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Carlos Moisés da Silva (PSL) a partir da tarde de hoje será novamente o governador de Santa Catarina. Não é preciso ter bola de cristal para saber o óbvio, tanto que venho dizendo há dias que o seu retorno está consolidado e, ficou mais evidente com a decisão do Tribunal de Justiça em relação ao aumento concedido aos procuradores, a chamada verba de equivalência.

Moisés volta com o grande desafio de fazer um governo diferente, que realmente gere resultados à população catarinense. Para isso terá que abrir o diálogo com a Assembleia Legislativa e não há nada de errado nisso. Não há espaço na política para os rançosos, relações se constrói e isso faz parte do processo, pois ninguém governa só.

Todas essas movimentações que virão nos próximos dias informarei a vocês, caros leitores. Vale lembrar que desde o início deste governo fui um crítico ferrenho ao que defino como uma das piores gestões que Santa Catarina já teve. Moisés se mostrou desarticulado, arrogante, cercado de bajuladores que não tinham a competência e nem a coragem para lhe dizer que o caminho que seguia estava errado. Ouso a dizer que essas pessoas fizeram muito mal a Moisés, pois o deixaram seguir no erro o aplaudindo de camarote.

Não sou adepto a chapa branca a exemplo de gente que se submeteu a tal papel, contando com alguma benesse futura. Penso que só faltou hastear uma bandeira com o rosto de Moisés com a frase “é inocente”. Isso não, caros leitores, isso não é honesto. Enquanto Moisés errar, não cansarei de apontar, assim como se acertar, merecerá o mesmo espaço usado para a crítica, isso sim é jornalismo sério.

É importante lembrar que durante o processo de impeachment defendi com convicção o afastamento de Moisés, por entender que houve crime de responsabilidade. O aumento teria que ter passado pela autorização da Assembleia Legislativa, ponto, agora, se o judiciário entende que não, decisão judicial se cumpre e ponto final. Que o governador afastado retome com competência o comando do Estado que mais do que nunca carece de gestão.

 

Sessão

Está confirmada para a manhã de hoje no Plenário da Assembleia Legislativa, a sessão de julgamento do governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL) no caso do reajuste salarial dos procuradores do Estado. A sessão começará a partir das 9h. No fim da tarde de ontem, o presidente do Tribunal Especial de Julgamento, desembargador Ricardo Roesler, indeferiu o pedido de suspensão da sessão feito pelo defensor público Ralf Zimmer Junior, autor da denúncia que resultou na instauração do processo de impeachment contra Moisés. O experiente advogado Péricles Prade é quem falará em nome da acusação.

 

Debate

Hoje às 11h, mais um debate do SCemPauta. Maria Helena, Adelor Lessa, Ananias Cipriano e eu, Marcelo Lula, debateremos o julgamento do impeachment contra o governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), além das demais pautas de interesse de Santa Catarina. Acesse: www.scempauta.com.br

 

Apoio do MDB

A executiva estadual do MDB se reunirá de forma remota na próxima segunda-feira, para discutir o posicionamento do partido em relação ao governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). As especulações correm nos bastidores, porém, a conversa servirá para definir se o partido atenderá aos apelos de Moisés para compor a base governista na Assembleia Legislativa. Não há dúvida que um apoio do MDB dará uma musculatura considerável e, sendo casada com outros partidos que conversam com Moisés, poderá dar a ele uma tranquilidade a qual nunca teve no parlamento. Os deputados estaduais entendem que a decisão cabe apenas à bancada tomar.

 

Pinho Moreira é contra

O ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) se manifestará contrário a aproximação de seu partido com o governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). Ele entende que fazer parte do atual governo atrapalha o projeto emedebista para 2022. Para o ex-governador o partido precisará ter candidato, caso contrário, sofrerá um grande prejuízo político. Já quanto a Moisés, defende que o que for bom para Santa Catarina que seja aprovado.

 

Procon notifica a Celesc

Após informação de que a Celesc fará cobrança retroativa aos consumidores em relação à tarifa de energia elétrica, o Procon de Florianópolis notificou a empresa para que seja esclarecida a forma que a cobrança será realizada. A autorização do reajuste de valor ocorreu após o Tribunal Regional da 4ª Região ter suspendido a liminar da Justiça Federal que suspendia o aumento. Além do esclarecimento, o Procon também solicitou que os consumidores tenham a possibilidade de parcelar o valor reajustado, a fim de evitar inadimplências e endividamentos. O diretor Fernando Fernandes, ressalta a importância de a Celesc manter a transparência em relação aos valores cobrados.

 

Homenagem de Bolsonaro

Não há mais dúvida alguma de que o senador Jorginho Mello (PL) é a liderança catarinense mais próxima do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Durante a entrevista exclusiva que me concedeu no início do mês no Palácio do Planalto, Bolsonaro espontaneamente mencionou o nome de Jorginho por pelo menos três vezes, exaltando o autor do Pronampe. Ontem, o presidente fez uma homenagem ao senador pela criação do Programa Nacional de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Pronampe). O gesto aconteceu durante a cerimônia de lançamento do Codex e do Super.br, projetos que buscam facilitar o acesso do cidadão aos serviços da esfera federal.

 

A homenagem

“Nós vamos terminar o ano, no mês de dezembro, com muito mais gente empregada do que em dezembro do ano passado. E isso atravessando uma pandemia. Devemos o resultado a muitas pessoas que trabalham neste sentido no Executivo e no legislativo. E eu quero citar aqui, o senador Jorginho Mello, que foi o autor do Pronampe, que realmente, aí sim, um projeto que foi encampado pela economia. De modo que foram salvas pequenas e microempresas e milhões e milhões de empregos. Então, Jorginho, a maior glória que nós temos nesse momento e todos nós do executivo rendemos homenagens a vossa excelência nesse momento, é essa tua ideia genial de apresentar no Senado o Pronampe. Sim, você foi aquele homem que salvou milhões de empregos no Brasil e eu peço uma salva de palmas para o Jorginho aí”, disse o presidente.

 

Boa prática

O prefeito de Chapecó Luciano Buligon (PSL) assinou a Lei Complementar declarando área de interesse público e, autorizando a execução de projeto especial destinado à implantação de um Complexo Turístico de Multipropriedade no município. Trata-se de investimento superior a R$ 1 bilhão em um complexo turístico que também pertencerá a Fernando Marcondes de Mattos, dono de um dos maiores resorts da América Latina, o Costão do Santinho. Importante o ato de Buligon, ajudando a destravar uma iniciativa que deve gerar emprego e renda para a capital do Oeste.

 

Má prática

Ao apagar das luzes de seu governo, faltando um pouco mais de 30 dias para encerrar o mandato, o prefeito de Chapecó Luciano Buligon (PSL) deu um presente a um candidato que não se elegeu para a Câmara de Vereadores. Orides Antunes, também conhecido como, Orides Motoboy, que disputou o pleito pelo partido de Buligon, foi nomeado como consultor administrativo e irá receber R$ 6.496,82 de salário. O que chama a atenção é que Orides trabalha como motoboy e não tem experiência em consultoria. O assunto tem gerado inúmeras críticas entre a população.

 

Entrevistas com candidatos

Ontem entrevistei os candidatos a prefeito de Blumenau e Joinville. A exceção foi o prefeito blumenauense, Mário Hildebrandt (Podemos), que alegou um problema de saúde e não concedeu a entrevista que estava agendada para as 13h. Logo após, as 14h, foi a vez do ex-prefeito João Paulo Kleinübing (DEM). Após os entrevistados foram os candidatos à Prefeitura de Joinville. O primeiro foi Darci de Matos (PSD), seguido de Adriano da Silva (Novo). Confira como foram as entrevistas que duraram cerca de 30 minutos cada.

ENTREVISTA – JOÃO PAULO KLEINUBING (DEM)

ENTREVISTA – DARCI DE MATOS (PSD)

ENTREVISTA – ADRIANO SILVA (NOVO)

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