Bolsonaro enviou o recado via WhatsApp

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) enviou um recado direto às pessoas envolvidas na criação de seu novo partido, a Aliança pelo Brasil. Ele se mostrou preocupado com disputas pelo poder.

Usando o exemplo do PSL, Bolsonaro pediu para que não sejam cometidos os mesmos erros do passado, em alusão ao seu ex-partido que se dividiu após a eleição. “É união de todos. Não pode começar disputas sobre quem quer ser o presidente estadual”, afirmou, destacando que o momento é de pensar no partido.

De acordo com o presidente, faltou equilíbrio para algumas lideranças do PSL. Ele não citou nomes, mas ao afirmar que em Brasília teve gente achando que poderia ser prefeito e, que já eram donos de si, deixou transparecer um crítica à deputada federal, Joyce Hasselmann, que virou oposição a Bolsonaro após não conseguir o apoio dele para ser a candidata do PSL à Prefeitura de São Paulo.

Durante a orientação passada aos catarinenses, Bolsonaro disse se surpreender com pessoas que já se colocam como donas do novo partido. Segundo ele não será dessa forma, destacando que deseja ter um partido leve, ao contrário do que ocorreu na campanha passada.

Quanto aos indicados para o comando da Aliança nos estados e municípios, o presidente afirmou que no momento ainda não há nomes e, que o comando será definido por um grupo em Brasília. “Tem que ser uma pessoa que concilie e que leve o partido a sério”, afirmou, dizendo que terá que ser respeitado o esforço de todos que apoiam a criação, criticando o que chamou de obsessão por mandar.

Bolsonaro também destacou que os pilares do partido serão o liberalismo econômico e o conservadorismo nos costumes, além de anunciar que entre maio e junho, a Aliança será formalizada.

 

Ouça um trecho da fala:  [zoomsounds_player artistname=”Marcelo Lula” songname=”Recado de Bolsonaro a SC” type=”detect” dzsap_meta_source_attachment_id=”5904″ source=”http://34.239.240.153/wp-content/uploads/2020/01/Bolsonaro-para-a-AlianC3A7a-em-SC-online-audio-converter.com_.mp3″ config=”default” autoplay=”off” loop=”off” open_in_ultibox=”off” enable_likes=”off” enable_views=”off” play_in_footer_player=”off” enable_download_button=”off” download_custom_link_enable=”off”]

 

Veto

Uma afirmação nos bastidores da futura Aliança pelo Brasil é de que há um claro veto ao grupo ligado ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). O veto primeiramente partiu dos filhos do presidente da República, Eduardo e Flávio Bolsonaro, ao tomarem conhecimento de algumas manifestações do governador. O partido já deve nascer em Santa Catarina com quatro deputados estaduais, sendo Ana Caroline Campagnolo, Jessé Lopes, Felipe Estevão e Sargento Lima, três federais, que são Caroline de Toni, Daniel Freitas e Coronel Armando e possivelmente com um senador, Jorginho Mello, que indo para a Aliança deve ser o presidente estadual em acordo já firmando com o senador Flávio Bolsonaro.

 

Impeachment

Está confirmado para hoje às 17h30, a ida do secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, a Assembleia Legislativa. Ele entregará ao chefe de gabinete da presidência do parlamento, Eron Giordani, as respostas do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), da vice Daniela Reinehr (sem partido) e do secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, ao pedido de impeachment apresentado pelo advogado, Ralf Zimmer Júnior.

 

Perdendo força

Se o advogado Ralf Zimmer Júnior não apresentar os fatos novos que disse para algumas fontes que tem, para dar mais substância ao pedido de impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), a vice Daniela Reinehr (sem partido) e o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, ele verá o seu pedido ser arquivado com sobra de votos pró-governo, no plenário da Assembleia Legislativa. As próprias declarações do presidente do parlamento, Júlio Garcia (PSD), e de outros deputados, dá a entender que apenas será cumprida a formalidade por falta de um motivo maior que pudesse gerar o impedimento do governador. O fato, é que sem as tais novidades, o pedido de impedimento se tornará apenas um trâmite silencioso com o final já conhecido antecipadamente.

 

Projeto de Cobalchini

Uma fonte relatou que em uma reunião com lideranças em Florianópolis, o deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) definiu que desde já, começa o seu projeto de disputar uma vaga à Câmara dos Deputados, ou para o Governo do Estado. Cobalchini confirmou a informação e me disse que já abriu espaço em várias situações para outras lideranças do partido, mas que agora chegou a vez de realizar o seu projeto político. A ideia do parlamentar, pelo menos, hoje, é de tentar viabilizar uma candidatura pelo MDB.

 

Collaço nega

Alguns rumores nos bastidores da política catarinense, davam conta de que o desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Rodrigo Collaço, estaria estudando um convite para se filiar a um partido político. Questionado, Collaço respondeu que não há possibilidade alguma, tanto de uma candidatura, quanto de filiação.

 

Derian tentará

O secretário de Articulação Internacional de Santa Catarina, Derian Campos, trabalha para conquistar o apoio do governador Carlos Moisés da Silva, para ser o candidato do PSL à Prefeitura de Joinville. O problema para Derian, é que Moisés não demonstrou muita atenção a sua pré-candidatura, pois segue estimulado pelo prefeito Udo Döhler (MDB), a apresentar um nome para ser o vice na chapa de Fernando Krelling (MDB). O nome preferencial de Moisés é o da delegada regional, Tânia Harada, portanto, se quiser participar da eleição pelo PSL, o atual secretário terá que se submeter a ser indicado como vice, caso Tânia decline das pressões de Moisés.

 

Buligon acertado

Ainda não há data, mas o prefeito de Chapecó Luciano Buligon (DEM) que ontem completou 50 anos de idade, acertou na sexta-feira em Florianópolis, a sua filiação ao PSL. O encontro aconteceu na Casa D’Agronômica com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), em agenda já marcada para que Buligon entregasse os documentos que restavam para a prometida obra que ligará a SC-283 com a BR-282. Aproveitaram a ocasião para definir os detalhes da filiação. Já a despedida dos 49 anos como definiu, foi comemorada com a família em Passo Fundo no Rio Grande do Sul.

Eleição em Chapecó

Caberá ao prefeito de Chapecó Luciano Buligon a presidência local do PSL. Ele deve liderar ao lado da deputada federal, Caroline de Toni (PSL), que está de ida para a Aliança pelo Brasil, um projeto envolvendo empresários da cidade. A conversa que já iniciou reunirá o PSL, Novo e PSC. Para a cabeça será escolhido um empresário, sendo que a indicação deve ser entre Cidnei Barozzi, Nelson Akimoto e Clóvis Spohr, enquanto que o vice deve ser um religioso. O pastor Getúlio Gromovski (PSC) afilhado político do ex-deputado estadual, Narcizo Parisotto, é o mais cotado.

 

Ex-adversário

O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM) foi um dos principais críticos da gestão do ex-prefeito Cesar Souza Júnior (PSD). Mas o que chama a atenção é a presença de ex-integrantes do colegiado de Cesar, ocupando hoje funções na equipe de Loureiro. É o caso de Hudson Pires, o Chiquinho, que era secretário Municipal de Cultura e foi nomeado na última sexta-feira superintendente do Bairro Educador. Os adversários já começaram a criticar a nomeação.