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Destaque do Dia

Eis que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), deu o ar da graça ontem no Congresso de Prefeitos organizado pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam). Ele aproveitou para lançar o programa SC Resiliente, que é parte da Operação Primavera, que auxiliará os municípios nas ações de prevenção e mitigação de eventos climáticos e desastres naturais. Para isso, uma linha de financiamento que terá a liberação avaliada pela Defesa Civil, será liberada aos municípios, sendo ao todo, R$ 175 milhões que o Estado conseguiu via Banco Mundial e pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Moisés participou do painel “As Grandes Tarefas de Santa Catarina”, mediado pelo presidente da Fecam, o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), que também contou com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), e do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Adircélio de Moraes, além do procurador de Justiça, Davi do Espírito Santo.

Em cerca de 30 minutos, tempo de fala dada a Moisés que não é muito eloquente, portanto, sempre se limita quando fala em público, foi de uma grande propaganda de seu governo, onde lembrou desde a extinção das Regionais, passando pelo Governo Sem Papel e a criação da Central de Atendimento aos Municípios (CAM), até o Programa Recuperar, voltado às rodovias estaduais entrou na fala.

Acontece que ainda é um governo de mais erros do que acerto, principalmente pelo fato de não dialogar. Um exemplo disso é a tal Central dos Municípios, meio criado para dizer aos prefeitos: “Cadastrem aqui os seus projetos que serão avaliados”, ponto. Cadê os diálogos de outrora quando os governadores e seus vices mantinham encontros constantes, recebiam as lideranças municipais numa relação muito mais aberta.

Já através do Recuperar, Moisés joga no colo dos municípios e associações a responsabilidade que é sua, de arrumar e fazer a manutenção das rodovias estaduais. Além disso, destacou que repassou mais recursos que os outros governos para os Hospitais filantrópicos, porém, acontece que ao mesmo tempo em que criou um modelo justo de distribuição de recursos tendo como base a produtividade, por outro lado, tirou a garantia de que essas entidades receberiam anualmente os repasses provenientes do Fundo Social.

O fato, é que desde que Moisés derrubou a lei, não há qualquer segurança a esses hospitais. É por isso que é difícil aceitar o discurso de que temos um governo municipalista. Atendimento aos municípios, bem ou mal, sempre existiu, ninguém está inventando a roda, mas, como um governador conhecerá as reais demandas municipais se ainda viaja muito pouco pelo Estado?

Garcia quer o pacto

O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), defendeu o novo Pacto Federativo em seu discurso ontem no Congresso dos Prefeitos, organizado pela Fecam em São José. Ele destacou que a grande tarefa do parlamento é ajudar o governo, a sociedade e Santa Catarina, dando um recado claro, de que não apenas carimbando e sancionando projetos do Executivo. “Nós temos que melhorá-los, modificá-los quando necessário e rejeitá-los quando não são bons. O governo tem a sua visão. Nós, da Alesc, temos que captar o sentimento geral da sociedade, interpretá-los e decidir no parlamento, de forma democrática o que é o melhor para o estado. A democracia é bonita por isso”, afirmou Garcia.

Premiação

O ex-deputado estadual, Cesar Valduga (PCdoB), está concorrendo ao Prêmio Viva – Pela Vida de Todas as Mulheres. Ele é um dos finalistas. Em 2017 quando ainda tinha mandato, Valduga apresentou um projeto de lei que penaliza empresas com sede no estado, que contratam ou veiculam propagandas que desrespeitem, rebaixem ou estimulem qualquer tipo de violência contra as mulheres. A premiação é promovida pela Revista de circulação nacional, Marie Claire e pelo Instituto Avon.

Tarifas de importação

Após a redução de tarifas na importação de medicamentos para tratamento de câncer e Aids, o governo zerou também as alíquotas de importação de 498 bens de capital e 34 bens de informática e telecomunicações na última semana. Segundo o diretor comercial da Ativo Soluções em Comércio Exterior, Aron Flemming Brito, essa medida temporária realizada pelo Ministério da Economia contribui com o barateamento e facilitação do acesso dos brasileiros a produtos vindos do exterior. “Como máquinas que produzem medicamentos e equipamentos médicos para exame e cirurgias, além de guindastes, tratores de infraestrutura e robôs industriais. Nos produtos de informática, impressoras e máquinas automáticas para processamento de dados também estão inclusas”, afirmou.

Fonplata para Criciúma

Foi aprovado ontem no Plenário do Senado, um projeto de resolução que autoriza o município de Criciúma, a contratar empréstimo externo de US$ 17,2 milhões, cerca de R$ 714 milhões. O empréstimo será feito junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), e servirá para financiar parcialmente o Projeto de Transporte e Mobilidade Urbana do município. Entre as obras previstas no projeto, está a duplicação da principal avenida do bairro São Luiz e a revitalização de vias municipais. O dinheiro será liberado entre 2019 e 2022 e poderá ser pago em 180 meses.

Saúde em Joinville

A Secretaria de Saúde de Joinville apresentou ontem a prestação de contas do segundo quadrimestre deste ano. Até o mês passado, foram destinados à saúde R$ 461,7 milhões, 11% a mais que no mesmo período de 2018. Desse valor, 65% foi usado em atendimento de média e alta complexidade. A segunda maior fatia é a destinada à atenção básica, com 23% das despesas, sendo que entram principalmente os postos de saúde. O município registra atualmente 34,20% dos recursos de impostos aplicados em saúde.

Despesa per capita

A despesa média em saúde por habitante em Joinville entre janeiro e agosto deste ano, foi de R$ 791, um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Os gastos gerais com remédios foram de R$ 8,9 milhões, sendo que os que mais são distribuídos pela Secretaria de Saúde são direcionados ao tratamento de hipertensão, diabetes, colesterol e depressão, além de anticoagulantes.

Quem mente?

Em resposta a um pedido de informação apresentado pelo deputado estadual, João Amin (Progressistas), sobre as obras que estão paradas em Santa Catarina, o Tribunal de Contas afirmou que atualmente são 43, enquanto que a Secretaria de Estado da Infraestrutura informou que apenas cinco. “Quem está falando a verdade? Quem está errando? Quem está mentindo?”, questionou Amin, que teve o apoio de Milton Hobus (PSD) que concordou e perguntou pela ligação entre Rio do Sul e Presidente Getúlio.

Obras paradas

O deputado estadual, João Amin (Progressistas), informou que as obras paradas indicadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura são a pavimentação da ligação entre Ouro e Jaborá; a recuperação da rodovia da Glória à Costa do Encanto; ligação entre Celso Ramos e Anita Garibaldi; recuperação da ponte na rodovia Nereu Ramos, em Jacinto Machado; e o lote 19, da ligação entre Araquari e Balneário Barra do Sul.

Imigrantes em Chapecó

Atendendo ao requerimento da vereadora Marcilei Vignatti (PT), a Câmara de Vereadores de Chapecó recebeu ontem, o Coordenador do Imigrantes, Nahum Saint Julien. Ele destacou que Chapecó é um dos principais locais de imigração em Santa Catarina, em virtude da oferta de trabalho nas agroindústrias, porém, alertou que as pessoas que vivem no município enfrentam algumas dificuldades. “Hoje, os maiores problemas que enfrentamos são questões relacionadas à vulnerabilidade social. Há carência de emprego, alimentação e moradia”, afirmou. A estimativa é de que, dos mais de 6 mil imigrantes que vivem no município, aproximadamente um sexto não está empregado. Ele solicitou o apoio para a criação de um lugar que abrigue as pessoas que chegam de outros países, além da intermediação junto a Polícia Federal para que o atendimento seja mais ágil.

Na coluna exclusiva dos assinantes

 

– Questionada discrepância entre arrecadação dos municípios e do Estado;

 

– Empresário promete entregar dossiê para a PF envolvendo empresários, doleiros e políticos de SC;

 

– O plano B de Buligon para a eleição em Chapecó;

 

– Vampiro nega disputa interna

 

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