notas foram emitidas pela empresa Top Speed Kart Indoor Locação de Equipamentos Recreativos, para a Secretaria de Estado da Casa Civil do Governo do Estado, que é a responsável por pagar os gastos do gabinete da vice-governadora. A emissão da nota foi no dia 22 de fevereiro deste ano, às 17h08 e, uma segunda às 17h11. Os números das notas são: 3609 e 3610. O valor de cada nota é de R$ 65 Reais, o que pode parecer irrisório, mas o fato é que mesmo se fosse R$ 1,00 o dinheiro é público, não é para pagar o lazer pessoal da vice e de sua família.

Vale destacar que no SCemPauta não tem espaço para “fake news”, que é a primeira acusação feita por alguns políticos quando percebem que não terão uma resposta convincente para esclarecer a opinião pública. Aqui a informação é de verdade, com prova. Já quanto a viagem a Brasília, a vice-governadora esqueceu de informar se os gastos de sua ajudante de ordens durante o final de semana, também foram custeados por ela. A servidora ficou à disposição de Daniela até domingo (06) quando retornaram. Quer dizer que a conta do hotel foi encerrada na sexta-feira e depois o custeio ficou por conta da vice? Nas próximas horas trarei outra informação relativa a gastos. Aguardem!

 

Espera a resposta

O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM) esteve com o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (PSDB), em encontro que também contou com a presença da presidente estadual dos tucanos, a deputada federal, Geovânia de Sá, e do vereador da capital, Edinho Lemos. O protagonismo da conversa ficou para Loureiro e Merisio que cobrou uma posição do prefeito se manterá o atual vice, João Batista, como vice em sua chapa e consequentemente o PSDB, ou se o escolhido será o empresário Topázio Silveira Neto (Republicanos). Em resposta, Gean Loureiro disse que fará uma pesquisa para depois decidir, mas ouviu de Merisio um novo agradecimento pelo apoio que recebeu em 2018, porém, o aviso de o ex-deputado estará na eleição em Florianópolis onde o PSDB estiver, mesmo que seja na oposição.

 

Grande Florianópolis

Um acerto entre o prefeito de Palhoça, Camilo Martins (PSD), e a família Heiderscheidt, deve fechar uma aliança entre o PSD e o MDB. Nos bastidores é dito que a ex-deputada estadual, Dirce Heiderscheidt, poderá ser a vice do nome indicado por Martins no pleito. Já em São José está praticamente fechada mais uma aliança entre pessedistas e emedebistas com dois vereadores. Orvino Coelho de Ávila (PSD) seria o cabeça, tendo de vice Michel Schlemper (MDB). Vale lembrar que na eleição passada a mesma dupla chegou a ir para Brasília conversar com o senador, Dário Berger (MDB), que deu a bênção, muito embora, o que prevaleceu  foi a decisão da prefeita, Adeliana Dal Pont (PSD). Mais uma vez, Berger abençoa a dupla, tendo desta vez ao seu lado, Adeliana e Júlio Garcia (PSD). De outro lado, o pré-candidato Luizinho da Regional (PSDB) tem a bênção de Gelson Merisio (PSDB), enquanto o vereador Clonny Capistrano (PL) também aparece no páreo sob os cuidados do senador, Jorginho Mello (PL).

 

Investigação na pandemia

Em uma conversa entre colegas jornalistas de Brasília o papo era o seguinte: vem bomba para governadores investigados de corrupção na pandemia. Essa conversa aconteceu na sexta e eu tive conhecimento no sábado. No início da semana, a coluna Radar da Veja através do colega Robson Bonin, fez um destaque no mesmo sentido.

 

Resposta a Coelho

Liderança emedebista respondeu a fala do deputado federal, Rodrigo Coelho (PSB), ao SCemPauta, que apontou o pré-candidato emedebista à Prefeitura de Joinville, Fernando Krelling, como o representante do retrocesso do governo de Udo Döhler (MDB). De acordo com a fonte que é próxima a Krelling, Coelho passou pelo PT, PDT e agora o PSB e em todos os partidos saiu brigado. “Retrocesso e desastre é a carreira dele. Ele ainda não escolheu a quem apoiar, mas já decidiu a quem será oposição. Ele tem que cuidar da carreira dele, parar de fazer a ponte aérea Brasília – Balneário Camboriú e cuidar mais de Joinville”, criticou.

 

Rodovia

O Projeto de Lei Complementar que implanta o sistema de pagamento por quilômetro rodado nas rodovias federais (Free Flow), deve entrar na pauta do Senado na próxima semana. O pedido para inclusão deste projeto, surgiu do senador Esperidião Amin (Progressistas), durante a reunião de líderes. A solicitação foi atendida pelo presidente Davi Alcolumbre (DEM). O principal objetivo deste projeto é eliminar a cobrança exacerbada dos usuários das rodovias concedidas que realizam deslocamentos curtos, mas circulam por trecho interceptado por praça de pedágio e, portanto, pagam pelo uso da rodovia valor desproporcional ao deslocamento realizado

 

Impeachment

Os deputados Sargento Lima (PSL) que presidiu a CPI dos Respiradores e Ivan Naatz (PL) que foi o relator, apresentaram ontem mais um pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL). O documento, acompanhado de uma cópia do relatório final da CPI, foi entregue ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júlio Garcia (PSD). Esta é a oitava representação por crime de responsabilidade apresentada contra o governador. Duas delas foram recebidas pela Presidência da Assembleia e estão em tramitação. A base do novo pedido é o relatório final da CPI instalada em maio pela Assembleia Legislativa para investigar a compra de 200 respiradores artificiais pelo governo, em março, pagos de forma antecipada e que não foram entregues. Para o advogado de Moisés, Marcos Fey Probst, a ação serve para satisfazer projetos político-partidários contrários ao regime democrático e ao interesse do povo catarinense.

 

Comissão instalada

O 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro de Nadal (MDB), anunciou ontem a divisão das vagas na comissão especial que analisará o segundo pedido de impeachment em tramitação na Alesc, que envolve o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e a vice Daniela Reinehr (sem partido). Conforme estabelece o Regimento Interno da Alesc, os líderes terão até cinco sessões ordinárias para indicar os nove integrantes da comissão.  Conforme determina o regimento, o MDB, o Bloco Social Liberal (PSL e PL), o Bloco PP-PSB-Republicanos-PV e o Bloco Social Democrático (PSD-PSDB-PDT e PSC) terão, cada um, duas vagas. O PT ocupará uma vaga na comissão.

 

Serviçal

Ao contrário de alguns que andam bajulando o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), ou melhor, parece que é uma prática normal da pessoa em questão com quem está no poder, tanto eu como o SCemPauta não fazemos parte de time político algum. Para não citar muitos, usarei o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) como exemplo, que em dado momento chegou a emitir uma nota questionando se haveria uma antipatia de minha parte para com ele. Claro que não havia, tanto que ele teve a grandeza de entender que eu simplesmente realizava o meu trabalho, somente isso. Eduardo Pinho Moreira (MDB) também não gostou certa vez que fiz uma pergunta sobre uma aliança que o seu partido fechara com o PSD. O questionei se a aliança era pragmática ou programática. Na hora ele não gostou da pergunta, mas soube entender que fazia parte do meu trabalho. Júlio Garcia (PSD) no período pré-eleitoral em 2018 também ouviu perguntas duras que fiz e, a exemplo dos demais, soube entender. Colombo, Pinho Moreira, Garcia entre outros, fazem realmente parte de um grupo muito diferente ao de Carlos Moisés da Silva (PSL), Daniela Reinehr (sem partido) entre outros da dita nova política. Os mais antigos sabiam e sabem lidar com a democracia, respeitam o contraditório mesmo que não concordem com algo. Já o atual governo conquistou um serviçal, que defende e ataca em nome de benesses futuras. Por respeito aos caros leitores eu não deveria nem comentar sobre uma provocação tão baixa, leviana e vinda da sofreguidão e da inveja oriunda do mais baixo patamar, de quem se mostra adepto do servilismo. O que é publicado aqui é com base em provas, tanto, que incentivo a quem se sentiu, ou se sente ofendido com o que escrevo que me processe. Fora isso, deixo o serviçal falando só, aliás, ele já deve estar acostumado a isso.

 

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